Então, o vilão é o professor? Prefeituras e Estados ameaçam segurar reajuste do piso de professor

Publicado em   14/dez/2015
por  Caio Hostilio

educaçãoO pensamento dos gestores públicos no Brasil é sempre o de cortar despesas nas áreas essenciais ao bem-estar da coletividade. Eis aí os porquês da falência da educação, o sucateamento da saúde, o esfacelamento da segurança pública e a falta de perspectivas no crescimento da produção. Um país que não investe em educação jamais será desenvolvido e permanecer entre aqueles que preferem ver o seu povo em bolsões de pobreza. Um país que não investe em saúde continuará a mercê das epidemias como a surgida agora “microcefalia”. Um país que não investe em segurança pública é verificado os números assustadores em mortes por assassinatos, que superam o número de mortes em guerras. Um país que não investe em suas áreas de produção só oferece emprego e renda abaixo das expectativas… Que tristeza!!!

A queda na arrecadação dos Estados e dos municípios está relacionada diretamente a má condução do país pela gestão da presidente Dilma, cuja redução dos repasses das verbas federais, tais como Fundeb, FNDE, SUS, FPE e FPM comprometeram totalmente o orçamento dos Estados e Municípios.

Não é justo que os cidadãos brasileiros, que tem o maior número de imposto entre todos os países, paguem pelos rombos oriundos da corrupção, principalmente os praticados na Petrobras, em obras superfaturadas, desvios de recursos e as pedaladas fiscais!!!

Diante da queda de receitas e do limite definido em lei para gastos com pessoal, governos e prefeituras afirmaram não ter recursos para garantir o aumento do piso nacional dos professores.

O reajuste do salário acontece em janeiro e a estimativa é de um índice de 11,3%, pago a profissionais em início de carreira, formação de nível médio e carga horária de 40 horas semanais.

“A queda de arrecadação é brutal, e temos um problema sério de previdência social. Os estados estão estrangulados”, afirma Murilo Flores, secretário de Planejamento de Santa Catarina e presidente da Conseplan (conselho de secretários estaduais da área.

No mês passado, entidades e outros dois conselhos (de secretários de Fazenda e Administração dos Estados) encaminharam carta aos ministros Aloizio Mercadante (Educação) e Joaquim Levy (Fazenda) apontando a “impossibilidade” de arcar com essa nova despesa.

  Publicado em: Governo

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