Com certeza é um disparate achar que dois ou três governadores poderiam impedir a votação da Reforma da Previdência, principalmente sabendo que esses governadores sabem da necessidade desse ajuste, ainda mais tendo o conhecimento dos desajustes de seus fundos previdenciários como é o caso do Rio Grande do Norte (a pior situação), a Bahia e o Maranhão, com situações semelhantes.
Por outro lado, esses governadores não possuem as maiores bancadas no Congresso Nacional, coisa que não influencia em nada a aprovação da reforma, ficando essa incumbência exatamente aos governadores que são favoráveis a reforma e que seus estados possuem as maiores bancadas na Câmara dos Deputados.
A confusão, por sua vez, está exatamente na criação de proposições idiotas do Centrão e da oposição, que parecem não querer o crescimento econômico e muito menos a geração de emprego e renda no Brasil.
Por outro lado, é certo afirmar que toda reforma tem seus sacrifícios das mais diversas áreas de atuação… Pelo visto são exatamente os congressistas que não querem perder suas aposentadorias especiais e usam de aposentadorias rurais para encobrir suas intenções.
Contudo, o governador Flávio Dino, dentro do seu pensamento ideológico, ser contra a Reforma da Previdência não tem nada a ver.
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Sim, ele não tem bancada e representa 1/27 dos governadores, entretanto, é o que tem demonstrado e atiçado mais a oposição para votar contra. Praticamente toda sua bancada federal e senadores fazem tudo para atrapalhar a previdência. Ou seja, ele tem um efeito multiplicador nesse processo. Como os demais não se posicionaram tão abertamente, ele (e o da bahia) fica com o ônus de instigar pelo fracasso da reforma. Agora, fora isso, é o que ele diz. Sua pequenez é incontestável.