Uma emboscada seguida de ataque a tiros, golpes de facão e pauladas de fazendeiros à aldeia indígena Gamela, no Povoado das Bahias, em Viana, interior do Maranhão, no fim da tarde de domingo, deixou sete feridos, sendo cinco índios, de acordo com o governo do Maranhão. No entanto, segundo o Conselho Indigenista Missionário (Cimi), que atribui a violência a uma disputa por terras, 13 integrantes da etnia Gamela ficaram feridos, dois deles com as mãos decepadas.
– Eles invadiram e já foram atirando e tentando cercar a gente. Circularam para ficarmos no meio. Foi aí que só senti o impacto – relatou um sobrevivente ao Conselho Indigenista Missionário (Cimi).
O deputado federal Aluisio Guimarães Mendes Filho (PTN/MA), ex-assessor presidencial de José Sarney e secretário de Segurança Pública na última gestão do governo de Roseana Sarney, teria estimulado o ataque após dar entrevista a uma rádio local. Nela, de acordo com o Cimi, o parlamentar se refere aos Gamela como arruaceiros.
– Houve no dia interior [sexta] uma entrevista, uma convocação, na rádio Maracu, de Viana, convocando as pessoas ditas de bem para uma reunião na mesma sexta-feira para o povoado de Santeiro. Então, essas pessoas foram para essa reunião, elas comeram, foram embriagadas, e depois foram incentivadas por um ódio tremendo para atacar os indígenas – conta Rosimeire Diniz, coordenadora da regional Maranhão do Cimi.
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Publicado em: Governo
A matéria tem texto mentiroso, pois os índios não foram atacados na “aldeia gamela”, mas sim foram atacados como reação na propriedade rural em que invadiram.
A Constituição Federal Brasileira garante em seu artigo 5.º o direito à vida, à segurança e à propriedade, que são os fundamentos da cidadania conforme prescreve o inciso II, do artigo 1.º, da própria Constituição. Todos esses direitos são cláusulas pétreas, ou seja, não podem ser retirados do ordenamento jurídico constitucional e muito menos desrespeitados, nos termos estabelecidos pelo inciso IV, do parágrafo 4.º, do artigo 60, da Carta Magna. Logo, os produtores rurais estão corretos e em pleno direito de defesa da propriedade privada, da vida e dignidade de suas famílias. Esta é a verdade, doa a quem doer.