O deputado Wellington do Curso disse da tribuna da Assembléia Legislativa, hoje (09), que uma audiência de conciliação que estava marcado para ontem (08), às 16h, com o Judiciário, Sindicato dos Professores de São Luís e a Prefeitura de São Luís, que não se fez presente, mostrando, com isso, com a educação e com os professores.
Segundo Wellington do Curso, a audiência ontem de conciliação não foi possível. A Presidente do Sindicato, professora Elisabeth Castelo Branco, estava presente, o Desembargador Lourival Serejo, mas a prefeitura não se fez presente nessa audiência. E o movimento grevista que completa hoje 14 dias permanece solicitando ao Prefeito de São Luís a reposição salarial de 11,36%, lembrando que o pleito dos professores não é tão somente a reposição salarial, mas também condições dignas de trabalho.
“Eu tenho aqui a pauta dos professores, reivindicações da categoria: construção de creches e escolas prometidas. Durante a campanha de 2012, o prefeito Edivaldo Holanda anunciou a construção de 20 creches e depois aumentou para 25 creches. Infraestrutura de 281 escolas na prefeitura de São Luís. Nós temos 69, mas até ontem nós tínhamos o conhecimento de 54 escolas necessitavam de reformas” informou o deputado.
De acordo com uma audiência no Ministério Público, Wellington do Curso falou que esteve com o promotor da educação Paulo Avelar, que informou a realidade da educação no município de São Luís, cujas realidades são as seguintes: são 69 escolas que precisam de reforma. Dessas 69 escolas, 12 estão abandonadas.
“Existem 281 escolas na administração municipal, das quais 69 necessitam de reforma e 12 já foram fechadas. Eu estava lendo a reivindicação dos professores e 80% das escolas estão em situação de precariedade, sendo que 25 das escolas também já sofreram algum tipo de violência, já foram alvo de denúncias nossas. Há também problemas com a segurança das escolas, o que foi também levantado durante todo o ano de 2015”, afirmou o deputado.
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