Tem total razão!!! Pois foram ludibriados por promessas eleitoreiras, apoio falso e politiqueiro quando da invasão da Assembléia Legislativa em 2011 e, principalmente, pelo não cumprimento do acordo firmado, tal como mostram as matérias “Atenção, policiais militares e famílias!!! ASEFAPBM-MA convoca outras associações militares para uma reunião”, publicada no dia 10 de fevereiro de 2017, “Será que Flávio Dino cumpriu com a PEC 300 com a PMMA?”, publicada no dia 11 de fevereiro de 2017 e a “Então, de repente os Policiais Militares não podem reivindicar as promessas, mas antes podia? Quanta hipocrisia e canalhice!!!”, publicada no dia de hoje (13).
Usaram a classe do policial militar para fazer proselitismo político e armações que levassem ao caos social em 2011, conforme mostram as fotos abaixo:
Será que esse “políticos” estavam preocupados com a segurança da coletividade?
Por outro lado, em nenhum momento as associações, na reunião de domingo (12), tratou de greve dos policiais militares no Maranhão. O que as associações cobram e com toda razão, são os itens acordados entre os militares e o governo Dino. Leiam a nota abaixo:
Nota:
Em atendimentos as associações das esposas, nós lideranças e associações de policiais, reunidos na data de hoje, deliberamos pela necessidade de manter a luta pelo cumprimento dos acordos feitos com o governo do Estado, denunciando seu sistemático descumprimento.
Denunciamos que a tão alardeada política salarial voltada para a PM e BM não passa de enganação, pois não é verdade que estamos entre os melhores salários do Brasil. Na verdade, hoje, ocupamos a 13ª colocação.
Denunciar que todos as promessas feitas por este governo, apenas a questão salarial foi cumprida em parte para a PM e BM. O RDE (regulamento disciplinar do exército) não foi substituído por um código de ética; a carreira continua atrasada, injusta e submetida a apadrinhamento. O auxilio alimentação de 300 reais está há 3 anos sem reajuste e a alimentação dos policiais que trabalham no interior foi cortada.
O prometido adicional noturno que nunca saiu do campo dos sonhos; a jornada semanal de 40 horas, cuja ausência permite jornadas de até 168 horas semanais. O tão sonhado adicional de insalubridade e a nova LOB da PM, sempre prometida e nunca realizada, sem falar do acordo de abril de 2015 que prometia carreira única. Entrada com nível superior; uma lei de movimentação para acabar com as transferências por perseguição entre outros…nada disso fora cumprido.
Dito isso, fica evidente que a situação não se limita à questão salarial, para não citar a falta permanente de estrutura, a falta humilhante de combustível e o armamento sucateado e ultrapassado.
As associações e representantes militares informa que haverá uma nova reunião na cidade de Bacabal em data a ser definida.
Associação das Esposas e Amigos dos policiais Militares
Associação dos Policiais Militares de Timon
Associação dos Policiais do Médio Mearim
Associação Tiradentes
Associação das Praças
Conselho Comunitário Pela Paz – CCP (Luizão/ Divinéia)
União Militar Independente
Publicado em: Governo