Quem está orientando? Waldir Maranhão diz: “Não tem renúncia’, então que segure as conseqüências!!!

Publicado em   13/maio/2016
por  Caio Hostilio

Correio-Braziliense-Flávio-Dino-Waldir-MaranhãoVamos ver até quando Waldir Maranhão vai agüentar a pressão dos líderes partidários para que deixe a presidência Câmara dos Deputados. O seu orientador com certeza o levará a perder o mandato!!! Waldir Maranhão está como uma Rainha da Inglaterra, ou seja, não comanda as sessões e sequer sugere pauta, além de não administrar nada…

Pela primeira vez desde que passou a ocupar o cargo, há uma semana, o presidente interino da Câmara dos Deputados, Waldir Maranhão (PP-MA), rechaçou publicamente a possibilidade de abandonar a função. “Não tem renúncia. Sem renúncia”, declarou na manhã desta sexta-feira(13/5), ao chegar a seu gabinete.

Com pressa, Maranhão atravessou o Salão Verde da Câmara escoltado por seguranças e, como de costume, tentou evitar o contato com os jornalistas. Economizando palavras, o substituto do presidente afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) alegou apenas que “é preciso administrar o país”.

Maranhão vem sendo pressionado por líderes partidários a abdicar da presidência. DEM, PSDB e PPS avaliam que o pepista não tem condições de presidir a Casa, principalmente após a tentativa de anular a votação do impeachment da presidente Dilma Rousseff, afastada ontem pelo Senado. Na quinta-feira, 12, Maranhão ignorou o ultimato dado pelas siglas para anunciar sua renúncia. Agora, os partidos buscam alternativas para destituí-lo.

Como revelou o Broadcast Político, os partidos do chamado “centrão” (PTB, PSD, PR) passaram a discutir a possibilidade de aceitar a permanência de Maranhão na presidência, desde que os membros da Mesa Diretora conduzissem os trabalhos, deixando-o “reinando”, mas sem poder de “governar”. Assim, o pepista seguiria na função, mas sob orientação principalmente de Mansur. As sessões plenárias seriam presididas por Mansur e a pauta de votações coordenada pelos líderes.

Além de não criar problemas para o presidente em exercício Michel Temer, a avaliação é que a proposta dos partidos do “centrão” tem por trás o presidente afastado da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que tentaria assim manter o controle sobre os rumos da Câmara. PSDB, PPS e DEM rechaçam a proposta. Os partidos que apoiavam o governo Dilma afirmam que não aceitarão qualquer tentativa de destituição do pepista que não seja pela via da cassação de Cunha. Com o peemedebista cassado, seria possível fazer uma eleição imediata para a presidência da Câmara

  Publicado em: Governo

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