Homem confessou que engoliu documento para não ser penalizado. Situação ocorreu na Delegacia de Maringá, no sábado (15).
G1
Os policiais civis de uma das delegacias de Maringá, no norte do Paraná, vivenciaram uma cena rara enquanto um preso era interrogado. O homem de 43 anos comeu a carteira de habilitação que tinha apresentado à polícia quando um escrivão saiu da sala para verificar os antecedentes criminais do suspeito. O criminoso só não esperava que a ação, que durou 30 segundos, tivesse sido registrada por câmera de segurança.
As imagens cedidas pelo 9° Distrito Policial mostram o criminoso e o escrivão sentados na sala utilizada para interrogatórios. O escrivão sai da sala e o suspeito, mesmo algemado, pega o documento que estava em frente ao computador, mastiga e engole o documento.
Ao voltar para a sala, o escrivão sentiu falta do documento e ao perguntar para o preso onde estava o documento, o preso confessou que havia comido porque a carteira de habilitação era falsa.
A situação ocorreu no sábado (15), após o homem ter sido preso porque tentava roubar uma concessionária de veículos.
O delegado-chefe de Mringá, Osmir Ferreira Neves, se surpreendeu ao saber da situação e ver o vídeo. “É uma situação hilária, nunca tínhamos presenciado ou ouvido falar desse tipo de situação nas delegacias aqui da cidade”, constata o delegado.
Segundo Neves, o preso comeu o documento na tentativa de não ser responsabilizado pelo crime de falsificação. “Ele estava completamente enganado, porque além de tudo ter sido gravado agora ele também vai responder por esconder documento para atrapalhar as investigações”, argumenta.
O suspeito vai responder por tentativa de furto qualificado, uso de documento falso e também por fraude processual, quando o indivíduo engana a Justiça para esconder provas periciais. Ele ainda está preso nesta terça-feira (18).
Depois desse flagrante, a Polícia Civil também deve mudar alguns procedimentos dentro da delegacia. “Temos que mudar os procedimentos internos para evitar que isso volte a acontecer e também para evitar uma possível intoxicação”, finaliza o delegado-chefe de Maringá.
Publicado em: Governo