Os recursos que viabilizaram a instalação do Sistema de Abastecimento de água que já está servindo a população indígena de seis aldeias, no município de Jenipapo dos Vieiras, são oriundos de emenda parlamentar do deputado federal Hildo Rocha. Composto por poço artesiano de 250 metros de profundidade, caixa com capacidade para 30 mil litros de água e seis mil metros de rede de distribuição, o empreendimento foi construído pela Secretaria Especial de Saúde Indígena (SESAI), órgão vinculado ao Ministério da Saúde.
Dever cumprido
O Secretário Nacional de Saúde Indígena, Marco Antonio Toccolini, disse que o projeto para construir esse Sistema de Abastecimento de Água estava pronto há mais de quatro anos, porém a falta de dotação orçamentária impedia a execução da obra. A ação do deputado Hildo Rocha reverteu a situação.
“Hildo Rocha se esforçou e conseguiu resolver o problema, cumpriu com o seu compromisso. Graças a essa ação conseguimos levar água de qualidade para seis aldeias de Jenipapo dos Vieiras. Agradeço e desejo que o deputado Hildo Rocha continue trabalhando para melhorar a vida da população indígena e também a população não indígena. Entregando agora essa obra tenho a sensação do dever cumprido”, destacou Toccolini.
A transformação da realidade
O relato do vice-cacique da Aldeia Planalto, Josimar Mariano Guajajara, traduz com exatidão a transformação ocorrida nas comunidades beneficiadas pelo trabalho de Hildo Rocha. De acordo com o líder indígena, o sofrimento por falta de água era imenso. Josimar ressaltou que muitas vezes ele tinha que tomar banho com apenas um litro de água. Agora, a comunidade dispõe de sistema que fornece 30 mil litros de água por hora.
“A gente tomava banho só uma vez. Na verdade banhar não, era só passar pano. Sofremos muito, eu andava oito quilômetros para conseguir água pra trazer para a aldeia. Até que um dia eu assisti o deputado discursando a respeito das ações de saneamento básico das comunidades indígenas. Aí eu comecei a me alegrar. Deu certo, hoje quando eu chego da roça posso tomar banho quantas vezes for preciso, graças a Deus”, declarou Josimar Guajajara.
“O deputado Hildo Rocha é um homem incansável, tem se esforçado muito para trazer recursos para o município de Jenipapo dos Vieiras. Estamos felizes por estarmos recebendo esse benefício”, afirmou a vice-prefeita, Clerismar Fernandes.
“Esse empreendimento foi totalmente financiado pelo Governo Federal. Eu fiz algumas emendas no Orçamento Geral da União para que a SESAI pudesse fazer essa importante obra que já beneficia centenas de indígenas que nunca tiveram direito a água de qualidade. Significa que estamos proporcionando melhoria na saúde dos nossos irmãos indígenas”, ressaltou o deputado Hildo Rocha.
Após encarar dois anos com fortes altas na conta de luz, os brasileiros terão um alívio em 2019, com reajustes bem abaixo das taxas de dois dígitos vistas em 2017 e 2018.
Neste ano, o preço da energia elétrica paga pelas residências deverá fechar com um aumento médio de 15% em relação a 2017 —ano em que a alta já havia sido de cerca de 14%.
Em 2019, a tarifa deverá ficar praticamente estável, com elevação média de 0,38%, segundo cálculo da TR Soluções, empresa de tecnologia especializada em tarifas de eletricidade, feito a pedido da Folha.
Há variações significativas entre as 38 distribuidoras analisadas pela companhia, uma vez que cada uma delas tem seus reajustes marcados para diferentes épocas do ano e são afetadas por distintos fatores que influem o cálculo, explica Helder Sousa, diretor da TR e responsável pelas projeções.
Na média, as distribuidoras do Nordeste terão a maior alta, de 3,09%, seguidas pelas do Centro-Oeste (2,13%) e do Sudeste (0,94%). No Sul e no Norte, a expectativa é de retração na conta, de -2,58% e -5,03%, respectivamente.
A consultoria Thymos Energia também projeta que os reajustes do próximo ano ficarão abaixo das taxas vistas em 2018, mas a projeção é menos otimista, segundo o consultor Anton Schwyter.
“Ainda não fechamos a análise [das projeções para 2019], mas deve ficar próximo à inflação medida pelo IPCA [Índice de Preços ao Consumidor Amplo], entre 5% e 6%. Ainda haverá muitos fatores pressionando para cima a tarifa no próximo ano”, diz.
Em 2018, a forte alta da conta de luz foi impactada principalmente pelo regime de chuvas fraco, que reduziu a capacidade de geração das usinas hidrelétricas, a principal fonte de energia do país.
Para compensar esse déficit hídrico, é preciso acionar mais usinas térmicas, movidas a óleo diesel ou gás natural, que são mais caras.
Normalmente, esse gasto extra é compensado pelas chamadas bandeiras tarifárias (adicionais na conta de luz, que variam de mês a mês).
No entanto, as condições hidrológicas foram tão ruins que as bandeiras não foram suficientes para cobrir as despesas, e as distribuidoras acabaram acumulando um rombo bilionário que foi repassado aos consumidores no reajuste anual das tarifas.
O resultado foi visto nos aumentos anunciados ao longo de 2018.
Alguns exemplos são: a Eletropaulo (região metropolitana de São Paulo) elevou a tarifa dos consumidores residenciais, de baixa tensão, em 15,14%; a Enel Rio (parte do Rio de Janeiro), em 21,46%; a Copel (Paraná), em 15,13%; e a Coelba (Bahia), em 17,27%.
A falta de chuvas continuará um problema, mas deverá afetar menos as tarifas definidas em 2019.
O déficit hídrico foi um pouco melhor ao longo de 2018, o que pressionará menos os próximos reajustes, diz Sousa, da TR Soluções.
Além disso, uma mudança no cálculo das bandeiras tarifárias, aplicada no fim de 2017, fez com que as distribuidoras tivessem receitas adicionais maiores ao longo de 2018, o que reduzirá o repasse no reajuste anual.
Outro importante fator que pressionará as tarifas para baixo em 2019 é o fim do pagamento de um empréstimo contraído pelas distribuidoras de luz em 2013 e 2014, segundo Sousa.
À época, mudanças regulatórias e decisões do então governo de Dilma Rousseff (PT) fizeram com que as companhias ficassem descontratadas, ou seja, com poucas usinas geradoras à sua disposição.
A solução foi comprar energia no chamado mercado de curto prazo —em que os preços variam mês a mês e, naqueles anos, estavam extremamente altos por causa da seca.
O resultado foi uma conta de aproximadamente R$ 50 bilhões para as distribuidoras e, consequentemente, para a conta de luz.
Para cobrir o rombo, as empresas contraíram dívidas que vêm sendo pagas nos últimos anos —e repassadas à tarifa do consumidor.
O pagamento deverá ser quitado entre 2019 e 2020, o que já deve aliviar a conta de luz no próximo ano.
Outro ponto favorável ao consumidor, principalmente das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, é o dólar mais baixo —o que alivia principalmente a tarifa da usina de Itaipu.
Ainda assim, os fatores que pressionam para cima a conta de luz ainda são muitos, como os diversos subsídios pagos pelos consumidores.
Esses encargos servem para custear programas sociais, geração de energia em regiões isoladas e descontos para agricultores, entre outros.
Em 2019, essa conta somará R$ 17,2 bilhões, segundo a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica).
A redução desses subsídios é uma das principais bandeiras de agentes e analistas do setor elétrico para reduzir a conta de luz dos consumidores. Um eventual corte nessa conta, porém, é polêmico, uma vez que setores beneficiados deverão resistir ao corte.
“É possível que a revisão dos subsídios impacte já os reajustes de 2019, principalmente aqueles agendados para o segundo semestre, caso se decida que o efeito será imediato. Mas isso vai depender de como essa discussão vai ocorrer”, afirma Sousa.
Em 1.º de janeiro, Jair Bolsonaro, o 38º presidente da República do Brasil, participa da cerimônia de posse que dá inicio ao primeiro de seus quatro anos de mandato. A expectativa do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), órgão ligado à defesa da Presidência, é de que até 500 mil pessoas participem do evento que ocorre na Esplanada dos Ministérios, em Brasília. O presidente deve chegar à Esplanada por volta das 14h30.
A Esplanada será bloqueada desde o início da madrugada de 31 de dezembro e será reaberta apenas na manhã de 2 de janeiro. Será proibida a entrada de pessoas com bebidas alcoólicas, garrafas, fogos de artifício, apontadores de laser, animais, bolsas, mochilas, máscaras, produtos inflamáveis, armas de fogo, objetos cortantes, drones e até carrinhos de bebê. Haverá revista manual e detector de metais para entrar na cerimônia.
O trajeto
Jair Bolsonaro deve sair por volta das 14h da Granja do Torto, uma das residências oficiais da Presidência, com destino à Catedral Metropolitana de Brasília, um dos marcos arquitetônicos da cidade, localizada na Esplanada. Ali, Bolsonaro encontrará o vice-presidente eleito, general Hamilton Mourão, e em carros separados seguirão ao Congresso Nacional. Diferente de outras posses, não haverá cerimônia religiosa na Catedral.
Em um cortejo que deve durar 15 minutos, Bolsonaro, acompanhado de sua esposa Michelle Bolsonaro, e Mourão, também acompanhado pela esposa, Paula Mourão, serão recebidos pelo presidente do Congresso e do Senado, Eunício de Oliveira (MDB-CE) e pelo presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ).
Na Casa, também estará presente o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Dias Toffoli, e a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, além de outros líderes políticos. Haverá uma sessão solene no Plenário da Câmara, fechada para convidados, conduzida por Eunício, que deve discursar após o presidente eleito. O Hino Nacional será executado pela Banda dos Fuzileiros Navais, e então o presidente e o vice-presidente serão considerados empossados.
Após essa cerimônia, Bolsonaro desfilará em direção ao Palácio do Planalto, trajeto que contará com a tradição de 21 tiros de canhão e desfile das tropas do Exército Brasileiro. Ao subir a rampa do Palácio, Bolsonaro será recebido pelo presidente Michel Temer, que entregará a faixa presidencial ao novo presidente. A cerimônia se encerra com um discurso público de Bolsonaro, que também deve empossar seus ministros e posar para a foto oficial.
Para finalizar, um coquetel ocorrerá no Palácio do Itamaraty com a presença de aproximadamente 2.500 convidados, entre eles autoridades nacionais e internacionais.
Convidados
Cerca de 60 delegações estrangeiras são esperadas na posse. Uma delas é a dos Estados Unidos, chefiada pelo secretário de Estado Mike Pompeo. Apesar da aproximação com o país, nem o presidente Donald Trump nem o vice-presidente, Mike Pence, participarão do evento.
Por razão disso, o primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, seria um dos destaques presentes na posse. O premiê deve vir ao Brasil para se reunir com Bolsonaro no Rio de Janeiro antes da cerimônia, e havia confirmado presença no evento, mas por conflitos internos não ficará até o dia 1 no país. É a primeira vez que um premiê de Israel vem ao Brasil em viagem oficial.
‘Desconvites’
Enquanto Bolsonaro consolida laços com alguns países, três chefes de Estado foram proibidos de comparecer à posse: Venezuela, Cuba e Nicarágua. Criou-se polêmica em relação aos convites para os presidentes da Venezuela, Nicolás Maduro, e de Cuba, Miguel Díaz-Canel.
Em 16 de dezembro, Bolsonaro publicou em sua conta no Twitter que “regimes que violam as liberdades de seus povos e atuam abertamente contra o futuro governo do Brasil por afinidade ideológica com o grupo derrotado nas eleições, não estarão na posse presidencial em 2019”.
O tuíte gerou a reação do chanceler venezuelano Jorge Arreaza, que publicou na mesma rede social fotos do convite da embaixada brasileira a Maduro, reforçando que o presidente venezuelano “jamais considerou assistir à posse de um governo como o de Bolsonaro”.
O futuro chanceler brasileiro, Ernesto Araújo, veio a público explicar que o Itamaraty recomendou o convite a todos os chefes de Estado, assim sendo enviado o comunicado, mas que posteriormente a equipe de Bolsonaro julgou adequado desconvidar os líderes venezuelano e cubano.
A reportagem apurou que o presidente decidiu acatar o pedido feito pelo defensor público-geral federal em exercício, Jair Soares Júnior, que solicitou que o decreto de indulto fosse editado para este ano. A tendência do presidente é deixar de fora quem cometeu crimes contra a administração pública.
“Caso não seja editado decreto de indulto em 2018 este será o primeiro ano, desde a promulgação da Constituição Federal de 1988, em que não se concede indulto como política criminal que visa combater o encarceramento em massa”, escreveu Jair Soares Júnior em ofício encaminhado ao Palácio do Planalto nesta terça-feira (25/12).
Soares Júnior destacou que o Brasil possui a terceira maior população carcerária do mundo, sendo reconhecido pelo STF que o “sistema carcerário brasileiro vive um ‘estado de coisas inconstitucionais'”, o que na prática significou que o STF reconheceu um quadro insuportável e permanente de violação de direitos fundamentais a exigir intervenção do Poder Judiciário.
“Neste contexto, a Defensoria Pública da União entende que a não edição do decreto de indulto no presente ano agravará sobremaneira o estado de coisas inconstitucionais vivenciado no sistema carcerário, razão pela qual se faz necessária a edição de novo decreto de indulto antes de encerrado o ano de 2018, nos termos do Decreto nº 9.246, de 21 de dezembro de 2017”, pediu a DPU.
“Caso se entenda não haver conveniência e oportunidade de se manter o mesmo texto do decreto editado no ano de 2017, por se tratar de ato discricionário do presidente da República, a Defensoria Pública da União entende que deve ser editado novo decreto contemplando os sentenciados que atendam aos requisitos, excluindo-se apenas aqueles condenados por crimes contra a administração pública, tendo em vista a ação ajuizada pela Procuradoria-Geral da República no Supremo Tribunal Federal”, acrescentou o órgão.
De acordo com a DPU, os condenados por crimes contra a administração pública “se tratam de absoluta minoria se comparados com a grande massa de condenados e encarcerados que podem ser contemplados pelo indulto, como forma de política criminal”.
Gratidão foi o sentimento predominante na entrega do complexo da Deodoro que aconteceu no último sábado (22) em solenidade da qual participaram os Ministros Carlos Marun (Secretaria de Governo), e Sérgio Sá Leitão (Cultura); Kátia Bogéa, Presidente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), autarquia federal vinculada ao Ministério da Cultura, responsável pela execução do empreendimento; parlamentares federais e municipais e autoridades do executivo municipal e estadual.
Kátia Bogéa ressaltou o papel dos deputados federais e senadores do maranhão e também dos ministros que contribuíram para viabilizar o empreendimento. “Agradeço aos Ministros Sérgio Sá Leitão, e Carlos Marun. Agradeço aos senadores e aos deputados federais, em especial ao deputado Hildo Rocha. Quero dizer que você salvou o IPHAN, deputado. Eu nunca vou poder lhe agradecer o suficiente por tudo que você fez”, destacou Katia Bogéa.
Apoio do presidente Michel Temer
O Ministro Carlos Marun também destacou o empenho do deputado Hildo Rocha e ressaltou que a determinação do presidente Michel Temer foi decisiva para que o projeto recebesse os recursos necessários.
“O presidente determinou o remanejamento de R$ 1 bilhão de reais para que pudéssemos realizar investimentos em locais onde era possível concluir as obras até o final deste ano. Graças ao presidente Michel Temer hoje nós estamos vivendo esse momento tão especial. A presidente do IPHAN, a querida Kátia Bogéa, me procurou para incluir essa obra dentro da nossa programação, dias depois o deputado Hildo Rocha também me procurou no Palácio do Planalto com o mesmo pedido. Nós cumprimos a nossa parte, vocês cumpriram a de vocês. Assim, nós estamos celebrando, de mãos dadas, essa grande realização. É um grande presente de Natal para a cidade e seus moradores”, afirmou Marun.
“Este é um daqueles momentos que justificam toda a nossa dedicação, todo o nosso empenho para fazer o melhor pelo nosso país e pela cultura brasileira. Em toda a história do Brasil, o governo que mais investiu em requalificação e preservação do nosso patrimônio histórico foi o do presidente Temer, foram mais de um bilhão e duzentos milhões investidos em apenas dois anos”, enfatizou o Ministro da Cultura, Sérgio Sá Leitão
O prefeito de São Luís, Edivaldo Holanda Junior, durante seu pronunciamento agradeceu a atuação dos deputados federais do Maranhão em favor da obra.
Participaram do ato: os deputados federais Hildo Rocha, Juscelino Filho, Wewerton Rocha, André Fufuca, Luana Costa e Eliziane Gama; os vereadores de São Luís, Umbelino Júnior, Osmar Gomes, Pavão Filho e Dr. Gutemberg; o presidente da Academia Maranhense de Letras, Benedito Buzar, o superintendente do IPHAN no Maranhão e responsável pela obra, Maurício Itapary e o proprietário da construtora Ducol, Henry Duailibe que executou as obras. O governador Flávio Dino e o vice Carlos Brandão também prestigiaram a inauguração.
Uma demostração de fé e amor por Vitória do Mearim e pelo seu povo, transferindo o seu desejo de bem-estar coletivo e de preocupação com o desenvolvimento sustentável.
Devido às festividades alusivas ao Natal e Ano Novo, o prefeito Fábio Gentil decretou, nessa quinta-feira (20), ponto facultativo nos dias 24 e 31 de dezembro nas repartições municipais.
O decreto publicado no Diário Oficial foi fundamentado no art. 65, incisos VIII e XI, da Lei Orgânica do Município.
As datas, segundo o documento, representam o momento em que as famílias se reúnem em confraternização e renovam os votos de paz, amor esperança, onde muitos servidores descolam-se para outros municípios ou estados a fim de comemorar as datas festivas perto dos familiares.
O decreto, no entanto, não se aplica aos órgãos e entidades da administração direta e indireta que prestam serviços considerados essenciais que não podem sofrer solução de descontinuidade, a exemplo dos serviços de saúde.
O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Othelino Neto (PCdoB), fez um balanço das atividades do ano legislativo de 2018, na manhã desta sexta-feira (21), durante entrevistas, ao vivo, à TV Mirante e, em seguida, à Rádio Mirante AM.
Entrevistado pelos jornalistas Soares Júnior e Roberto Fernandes, no programa Bom Dia Mirante, Othelino disse que o ano de 2018, mesmo em meio às dificuldades, foi um ano bastante produtivo para a Assembleia Legislativa.
“Foi um ano realmente difícil, a começar pelo fato de que eu tive que suceder na presidência da Casa o saudoso deputado Humberto Coutinho. Foi uma missão difícil, pois ele foi um grande presidente, com uma representatividade muito grande no estado”, afirmou Othelino Neto.
Ele disse, ainda, que o Poder Legislativo fecha a atual legislatura com um saldo bastante positivo, a começar pelo fato de que a Assembleia do Maranhão foi a primeira no Brasil a extinguir o auxílio-moradia concedido aos deputados estaduais.
“Nós entendemos que, num momento de crise, como nós já estamos há alguns anos, era preciso que fizéssemos alguns cortes, inclusive em despesas da própria Assembleia. Neste sentido, os deputados, por unanimidade, resolveram extinguir o benefício, logo no início do ano, se antecipando a este movimento nacional que existe agora, para reduzir despesas que não são essenciais e que acabam onerando o erário”, frisou.
Tanto no programa Bom Dia Mirante, quanto no Ponto Final, na Rádio Mirante AM, Othelino respondeu a perguntas sobre a eleição da nova Mesa Diretora da Assembleia Legislativa, que deverá acontecer no dia 1º de fevereiro de 2019. Ele explicou que tem conversado sobre este assunto na agenda interna da Casa, e admitiu que existe um sentimento majoritário, perante os deputados eleitos, com relação à sua permanência na Presidência da Assembleia Legislativa.
“Este é um assunto que temos conversado e vamos conversar mais ainda durante o mês de janeiro, quando faremos as composições para o restante da Mesa Diretora. E, pelo que nós temos visto, a tendência é para que nós caminhemos para não haver disputa pela Mesa Diretora, tendo soluções consensuadas por todos os 42 deputados eleitos”, completou.
Othelino aproveitou as entrevistas para falar, também, sobre outros assuntos, dentre os quais a discussão acerca de emendas impositivas, pedidos de empréstimos feitos pelo Poder Executivo a instituições financeiras e sobre os projetos do pacote anticrise, encaminhados à Assembleia Legislativa pelo governador Flávio Dino.
Durante a entrevista ao programa Ponto Final, na Rádio Mirante, além de esclarecer questionamentos feitos pelo jornalista Roberto Fernandes, o deputado Othelino também respondeu a perguntas feitas por diversos ouvintes.
As obras foram entregues pelo Iphan e pela Prefeitura de São Luís; evento contou com a presença do prefeito Edivaldo Holanda Junior, da presidente do Iphan, Katia Bogea, dos ministros Sérgio Sá Leitão e Carlos Marun e do governador Flávio Dino
A entrega da primeira etapa das obras de requalificação da Rua Grande e de todo o Complexo Deodoro é para cidade um dos maiores investimentos na área do Centro
Momento muito esperado pela população de São Luís e um marco para a capital maranhense. A entrega da primeira etapa das obras de requalificação da Rua Grande e de todo o Complexo Deodoro, executadas pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e Prefeitura de São Luís, representa para cidade um dos maiores investimentos na área do Centro. As obras foram entregues como presente de Natal para a população de São Luís, na noite de sábado (22), pela presidente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), Kátia Bogea, prefeito Edivaldo Holanda Junior, os ministros Sérgio Sá Leitão (Cultura) e Carlos Marun (Secretaria de Governo), o governador do Maranhão Flávio Dino, e o superintendente do Iphan-MA, Maurício Itapary.
“É um dia histórico para a nossa cidade a entrega dessas obras de revitalização que por tanto tempo eram esperadas. Estamos diante de um novo Centro de São Luís, mais bonito, moderno e que valoriza a história da cidade e dos ludovicenses. É uma honra estar ao lado do Iphan dando como presente de Natal esse novo cartão-postal para que a população visite, aprecie, ame e preserve”, disse o prefeito Edivaldo, que estava acompanhado da primeira-dama Camila Holanda. O gestor agradeceu ainda a presença e o apoio de todas as autoridades e em especial da bancada maranhense na Câmara Federal.
Para a presidente do Iphan, Kátia Bogéa, esse é um momento de agradecimento. “Quero agradecer por esta realização significativa para a cidade de São Luís e para o Maranhão. Aqui está um espaço histórico revitalizado para a população. Foi uma obra executada com seriedade, com determinação e compromisso. Que os ludovicenses saibam amar esse lugar”, disse.
O projeto de revitalização do Complexo Deodoro-Rua Grande é o maior em investimento na capital na recuperação de patrimônio público. Os espaços ganharam nova reordenação das suas áreas públicas, nas quais as pessoas com deficiência, crianças, idosos e o pedestre de forma geral terão mais condições de tráfego e de interagir socialmente.
“Agradeço fazer parte desta celebração e momento simbólico. Um momento que justifica todos os esforços para concretização de ações que valorizem a cultura e a história de uma região. É uma obra fundamental para toda a humanidade, inclusive para o comércio e a economia com o retorno em investimentos, beneficiando a população”, avaliou o ministro da Cultura, Sérgio Sá Leitão, que no evento representou o presidente da República, Michel Temer.
O governador Flávio Dino pontuou o significado da obra para a cidade e a população. “Fazemos uma reverência a todos que contribuíram para a execução dessa obra. A Prefeitura e ao Governo Federal por essa realização, que reforça o ditado que diz que a união faz a força. O Complexo Deodoro e a Rua Grande são espaços que identificam a nossa cidade e essa entrega representa a restituição da memória histórica, literária e cultural para milhares de maranhenses, portanto, muito significativa. Nos sentimos felizes por este momento e que todos possam cuidar e preservar esse espaço, que seja um ponto de convergência e união”, ressaltou.
Na solenidade, os dois ministros, a presidente do Iphan, o prefeito e o governador descerraram a placa marcando a entrega do Complexo. O prefeito recebeu, ainda, placa de homenagem referente à obra, concedida pelo Sindicato das Indústrias da Construção Civil (Sinduscon-MA). O vice-governador Carlos Brandão, o vice-prefeito Júlio Pinheiro, além de secretários municipais e estaduais; os senadores eleitos Weverton Rocha e Eliziane Gama e o deputado federal Hildo Rocha; deputados estaduais, vereadores, demais autoridades políticas e o presidente da Academia Maranhense de Letras (AML), Benedito Buzar, também participaram do evento, bem como representantes da classe comercial e industrial e milhares de ludovicenses e também turistas que foram apreciar o novo espaço e a programação cultural que fez parte da inauguração.
Além das falas das autoridades, uma programação cultural especial marcou a entrega dos espaços. Em palco montado na Praça Panteon, apresentações de Fernando de Carvalho, Mano Borges, Coral São João e Trio 1 2 3, formado pelas cantoras Tássia Campos, Mila Camões e Camila Boueri, além de apresentação de Boi de Santa Fé, levando milhares de pessoas à praça. Durante todo o evento, a segurança estava a postos com efetivo da Guarda Municipal e da Polícia Militar.
NOVOS ESPAÇOS
A magnitude e beleza da nova Praça Panteon é percebida com os elementos arquitetônicos e paisagísticos que resultaram da requalificação urbanística. A praça teve todo o seu piso renovado com a colocação de pavimento em concreto lapidado. Na área central, granito, grama nos canteiros e caramanchões. O espaço conta também com novo mobiliário urbano (bancos e lixeiras) e luminárias mais eficazes, melhorando o sistema de iluminação pública do local. Enriquecem ainda mais a Praça Panteon os bustos de 18 nomes notáveis da literatura e arte maranhenses, que após 11 anos retornaram à área histórica totalmente restaurados.
Entregue à população também renovada e requalificada, a Praça Deodoro apresenta novo piso, banheiros públicos estruturados, bancos ornamentados com as históricas pedras lioz e designer diferenciado, espaços para a promoção de uma variedade de ações culturais e artísticas. Nos canteiros, ações de jardinagem deram vida às áreas. A iluminação pública foi toda renovada, e há, ainda, um centro que serve para equipes administrativas, Blitz Urbana e policiamento.
A Rua Grande, que aos poucos vai ganhando um novo desenho, teve concluídos os serviços das quatro primeiras quadras, nesta primeira etapa. A via é o maior centro comercial varejista da cidade, por onde transitam cerca de 100 mil pessoas diariamente em dias normais e até 150 mil em períodos festivos como o Natal. Com o projeto, o espaço deve atrair ainda mais consumidores.
As quatro quadras da Rua Grande entregues vão do trecho entre o Canto da Viração e a esquina da Travessa São Pantaleão. A área foi revitalizada com novo piso de bloquete intertravado; sistema de esgotamento sanitário, obras de drenagem profunda, instalação elétrica subterrânea, novo posteamento de iluminação pública e outros.
No conjunto de obras na via estão incluídos os serviços de drenagem fluvial, novos equipamentos urbanos, novo piso, elementos de acessibilidade, esgotamento sanitário e toda a fiação embutida. A Rua Grande ganha também sinalização viária e turística e nova rede de iluminação pública. Na obra executada pelo Iphan, coube à Prefeitura toda a logística e a estrutura operacional para a realização dos serviços, e agora, após obras, caberá à gestão municipal a manutenção do complexo.
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