Por que a gestão Flávio Dino não possui um plano para atrair investimentos?

Publicado em   14/dez/2018
por  Caio Hostilio

O discurso utilizado do governo Flávio Dino para o descompasso fiscal é sempre dizer que a situação se degringolou por conseqüência da situação econômica do Brasil, afirmando que houve uma diminuição do FPE – Fundo de Participação Estadual. Isso tem uma pequena parcela, porém não é o fator principal que levou o Maranhão para essa situação degradante como o estado com o maior número de miseráveis, com o pior Ideb, a perda da posição 16º entre os estados sobre o PIB, a piora do IDH, a insegurança, a falta de capacidade em gerir a saúde pública, o inchaço da Folha de Pagamento, além dos piores índices em todas as áreas de atuação do poder público.

O que se viu nesses quatro anos foi a falta de uma planejamento criterioso para atrair investimento, que por conseqüência traria o emprego e renda, além do aumento da receita estadual.

Viu-se ainda falta de planejamento em infraestrutura visando uma logística adequada e assim oferecer condições dignas de escoamento dos produtos de investidores atraídos.

Não se observou nenhum movimento de luta para conclusão da ferrovia Norte/Sul e, com isso, trazer recursos e pontos de trabalho em possíveis portos secos, como em Açailândia, onde se cruzam duas importantes ferrovias: Norte/Sul e a de Carajás.

Por outro lado, o Maranhão possui atrativos para o fomento do turismo, porém não se um planejamento para a indústria turística no Estado.

Portanto, as alternativas adotadas pela gestão Flávio Dino para resgatar a normalidade fiscal não coaduna com os princípios econômicos.

Que a excelente gestão do Espírito Santo sirva de exemplo.

E que passe a valorizar o setor de papel e celulose, que continua produzindo bons resultados, segundo a Indústria Brasileira de Árvores (Ibá), a produção de celulose no Brasil cresceu 7,8% no primeiro semestre de 2018 em relação ao mesmo período do ano passado, somando 10,4 milhões de toneladas. No segmento de papel, a produção foi de 5,1 milhões de toneladas no mesmo período, o que representa incremento de 0,6% desde 2017. Que deixe de valorizar apenas o grupo Mateus com irrisória alíquota, cujo resultado foi o fechamento de diversos empreendimentos varejistas, fato que elevou a o desemprego e o crescimento da miséria!!!

Não cabe mais gerir a coisa pública debruçado em cartilhas ultrapassadas que nunca deram certo, haja vista que o assistencialismo é algo para quem não quer produzir… O mundo globalizou e os grandes investidores só buscam lugares rentáveis e com mão de obra qualificada!!!

Ainda há tempo para mudar!!!

  Publicado em: Governo

Deixe uma resposta

Contatos

hostiliocaio@hotmail.com

Busca no Blog

Arquivos

Arquivos