E esse ditador imbecil ainda quer se meter na vida do Brasil!!! Descaso e morte nos hospitais de Maduro

Publicado em   16/maio/2016
por  Caio Hostilio

1463353253151As imagens são constrangedoras. Sem antibióticos, a diabética Rosa Parucho teve a perna amputada em um hospital de Puerto La Cruz. Por outro lado, ainda têm imbecis aqui no Brasil que defendem esses ditadores bolivarianos, cujos resultados em suas gestões são pautas nas crueldades, nas práticas antidemocráticas, antiéticas e, principalmente, sanguinária.  Diante das imagens, mensurem e digam se esse canalha merece algum tipo de respeito pelo brasileiros?

Estadão

1463353253153Pela manhã, três dos recém-nascidos já estavam mortos. O dia começara com os problemas habituais: escassez crônica de antibióticos, soluções intravenosas e mesmo comida. Em seguida, o blecaute em toda a cidade, com o desligamento dos respiradores na ala da maternidade. Os médicos procuravam manter os bebês remanescentes vivos bombeando ar nos seus pulmões manualmente. À noite, mais quatro morreram. “A morte de um bebê é o nosso pão de cada dia”, disse o doutor Osleidy Camejo, cirurgião em Caracas.

1463353253193As alas dos hospitais se tornaram uma amostra cotidiana das forças que estão destroçando a Venezuela. Luvas e sabão desapareceram de alguns hospitais, remédios para câncer muitas vezes são encontrados apenas no mercado negro. Há tão pouca eletricidade que os servidores públicos estão trabalhando duas vezes por semana para poupar energia elétrica.

sanguinárioNo Hospital da Universidade dos Andes, em Mérida, não há água suficiente para lavar o sangue das mesas de cirurgias. Os médicos que se preparavam para uma cirurgia lavavam as mãos usando garrafas de água gaseificada. “É como se estivéssemos no século 19”, disse o Christian Pino, médico do hospital.

1463353253061Os dados são devastadores. O número de mortos entre bebês com menos de um mês aumentou mais de cem vezes nos hospitais públicos, de 0,02%, em 2012, para mais de 2%, em 2015, segundo informe do governo. Entre as mulheres que deram à luz nesses hospitais, o número de mortes subiu cinco vezes.

Em Barcelona, dois recémnascidos prematuros morreram a caminho do hospital porque a ambulância não dispunha de balões de oxigênio. O hospital não tem aparelhos de raios X ou de diálise funcionando. E, como não há leitos disponíveis, alguns pacientes são deitados no piso banhados no próprio sangue. É um campo de batalha num país onde não há guerra. “Alguns chegam saudáveis e saem mortos”, disse Leandro Pérez, em pé, na sala de emergência do Hospital Luis Razetti, que atende a cidade.

A crise agora faz parte de uma disputa política entre os esquerdistas da Venezuela, que controlam a presidência, e seus rivais no Congresso. O Parlamento declarou crise humanitária, em janeiro, e aprovou uma lei que permitiria à Venezuela aceitar ajuda internacional para melhorar seu sistema de saúde.

No entanto, Maduro foi à TV e rechaçou a iniciativa, afirmando que se trata de uma tentativa de privatizar os hospitais e de prejudicá-lo. “Duvido que em algum lugar do mundo, exceto Cuba, exista um sistema de saúde melhor do que este”, disse o presidente.

No hospital de Barcelona, Rosa Parucho, de 68 anos, era uma das poucas pessoas a ter um leito. Diabética, Rosa não podia ser submetida a uma diálise porque os aparelhos estavam quebrados. Seus pés estavam infeccionados e, naquela noite, já estavam pretos. Ela estava em choque séptico. Precisava de oxigênio, mas não havia aparelho. Suas mãos se retorciam e os olhos reviravam. “As bactérias não estão morrendo. Estão aumentando”, disse o médico. Três dos antibióticos que ela necessitava estavam em falta há meses. “Teremos de remover os pés dela”, afirmou.

Em um corredor perto dali, Biceña Pérez, de 36 anos, procurava ajuda para o pai, José Calvo, de 61 anos, que sofre de mal de Chagas. O remédio dele sumiu da região. Ele começou a ter uma parada cardíaca. Seis horas depois, era possível ouvir um grito de choro do pronto-socorro. José Calvo estava morto. Minutos depois, Biceña caminhava pelos corredores do hospital sozinha sem saber o que fazer, se perguntando de quem era a culpa de tudo aquilo.

Por dois meses e meio, o hospital não teve como imprimir exames de raio X. Os pacientes tinham de tirar fotos do exame com o celular e mostrá-los ao médico. “Parece tuberculose, mas não tenho certeza. A qualidade é muito ruim”, disse um médico do pronto-socorro do hospital de Barcelona.

O principal desafio é encontrar remédios. As farmácias estão com as prateleiras vazias em razão da escassez de produtos e insumos importados, que o governo não consegue mais comprar. Quando os pacientes precisam de tratamento, os médicos dão aos familiares uma lista de remédios e outros itens de que precisam para estabilizá-los ou operá-los, e começa uma corrida ao mercado negro para encontrar esses produtos.

Nicolás Espinosa estava sentado perto de sua filha pequena, que viveu dois de seus cinco anos de idade com câncer. Ele estava ficando sem dinheiro para pagar no mercado negro pelos remédios da quimioterapia. Eles subiram 16 vezes de preço no período de um ano. Com atenção, procurava uma lista de remédios que iria procurar em Barcelona e em outras cidades. Alguns dos medicamentos protegeriam o corpo de sua filha durante a quimioterapia, mas o Departamento de Oncologia do hospital está sem a droga há 45 dias.

A maternidade do hospital de Barcelona funciona no nono andar, onde os bebês morreram no começo da manhã. Uma sala no fim do corredor estava cheia de incubadoras quebradas. “Eu tinha um paciente precisando de respiração artificial e não tinha nenhum. Um bebê. O que vamos fazer?”, questionou a doutora Amália Rodríguez. No dia do blecaute, os médicos tentaram, em vão, fazer o gerador funcionar. Muitos tentaram fazer os bebês respirar manualmente até a exaustão de suas forças físicas. Era impossível estimar quantos bebês morreram nos últimos dias no hospital de Barcelona, em meio a tantas deficiências. “O que podemos fazer aqui?”, disse Amália. “Todo dia eu vejo uma incubadora que não esquenta e está quebrada.”

  Publicado em: Governo

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