O Tenente Coronel Xavier foi chamado, ontem (01), a São Luís, para uma reunião no Comando Geral da Polícia Militar, e fora deixado claro para ele que estaria exonerado do comando do 11º BPM em Timon, faltando apenas a publicação no Diário Oficial do Estado, conforme me informou o próprio Tenente Coronel Xavier.

Mas aí fica um questionamento a ser feito: Quais foram às justificativas para que o tenente coronel fosse exonerado de suas funções, haja vista que ele apenas falou as verdades sobre a situação degradante por que passa a Polícia Militar. Então, dizer as verdades à coletividade, conforme a matéria “Comandante do 11º BPM fala das deficiências da PMMA e diz que governo e comando geral sabem” (clique sobre o título para ler a matéria), no dia 31 de julho, é erro grave na Gestão Flávio Dino? Ora bolas!!! O tenente coronel honrou com os princípios militares e ainda pela luta por uma Polícia Militar digna, transparente e briosa.

O vereador Henrique Jr confirma tudo que o tenente coronel afirmara, conforme abaixo:

 Boa noite !

Henrique Jr, vereador de Timon!

Queria te mandar um vídeo sobre o que tá acontecendo com o 11° Batalhão de Timon.
Coronel Xavier foi exonerado por expor nos meios de comunicação a verdade da situação do batalhão de Timon. Que sofre por falta de estrutura.

Desde do início do mandato venho denunciando essa situação, cobrando melhorias, e até agora o governo só vira as costas para Timon.

E abaixo mais uma denúncia de um oficial de alta patente da PMMA:

Sem Comando e sem palavra – Capítulo 2 Falar que a Polícia Militar do Maranhão ou mesmo que a Segurança Pública do Estado está em frangalhos é tentar amenizar a situação. A verdade é que apesar dos muitos avisos a coisa tá mesmo é preta. Policiais militares em todo o Estado há muito vem denunciando os mandos e desmandos ocorridos na Corporação.

Recentemente se teve notícias de que em um quartel da região dos cocais a tropa denunciava a prática de desvio de verbas através de fraude em licitação. O governo tomou conhecimento, o Ministério Publico foi acionado, mas nenhuma providencia foi tomada. Depois, o Comandante do 11º Batalhão em Timon denuncia a grave situação daquela unidade, que sofre com a falta de estrutura, verba e acima de tudo, com o baixíssimo efetivo policial.

Tal declaração acabou por desmentir todas as propagandas do Governo, que a toda hora veicula nos jornais televisivos a notícia mentirosa de que a Policia Militar do Maranhão tem o maior efetivo da historia. O resultado? O Comandante que falou a verdade perdeu o cargo. Lógico. Agora, militares denunciam que muitos colegas se encontram exercendo outras atividades alheias à carreira militar, apesar de receberem seus salários religiosamente. Há muitos e muitos casos, segundo a denúncia.

Têm policiais que exercem funções em prefeituras, escolas públicas e privadas, em shoppings e até advogados. Pior é que para a instituição eles estão na situação de ATIVOS, ou seja, estão em pleno exercício de suas funções.

O caso mais absurdo se deu recentemente, depois de uma denuncia feita ao MP de que uma Policial Militar de Timon estaria morando em Curitiba no Paraná há mais de dois anos. Acontece que para a Polícia Militar, a Policial encontra-se no seu batalhão, trabalhando. Como pode. Em seu facebook a militar posta fotos diárias em sua nova casa, no Paraná. Os colegas denunciam que tudo isso acontece com a aquiescência do Comando Geral da corporação, que mesmo tendo tomado conhecimento permitiu que esse absurdo acontecesse.

Segundo os Policiais do 11º Batalhão em Timon, a PM Gisele Santos de Oliveira, na ativa desde 2006 quando passou no seu concurso público, mora em Curitiba no Paraná há mais de dois anos, estando portanto efetivamente afastada de suas atividades. Porem, nenhum procedimento foi feito uma vez que ela seria “queridinha” do Comandante da corporação. Para muitos militares da Unidade parece haver uma espécie de troca de benefícios entre a Policial e Oficiais de alta patente em São Luis.

Pior, segundo eles, é que muitas denuncias já foram feitas, porem, nada parece acontecer. “Enquanto uns se matam de trabalhar, outros se dão bem”, afirma um Sargento que se diz revoltado com a situação.

  Publicado em: Governo