Em pronunciamento na tribuna da Câmara, o deputado federal Hildo Rocha (PMDB) destacou a importância do tema da a Campanha da Fraternidade 2017cujo lema é Fraternidade: biomas brasileiros e defesa da vida. “Na condição de Deputado pelo Estado do Maranhão, não posso deixar de registrar desta tribuna a minha satisfação com o tema escolhido para a Campanha. Nenhum Estado poderia dar melhor testemunho da riqueza e da importância dos diversos biomas brasileiros do que o Maranhão”, disse o parlamentar.
Preservação
Rocha enfatizou que a Campanha da Fraternidade 2017 da CNBB propõe a preservação de todos os biomas brasileiros com as palavras de ordem: Cultivar e guardar a criação. “É um belo objetivo, que, reitero, o Estado do Maranhão tem todo o interesse de ajudar a cumprir”, afirmou.
O parlamentar lembrou que a localização geográfica do Maranhão proporciona condições para que o Estado tenha admirável riqueza biomas. “No mesmo Estado em que se veem árvores altas, da Floresta Amazônica a oeste, também se veem arbustos de casca grossa, típicos do Cerrado, ao sul. No centro, existe uma faixa de transição entre a Amazônia e a Caatinga, a chamada Mata dos Cocais: é nessa área que vicejam o babaçu, a carnaúba, a oiticica e outras árvores pelas quais somos famosos. Ao norte, encontramos os ecossistemas típicos do litoral amazônico, como manguezais e matas de várzea de maré”, destacou o parlamentar.
Enfoque ecológico
Rocha lembrou que o tema escolhido para este ano, dá continuidade ao enfoque ecológico presente na Campanha do ano passado, cujo lema era: Casa comum, nossa responsabilidade. “Queremos parabenizar a CNBB pela escolha do tema. É louvável o esforço da entidade de pôr em prática o conteúdo da segunda encíclica do Papa Francisco, Laudato Si.
Conscientização
O deputado disse que a Igreja Católica busca, por meio da Campanha da Fraternidade, transformar consciências, para fazer surgir uma nova relação da humanidade com a natureza. “Isso é uma necessidade urgente. A população mundial já é de sete bilhões de pessoas e acredita-se que chegará a 10 bilhões por volta de 2050. Para que tenhamos condições de viver com dignidade, precisaremos diminuir drasticamente o impacto ambiental de nossos hábitos de produção e consumo”, ressaltou Hildo Rocha.
Publicado em: Governo