Durante a Cerimônia de Liberação do Tráfego em Pista Dupla na Rodovia BR-135 o deputado Hildo Rocha citou um estudo da Confederação Nacional do Transporte (CNT) que colocou o Maranhão entre os piores estados da federação no quesito rodovias estaduais. A citação causou alvoroço afinal Flávio Dino não suporta críticas, odeia ouvir verdades. A reação foi imediata. Alguns secretários de Estado não se sentiram constrangidos em vaiar e xingar o deputado enquanto este discursava.
Logo depois, foi a vez de Flávio Dino reagir às críticas. “As querelas políticas devem ser deixadas para o período da campanha eleitoral”, bradou o governador. A frase até poderia ser interpretada como um gesto de cordialidade se não tivesse sido pronunciada por um governante raivoso, vingativo, contraditório e dissimulado.
Quem passa o dia todo nas redes sociais estimulando o ódio contra adversários políticos tem autoridade para dizer que querelas políticas devem ser deixadas para o período das campanhas? Haja peroba.
Mas, a desfaçatez do governador torna-se irrelevante quando o comunista decide pôr em prática outro viés da sua personalidade: a truculência. Dino causou constrangimentos ao cerimonial do Ministério dos Transportes ao exigir a quebra do protocolo. Queria falar por último. Chegou ao cúmulo de ameaçar chamar a polícia para fazer valer a sua vontade. A cerimonialista precisou ser firme para enfrentar o “coronel comunista”. O protocolo foi mantido.
Dino tenta a todo custo vender a imagem de competente, educado, inteligente, cortês e portador de invejável arcabouço intelectual. Mas as atitudes de adolescente birrento e mimado mostram que Dino é apenas personificação da metamorfose ambulante, é só gogó.
Hildo Rocha costuma agir com sinceridade. Diz o que pensa, de forma franca, sem rodeios, sem medo, não dissimula. Isso é virtude, traço de personalidade que falta a Flávio Dino, o rei da dissimulação.
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