Os debates inflamados e repetitivos, muito das vezes histéricos e sem poder de convencimento, vem perdendo espaço para uma nova forma de fazer oposição. Já se consegue ver isso nas Regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste, grande parte da Região Norte e nas capitais do Nordeste: Recife e Salvador.
O discurso do contra tudo e do quanto pior melhor ficou apenas na cabeça dos políticos atrasados, que não conseguem apresentar nenhuma fórmula salvadora, apenas se pautam no jogo pelo poder e assim vir as práticas mais maléficas para o desenvolvimento econômico, a geração de emprego e renda e a perspectiva real de melhorias aos excluídos.
Vale lembrar se da postura do deputado e presidente da Assembléia Legislativa do Maranhão, Othelino Neto, que deu uma nova roupagem ao andamento dos trabalhos legislativos, cujo respeito aos 42 deputados, com voz e vez para tecer suas idéias, vem fazendo a diferença, principalmente no que tange os princípios democráticos e republicanos.
E nessa nova visão esquerdista, que deputados como Tabata, Gil Cutrim e outros do PSB e do PDT, vislumbraram fazer uma oposição responsável e não a da tirania dos anos 80 e 90, que não cabe mais e sequer é aceita pela maioria dos brasileiros.
No Sul, Sudeste e Centro-Oeste, a deputada pedetista Tabata Amaral virou um símbolo ao rejeitar as falácias da esquerda contra a reforma da Previdência, pois não concorda com a meta oposicionista, que apenas a de prejudicar o governo para retomar o poder.
Na verdade, não é coincidência que os partidos de esquerda tenham saído tão queimados do debate. PT, PSOL, PCdoB e Rede votaram unanimemente contra a reforma. No PSB e no PDT, porém, os parlamentares rebeldes que votaram a favor chegaram a um terço do total.
Por isso, a deputada paulista Tabata Amaral (PDT) virou um símbolo para eles, com isso ela se apresenta como a líder de uma nova esquerda, avessa ao clima polarizado que tomou conta do debate político.
“Muitas vezes, consensos sobre pautas complexas não são construídos de baixo para cima, e cartilhas antigas se sobrepõem aos estudos e evidências. Quando algum membro decide tomar uma decisão que considere responsável e fiel ao que acredita ser importante para o país, há perseguição política. Ofensas, ataques à honra e outras tentativas de ferir a imagem tomam o lugar do diálogo. Exatamente o que vivo agora.”, disse Tabata.
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