Enquanto o PMDB maranhense patina, o PMDB nacional se fortalece com o ingresso de Marta Suplicy

Publicado em   19/ago/2015
por  Caio Hostilio

marta-suplicy_abrO PMDB no Maranhão simplesmente não existe e até se agacha aos anseios de Flávio Dino, que tem como destino da legenda uma provável vice-prefeitura de São Luís e um apoio ao deputado Roberto Costa em Bacabal.. É um partidinho de aluguel!!! Enquanto isso, a filiação de Marta Suplicy ao PMDB paulista, dando mais força à legenda no Senado, aumentando, com isso, o número de senadores, que já era o maior na Casa.

A senadora Marta Suplicy (ex-PT-SP) é a nova integrante da bancada do PMDB no Senado. O anúncio da filiação foi feito na noite desta terça-feira (18) pelo líder do partido na Casa, Eunício Oliveira (CE). Com a ex-petista, o PMDB, que já ocupava o maior número de cadeiras no Senado, terá 18 senadores.

“Quero fazer um registro com muita alegria que a bancada do PMDB e que o PMDB do Brasil recebem a figura ilustre da senadora Marta Suplicy, que está se filiando ao nosso partido. Todos sabemos do quadro que é a senadora Marta Suplicy e, obviamente, vai honrar muito esta sigla que nós tanto amamos, o nosso querido PMDB”, disse Eunício, da tribuna da Casa.

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), saudou a filiação da ex-prefeita de São Paulo. “Comemoramos também a filiação da senadora Marta Suplicy. Ela, verdadeiramente, qualificará o PMDB.

Marta aceitou disputar a convenção ou as prévias para confirmar sua candidatura à prefeitura de São Paulo em 2016. A senadora deixou o PT no fim de abril, após 33 anos de vida partidária, com ataques diretos à presidente Dilma e ao antigo partido. Caso vença a disputa interna, Marta deverá enfrentar o atual prefeito, o petista Fernando Haddad, pré-candidato à reeleição.

Em maio o Supremo Tribunal Federal (STF) considerou que o mandato de senador não pertence ao partido, ao contrário do que ocorre na Câmara. A decisão dos ministros sepultou a pretensão do PT de reivindicar o mandato de Marta por infidelidade partidária. “Se alguém traiu alguém, eu pergunto a vocês: quem traiu quem? Eu saí do Partido dos Trabalhadores por alguns motivos: pela traição do partido aos princípios pelos quais eu ingressei nesse partido”, defendeu-se ela.

  Publicado em: Governo

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