A arrecadação financeira dos sindicatos – patronais e de empregados – despencou no Brasil em 2019 ainda mais. As entidades já haviam sentido o baque após a reforma trabalhista acabar com a obrigatoriedade do imposto sindical, ainda em 2017. No ano passado, o governo de Jair Bolsonaro tentou proibir, por medida provisória, o desconto da contribuição sindical da folha de pagamento. E as receitas diminuíram ainda mais.
Dados da Secretaria do Trabalho, ligada ao Ministério da Economia, confirmam que de 2017 para 2019, a arrecadação dos sindicatos caiu 96%, passando de R$ 2 bilhões para R$ 88,2 milhões (resultado parcial de 11 meses), assinala o Jornal Gazeta do Povo.
Em 2017, os valores pelos sindicatos, com imposto e contribuição, somaram cerca de R$ 2 bilhões. A reforma trabalhista entrou em vigor no final daquele ano e seus efeitos foram sentidos em 2018, quando a arrecadação despencou 86%, passando para R$ 282,9 milhões.
Através das redes sociais, o deputado autor do fim do imposto sindical, Paulo Eduardo Martins, comentou os números e enalteceu o trabalho do ex-deputado Rogério Marinho, relator da Reforma.
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