Quem ganha é o Maranhão!!! Temer discute projeto de porto por apoio de bancada do MA a impeachment

Publicado em   25/ago/2016
por  Caio Hostilio

Em discurso na tribuna do Senado, senador João Alberto de Souza (PMDB-MA)

Em discurso na tribuna do Senado, senador João Alberto de Souza (PMDB-MA)

Caso venha essa grande vantagem para o Maranhão, espera-se que Flávio Dino e os espertinhos de sua gestão não se apropriem, pois nada fizeram por essa importante empreitada.

Em semana decisiva para o processo de impeachment de Dilma Rousseff, o presidente em exercício, Michel Temer (PMDB), resolveu agir e garantir o voto dos três senadores da bancada do Maranhão. Em reunião no Palácio do Planalto, o peemedebista tratou de um projeto muito caro aos senadores maranhenses, a criação de uma zona de exportação no Porto do Itaqui, em São Luís.

“O projeto é a bandeira da bancada do Maranhão. É uma proposta nossa, que foi abraçada por todos na bancada”, disse o senador Roberto Rocha (PSB-MA), autor do texto. Conterrâneo, o senador Edison Lobão (PMDB-MA), é o relator do projeto na Comissão de Constituição e Justiça.

A conversa foi uma reação à investida de Dilma, que também nessa semana teria negociado a reorganização de coligações do PT no Maranhão para as eleições municipais, a pedido dos senadores João Alberto Souza (PMDB-MA) e Roberto Rocha. Os senadores negam a movimentação.

A proposta dos parlamentares estabelece a Zona de Exportação do Maranhão (Zema), que tem o objetivo de incentivar a produção de bens destinados à exportação e desenvolver a indústria local. O projeto englobaria toda a capital maranhense como área de livre comércio e com incentivos fiscais especiais, mas sem previsão de renúncia fiscal, aspecto que agrada o governo federal.

Eles pretendem votar o projeto até o fim do ano na Comissão de Constituição e Justiça e acreditam que o apoio do governo pode “melhorar os ânimos” para levar a proposta para o plenário do Senado logo em seguida.

Os três integrantes da bancada do Estado votaram a favor do prosseguimento do processo de impeachment da presidente, mas nenhum se comprometeu em manter o voto para o julgamento final.

(Com informações da Folha de São Paulo)

  Publicado em: Governo

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