Vítima diz que ex-namorada levou duas facas até quarto de motel em Santos (Foto: Divulgação/Polícia Militar)

Pensou que era o gostosão e se deu mal!!! Suspeita teria convencido ex-namorado a se deixar amarrar por fetiche.

G1

O homem esfaqueado dentro de um quarto de motel pela ex-namorada, após ser amarrado na cama, afirma que as facas usadas no crime não eram dele e que teriam sido levadas pela suspeita. A vítima revela que foi até o estabelecimento a pedido da jovem, que dizia querer conversar e realizar um último fetiche sexual com ele. Ela foi presa e levada à Cadeia Pública de Santos, no litoral de São Paulo.

O crime ocorreu na madrugada do dia 29 de maio. O rapaz, que tem 24 anos, relata que a ex-namorada dizia querer conversar sobre o relacionamento de ambos, rompido dias antes. Ao chegarem no quarto de motel, ela alegou que desejava realizar um último fetiche sexual e o amarrou na cama pelas pernas e braços.

De acordo com Renata Bonavides, advogada do rapaz, a suspeita começou a xingar seu cliente quando ele já estava amarrado. “Ela estava com duas facas na mochila e uma série de medicamentos, que o obrigou a tomar, dizendo que era para ele não sentir dor. É uma moça muito ciumenta, eles já haviam terminado o namoro há uma semana e ela não se conformava”, explica.

Crime aconteceu em quarto de motel em Santos
(Foto: Guilherme Lucio/G1)

Segundo a Polícia Civil, uma carta de despedida, que teria sido escrita pelo rapaz, foi encontrada no local. A vítima afirma que ela foi forjada pela ex-namorada. “O irmão do meu cliente teve acesso à carta e disse que não é a caligrafia da vítima. Era uma carta de despedida escrita por ela mesma”, afirma a advogada.

Após ser esfaqueada oito vezes e ter o pulmão perfurado, a vítima conseguiu se soltar e correu para pedir ajuda aos funcionários do motel, que acionaram a polícia. “Foi um crime premeditado, passional, feito por ciúmes, pelo término do namoro. Meu cliente descobriu até mesmo que ela colocou um programa espião no celular dele e recebia todas as mensagens que chegavam em seu aparelho. Ela frequentava a casa dos familiares dele. Todos estão sofrendo muito”, finaliza Bonavides.

  Publicado em: Governo