Mesmo sem aumentos previstos nas refinarias, observa-se aumentos pontuais em alguns estados após o barril de petróleo ter passado dos US$ 70 por conta dos ataques terroristas a instalações da Saudi Aramco, na Arábia Saudita, no fim de semana.
É importante ressaltar que a Petrobras decidiu por acompanhar a variação do mercado nos próximos dias e não fazer um ajuste de forma imediata.
A cotação do petróleo disparou 20% nos mercados internacionais depois dos atentados, que fizeram a produção de 5,7 milhões de barris de petróleo por dia fosse interrompida na Arábia Saudita. O volume representa 6% do consumo diário do combustível no mundo e 50% da produção local. Na segunda-feira, o barril do tipo Brent chegou a US$ 71,95 no começo da sessão, um avanço de 19,5%, maior alta intradiária desde 1991, durante a Guerra do Golfo. No fechamento, contudo, a valorização ficou em 14,6%, cotado em US$ 69,02.
A petroleira brasileira tem evitado repassar a volatilidade dos preços internacionais do petróleo para os combustíveis. Do início de agosto até agora, a empresa fez apenas três ajustes no diesel e quatro na gasolina. “O momento é de esperar a poeira baixar, para ver o nível de preço que o barril vai ficar. É preciso avaliar a retomada da Arábia Saudita, o efeito das entradas de estoques dos EUA e de outros países produtores”, disse.
Publicado em: Política