Publicado em 05/jan/2017
por Caio Hostilio
Tema está bem na frente na corrida pela presidência da FAMEM, mas a entidade afirma que inscrições de chapa termina nesta sexta-feira
Termina nesta sexta-feira, dia 06 de janeiro, o prazo para que os prefeitos e prefeitas interessados registrem chapas que irão disputar o comando da Federação dos Municípios do Estado do Maranhão (FAMEM), biênio 2017/18. O registro está sendo feito na própria sede da entidade municipalista – localizada na Rua Leblon, Quadra B, Casa 01, Parque Calhau, em São Luís – no horário das 8h às 18h. A eleição que definirá o novo presidente e diretores acontece no próximo dia 16, das 8h30 às 17h30, também na sede da entidade. Estão aptos a registrar as chapas prefeitos e prefeitas, cujos municípios, são filiados à Federação e que estejam com suas contribuições em dia. Exercendo interinamente o cargo de prefeito, os presidentes das Câmaras Municipais de Dom Pedro e Bacuri poderão participar da eleição, desde que os municípios estejam adimplentes. Gestores de municípios que não são filiados à entidade também poderão participar do pleito. Eles só precisam efetuar suas filiações até o próximo dia 13. Prefeitos, cujas cidades, estão com mensalidades em atraso também poderão votar mediante o pagamento, que poderá ser efetuado até no dia da eleição.
Andrea Murad diz que entregar hospitais estaduais para municípios será um genocídio
“Fechar hospitais estaduais e entregar aos municípios será um verdadeiro genocídio, um escândalo para a população que esperou muito tempo para ter em sua região hospitais que realizam atendimento de média e alta complexidade. É o caso do Hospital Geral de Peritoró, um hospital estratégico, responsável pelo atendimento de toda aquela região do Médio Mearim, localizado entre estradas que cruzam vários municípios. O Hospital de Peritoró com 50 leitos é um Hospital de Média Complexidade tecnológica e de alguns recursos humanos especializados, como pediatria e ortopedia, faz exames laboratoriais, de imagem, até tomografia e alguns tipos de cirurgias. O custo desse hospital hoje deve estar na casa dos R$ 5 milhões/mês, considerando que atende urgência e emergência 24 horas. O município de Peritoró não arrecada nem 5% desse valor pelo SUS. Se a Prefeitura assumir sem a garantia do aporte de recursos estaduais, vai cometer um ‘suicídio estratégico’, isso não é municipalização, nem descentralização, é uma irresponsabilidade institucional. Um verdadeiro ‘Cavalo de Tróia’ da Saúde, em pleno século XXI. E o mais grave ainda, o mesmo deverá acontecer com os hospitais estaduais em Timon, Alto Alegre e Coroatá, entre outros, pelo que fui informada”, afirmou Andrea. A preocupação da parlamentar com a municipalização é que sem o auxílio do governo, como Flávio Dino já vem fazendo, deixando de garantir ajuda de custo dos hospitais de 20, por exemplo, uma prefeitura não tem recursos suficientes para manter pronto socorro e UTI. Para a deputada, a procissão de ambulâncias para São Luís voltará e Andrea já estuda recorrer à justiça caso a transferência se concretize. “Se desfazer de hospitais como esses, repito, é um escândalo, visto que voltaremos com a procissão de ambulâncias para São Luís como víamos antes do Programa Saúde é Vida, quando os Socorrões, já tão castigados, não vão aguentar mais pacientes do interior do estado atrás de atendimentos especializados de urgência, pois as prefeituras não terão como manter esses hospitais. Mesmo sem o atendimento que tinham, os serviços que tinham, são esses hospitais que continuam ajudando a população. Já não basta ter tirado a qualidade das unidades, a maioria das especialidades, agora querem entregar aos municípios para acabar com o hospital. Isso é criminoso. Se o governo do estado concretizar esse ato insano, irei à justiça questionar essa transferência. Isso é pior do que maldade. Este homem jamais poderia ocupar o cargo que ocupa. Primeiro porque não tem competência, não sabe ser gestor, essa é mais uma prova de sua incompetência. Segundo, porque não tem sensibilidade e nem coração para com aqueles que ele deveria cuidar ao invés de matar”, disse a deputada.
Publicado em: Governo