O marido do deputado do PSOL, Glenn Greenwald, parece gostar de escorregar na maionese, pois o ex-juiz Sergio Moro não usou o dinheiro (R$ 38 mil) da 13ª Vara para bancar um vídeo contra a corrupção, mas poderia.
O procurador Hélio Telho foi ao Twitter explicar como as varas criminais destinam recursos oriundos de penas pecuniárias.
“Os pedidos de recursos e os respectivos projetos são dirigidos ao juiz da vara criminal que os arrecadou. O juiz avalia a pertinência do pedido e sua adequação às normas do CNJ e decide se autoriza ou não”, escreveu.
Escorregando na maionese, a Band voltou a beber no arquivo ilegal do Intercept e divulgou trecho de suposta conversa, ocorrida em 2016, entre Deltan Dallagnol e Sergio Moro.
O coordenador da Lava Jato encabeçava a campanha das ’10 Medidas Contra a Corrupção’ e perguntou a Sergio Moro se a 13ª Vara teria recursos para bancar um vídeo “contra a corrupção”.
Em nota, o atual ministro da Justiça disse que “jamais liberou qualquer verba ao Ministério Público para custear a campanha publicitária sobre as Dez Medidas Contra a Corrupção”.
O vídeo foi de fato produzido e está disponível na internet. Tudo indica, porém, que foi bancado pelas associações do Ministério Público, como mostram os créditos finais.
Veja o vídeo:
Publicado em: Política