Após a Folha de São Paulo embarcar nos devaneios do americano marido de um deputado do PSOL, insinuou que o delator Leo Pinheiro, empreiteiro da OAS, teria sido coagido pelos promotores da Lava Jato para mudar seu depoimento sobre o tríplex e o sítio de Atibaia, Leo Pinheiro, com isso, enviou uma carta ao jornal paulista dizendo: “Não sou mentiroso nem vítima de coação alguma”
Em sua carta, Leo Pinheiro diz a Folha que sua confissão foi corroborada por uma montanha de provas, colhidas antes de seu depoimento avassalador sobre o chefe da ORCRIM: “O material que comprova a minha fala está no processo do tríplex e foi todo apreendido pela Operação Lava Jato na minha residência, na sede da empresa OAS, na residência do ex-presidente Lula, na sede do Instituto Lula e na sede do Bancoop, o que quer dizer que não há como eu, Léo Pinheiro, ter apresentado versões distintas, já que o material probatório é bem anterior à decretação da minha prisão em novembro de 2014.
O dono da OAS disse, ainda, que a propina ofertada pela empreiteira para o PT foi avalizada por Lula, e que foi fruto de contratos de sua empresa com a Petrobras, além de afirmar que descontou dessa propina os valores pagos a Lula no triplex e no sítio de Atibaia.
“Afirmei ainda que os valores gastos pela OAS foram devidamente contabilizados e descontados da propina devida pela empresa ao Partido dos Trabalhadores em obras da Petrobras, tudo com anuência do seu maior líder partidário. A conta corrente com o PT chegou a aproximadamente R$ 80 milhões, por isso havia um obrigatório encontro de contas com o sr. João Vaccari.
Leo Pinheiro disse, também, que o seu interrogatório foi confirmado por provas robustas que o Poder Judiciário, em três instâncias, entendeu como material probatório consistente para condenação de todos os envolvidos.
Diante de tudo que consta em sua carta à Folha de São Paulo, vale questionar: Quem é o mentiroso diante de tantas provas robustas?
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