Desumanidade, pouca vergonha, incompetência, descaso e muita irresponsabilidade com o nosso povo. Este é o retrato da saúde pública do Maranhão hoje, muito bem retratados com o abandono do hospital de Bernardo do Mearim.
Ontem o Maranhão teve mais uma prova dos tempos difíceis que estão em curso. O secretário de Saúde do Estado, Marcos Pacheco, disse o seguinte: “AÍ AS PESSOAS ME PERGUNTAM: O QUE VC VAI FAZER COM OS HOSPITAIS DE 20 LEITOS. EU SEI LÁ PÔ! QUEM TEM QUE DIZER O QUE VAI SER FEITO É A REGIONAL, NÃO SOU EU. EU TO PRA APOIAR. NOS TEMOS QUE TRAZER A RESPONSABILIDADE PARA A REGIONAL”.
Disse isso em uma reunião com prefeitos e secretários municipais de saúde, onde todos esperavam o comprometimento do governo em apoiar os municípios para o funcionamento de seus hospitais de pronto atendimento. E eu me pergunto: o que ele ainda faz como responsável pela saúde do Maranhão?
Venho alertando há muitos meses as autoridades para as consequências que o desmonte da rede de Upas, hospitais e centros de especialidade do Estado causariam de prejuízo à população e tudo está acontecendo conforme disse.
Vivemos tempos em que a destruição do sistema de saúde estadual, aliada à falta de estrutura da saúde de São Luís, não podia resultar em outra coisa que não sofrimento cruel de pessoas idosas, doentes tratadas pior que animais. A fala do secretário deixa escancarada uma realidade cruel. O governo não sabe o que fazer com os hospitais do governo.
Vejam o vídeo dos horrores sofrido pelos maranhenses para conseguir uma simples senha que lhes dará direito a entrar numa outra sessão de terror para marcar a consulta não se sabe lá pra quando. Mais um exemplo, entre tantos, das noites de terror na saúde dos horrores de Flávio Dino.
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