Apesar da ameaça, Ciro declarou na entrevista que não vê Bolsonaro como uma ameaça à democracia, mas sim como um “um destruidor das tradições republicanas do país”. Ciro também cobrou posicionamentos do presidente sobre declarações polêmicas de seu filho, Carlos Bolsonaro.
“Estou pedindo que o Bolsonaro fale claramente sobre isso, porque esse menininho [Carlos] é um percevejo, é irrelevante”, diz. “Agora, se é isso que pensa o Bolsonaro, a gente precisa dizer com clareza para ele que a imoralidade do PT nos divide, a agenda de costumes tosca nos divide, mas na defesa da democracia nós vamos tocar fogo na rua, fique seu Bolsonaro sabendo. Ele que não avance na direção disso, porque a minha geração sabe o que custou retomar a democracia e ele se elegeu por conta de democracia”.
E para não surpresa de todos, Ciro ainda afirmou já estar em campanha para 2022.
É um eterno derrotado.
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