A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, prorrogou por mais um ano o grupo de trabalho da força-tarefa da Lava-Jato no Paraná. A portaria com a decisão será submetida ao Conselho Superior do Ministério Público Federal (CSMPF). Esta é a quinta vez que os trabalho da operação no Ministério Público Federal do Paraná são prorrogados.
As força-tarefa foi criada em 2014, após as primeiras diligências envolvendo suspeitas de desvios na Petrobras. Atualmente, o grupo está no centro de um escândalo, em que conversas vazadas do aplicativo Telegram revelam o comportamento controverso de procuradores, principalmente do coordenador do grupo, Deltan Dallagnol, e do ministro da Justiça, Sérgio Moro, ex-juiz da 13ª Vara Federal de Curitiba.
Atualmente, 15 procuradores, 19 servidores e 26 estagiários integram o grupo. Dados da Secretaria-Geral do MPU revelam que o custo mensal da força-tarefa é de R$ 112,2 mil com os pagamentos. Por ano, considerando todos os encargos, o acumulado chega a R$ 1,4 milhão.
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