Em junho, logo após a divulgação de mensagens roubadas da força-tarefa da Lava Jato, o Instituto Anjos da Liberdade — suspeito de ligação com o PCC e o Comando Vermelho — tentou afastar Sergio Moro do Ministério da Justiça.
A ONG protocolou uma representação na PGR apontando que, pela proximidade que teve com o Ministério Público como juiz, o hoje ministro poderia obstruir investigações da Polícia Federal sobre a conduta dos procuradores de Curitiba.
A representação, enviada a Raquel Dodge, não foi para a frente na PGR. O pedido foi enviado para o MP de primeira instância. E lá, o caminho deve ser a lata de lixo.
Primeiro, porque Moro não interfere no trabalho do CNMP; e segundo, porque a PF, obviamente, não investiga o trabalho dos procuradores, mas sim os invasores de seus celulares.
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