Não é a quantidade de ministérios que trás a qualidade no serviço público. Nos últimos anos foi visto o crescimento da Esplanada dos Ministérios, de seus anexos e de seus puxadinhos espalhados por Brasília, para acomodar políticos, porém não se viu a melhoria em nada das políticas públicas, apenas a transformação da Esplanada num antro de corrupção e acomodação de cupinchas dos partidos aliados para fazer politiquices, conforme já havia falado na matéria “O bom gestor público é aquele que consegue enxugar a máquina…”, publica hoje (31). A qualidade do serviço público não está ligada diretamente a uma quantidade exacerbada de acomodações políticas, mas sim de técnicos bem colocados nos pontos cruciais para o bom andamento. Vale lembrar que essa foi uma das promessas de campanha de Jair Bolsonaro. Portanto, está cumprindo ao menos para aqueles que o elegeu acreditado nos seus feitos… Número de pastas sofre redução de quase 50%, hoje há 29 ministérios; a dúvida persiste se a pasta de Integração Nacional irá abrigar Cidades e Turismo
Estadão
Na reunião desta terça-feira, 30, a equipe do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) avaliou fusões em ministérios que podem chegar de 15 a 17 pastas. Atualmente, há 29 ministérios. Além do superministério de Economia, que englobará Fazenda, Planejamento e Indústria, Comércio Exterior e o da Agricultura, que juntará com o do Meio Ambiente, a Casa Civil também deverá se juntar a Secretaria de Governo, que será comandada pelo deputado federal Onuyx Lorenzoni (DEM-RS).
Ciência e Tecnologia, que terá como ministro o astronauta Marcos Pontes, será unido ao Ensino Superior. Também haverá a fusão do ministério da Infraestrutura com o de Transportes. Já o de Desenvolvimento Social unirá os Direitos Humanos e cogita-se mulher ligada a movimentos sociais para ocupar o cargo. Haverá ainda a fusão do ministério da Justiça com o da Segurança Pública, para onde se cogita o juiz federal Sérgio Moro.
Há uma dúvida em relação ao Ministério da Integração Nacional, se este deverá juntar o das Cidades e de Turismo. Permanecerão separados os ministérios da Defesa, Trabalho, Minas e Energia, Relações Exteriores, Saúde e o Gabinete de Segurança Institucional.
Veja como será a composição dos ministérios no governo Bolsonaro
1) Casa Civil com a Secretaria de Governo – Onyx Lorenzoni
2) Economia (fusão de Fazenda, Planejamento e Indústria, Comércio Exterior) – Paulo Guedes
3) Defesa – General Heleno
4) Ciência e Tecnologia (com ensino superior) – Marcos Pontes
5) Educação, Cultura e Esporte
6) Agricultura e Meio Ambiente
7) Trabalho
8) Minas e Energia
9) Relações Exteriores (está em discussão de será um diplomata ou alguém formado em relações internacionais)
10) Integração Nacional (ainda não está definido, mas deve juntar com Cidades e Turismo)
11) Infraestrutura, juntando com Transportes
12) Gabinete de Segurança Institucional (talvez mude o nome para ministro de Segurança Institucional, ao invés de ministro chefe do gabinete) – deverá ser um nome ligado ao Exército
13) Desenvolvimento Social junto com Direitos Humanos (pode ser uma mulher ligada a movimentos)
14) Justiça e Segurança
15) Saúde
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