Primeiramente não se deve deixar de falar dos ataques histéricos feitos ao ex-governador José Reinaldo pela mídia flavista somente pelo fato de ter proposto um pacto pelo Maranhão.
Essa patacoada sequer merece resposta, haja vista que até tão pouco tempo atrás esses mesmos que hoje atacam o ex-governador o endeusavam… É muita hipocrisia e falta de compreensão em mensurar o que realmente pode transformar esse Estado.
De repente surgiu outro imbróglio, dessa vez José Reinaldo disse que Roberto Rocha não conhece a história do PSB… E ele mentiu? Não mentiu!!! Assim como se pode afirmar, com raras exceções, que atualmente ninguém que está aí no PSB conhece a história da legenda.
Aí leio no blog do jornalista Marco D’Eça que o governador Flávio Dino está apenas a reboque por não ter nada a oferecer a Dilma, que solicitou aos governadores que solicitem as suas bancadas a garantia da governabilidade. Devo concordar em parte, haja vista que os deputados e senadores, em sua maioria esmagadora, seguem a orientação de seus lideres, coisa que dificulta muito qualquer tipo de intervenção de Flávio Dino.
Por outro lado, os deputados federais, com as emendas impositivas, deixaram por completo de seguir qualquer tipo de orientação dos Executivos estaduais.
Diante dos fatos, fica mais que evidente que os únicos deputados que seguiram a orientação do Planalto é os aliados do governo Dilma, logo vale afirmar que somente os deputados Weverton Rocha (PDT) e Rubens Junior (PCdoB) – aliados a Dino -, seguirão as orientações de garantir o que o Planalto exige… Pena que ambos são de partidos minúsculos no Congresso Nacional… (Não fede nem cheira)
Quem seguirá as orientações do Planalto, ainda, é o deputado Zé Carlos da Caixa (PT), pois ainda não tem identidade própria para ir de encontro ao Planalto.
Nem Eliziane Gama (PPS) e sequer José Reinaldo (PSB), além de João Castelo (PSDB) seguirão qualquer orientação nesse sentido, visto que eles são de legendas rebocadas pelo PSDB, cuja orientação é a de seguir firme na oposição ao governo Dilma.
Aí entra os deputados aliados ao presidente Eduardo Cunha, que faz oposição firme ao governo Dilma. Nessa leva está o deputado Waldir Maranhão, que é o vice de Eduardo Cunha e tem suas vantagens. Os deputados Hildo Rocha, Cleber Verde, Fufuquinha e até o próprio Aluísio Mendes, mesmo sendo vice-líder do governo.
Já o deputado João Marcelo (PMDB) seguirá as orientações do pai e deve seguir com o Planalto e usar toda a mágica para não perder o apoio de Flávio Dino em Bacabal, onde estará disputando a prefeitura o deputado Roberto Costa.
O deputado Sarney Filho (PV) é de um partido que faz parte da oposição na Câmara dos Deputados ao governo Dilma, porém tem independência por seus anos no Congresso. É esperto o bastante para não cair na história mirabolante de Flávio Dino. Vitor Mendes é outro do PV e não teve seguir as orientações de Flávio Dino e sequer do Planalto, pois estão se juntando contra o seu pai pela disputa da Prefeitura de Pinheiro.
Os deputados Júnior Marreca (PEN) e Juscelino Filho (PRP) devem esperar o posicionamento dos donos de seus partidos.
No Senado, a coisa tem uma perspectiva favorável ao Planalto, haja vista que tanto Edson Lobão (PMDB) quanto João Alberto (PMDB) são da base aliada ao Planalto e seguem as orientações do ex-presidente Temer. Quanto a Roberto Rocha (PSB) faz parte da oposição ao governo Dilma e seguirá as orientações dos líderes do PSDB, DEM e do próprio PSB.
Portanto, que o Planalto procure outra forma de cooptar os deputados… Nesse caso a força de Flávio Dino é igual caldo de Chuchu, ou seja, só tem água e bagaço.
Publicado em: Governo