Carlos Bolsonaro mostrou mais cedo, no Twitter, registros de chamadas da portaria de seu condomínio para a casa de Ronnie Lessa, rebatendo a versão apresentada pelo porteiro, segundo depoimento divulgado ontem pelo Jornal Nacional.
O vereador foi então cobrado a reproduzir também os áudios que aparecem no arquivo com ligações da portaria para a sua casa e a de seu pai. E, claro, não há nada de relevante neles.
Diante de todo factóide, a promotora Simone Sibilio afirmou hoje que o porteiro do condomínio de Jair Bolsonaro mentiu, ao dizer, em depoimento, que um dos suspeitos de matar Marielle Franco pediu para ir à casa do presidente, no Rio, no dia do crime.
Em entrevista à imprensa no Ministério Público do Rio de Janeiro, que investiga o assassinato, Sibilio disse que teve acesso à planilha da portaria e às gravações do interfone.
“Todas as pessoas que prestam falso testemunho podem ser processadas”, disse a promotora, ressalvando que o porteiro pode ter se equivocado.
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