O objetivo do movimento foi chamar a atenção para os problemas já existentes na rede municipal de ensino causados pela terceirização dos serviços. “Nossos professores são assaltados dentro da escola, traficantes invadem nossas quadras e os alunos levam armas para sala de aula. Tudo isso é consequência da precária segurança nas unidades de educação básica, que não contam com servidores efetivos na vigilância”, afirmou a presidente do Sindeducação, profª Elisabeth Castelo Branco.
O sindicato reuniu, na Praça Deodoro, dezenas de professores e militantes de centrais sindicais e movimentos sociais como a CSP Conlutas, CGTB, Assimus, Apruma e Movimento Hip Hop Militante Quilombo Brasil, que criticaram o PL e denunciaram os riscos de sua aprovação no Senado.
“Esse é o maior ataque aos direitos trabalhistas de todos os tempos. Não podemos permitir que ele seja validado”, disse o professor da rede municipal e membro da CSP Conlutas, Hertz Dias.
A categoria distribuiu panfletos de sensibilização para a sociedade civil, alertando sobre a situação de caos nas esferas terceirizadas da educação municipal de São Luís. Além da segurança, a Prefeitura terceiriza os serviços gerais, o setor administrativo das escolas, a merenda e o transporte escolar.
Sobrecarga de trabalho, salários defasados e atraso no pagamento são as principais conseqüências sofridas pelo trabalhador terceirizado. Os vigilantes da Servi-San, que prestam serviço nas escolas da rede pública municipal (reduzidos em 50% desde 2013), paralisaram seus serviços este ano por falta de pagamento da Prefeitura.
A prestação de serviços gerais, realizada pela Classi, também sofreu redução de 50% na quantidade de funcionários nas escolas e os operacionais remanescentes enfrentam, hoje, a sobrecarga de trabalho.
Recentemente, o Sindeducação denunciou, ainda, o recolhimento da merenda escolar nas escolas pela SP Alimentos, empresa responsável pelo fornecimento e preparo das refeições. À época, a Semed estava em débito com o fornecedor e este optou pela suspensão do serviço.
Publicado em: Governo
Elizabeth ja prestou conta do dinheiro do sindicato antes de ir fazer baderna?? o sindicato precisa se organizar internamente antes de querer representar alguém. Um sindicato com 2 presidentes, cada uma com sua panelinha, acaba que nao faz nada.
Lembro que da ultima vez que se acorrentaram na prefeitura, tinham um financiamento por trás com fins políticos, ainda ta rolando ou agora o sindicato foi pra rua de verdade?
Esse sindicato não me representa, os chefes, os caciques a frente disso ai so estão visando interesses próprios e não os dos professores. Essa conversa deles ja é antiga, se aproxima a eleição eles se manifestam.