Frigobar, piano de cauda, cabeça de javali e até um cachorro estão entre os objetos que desapareceram de estabelecimentos hoteleiros. Um piano de cauda está entre os itens mais estranhos já roubados em hotéis
Por mais incrível que possa parecer, uma das maiores preocupações de proprietários e funcionários de redes hoteleiras diz respeito a pequenos furtos que os hóspedes realizam dentro das dependências do estabelecimento, com o intuito de levar uma lembrança de sua estadia. E se enganam aqueles que acham que este é um problema que ocorre apenas em países considerados perigosos, nem nos melhores hotéis do mundo estão livres de afanos.
Embora pareçam insignificantes para a poderosa indústria hoteleira, o resultado destes golpes corriqueiros custa aos seus cofres algo em torno de US$ 100 milhões anualmente (R$ 313 milhões), de acordo com uma estimativa feita há alguns anos pela American Hotel & Lodging Association.
Há alguns anos, os hotéis tinham políticas mais agressivas quanto ao tema, culminando até, em determinados casos, com o registro de queixas de furtos junto à autoridade policial. Em 2012, o Waldorf Astoria de Nova York lançou em seu Facebook uma campanha de “anistia” às pessoas que devolviam os itens “acidentalmente” levados pelos seus parentes. A estratégia foi amplamente noticiada pela imprensa.
Na realidade, nem sempre levar algo do hotel é prejudicial ao estabelecimento. Ao contrário, pode ser até um grande negócio, isto é, uma maneira de fazer marketing gastando-se pouco. É o caso de hóspedes que se apropriam de sabonetinhos cheirosos ou de pequenas garrafas contendo shampoos e hidratantes. Esses itens sempre possuem adesivos do logotipo ou do nome do estabelecimento estampados em suas embalagens.
Esta é uma das razões que levou a indústria hoteleira a mudar de postura, adotando um discurso mais brando. A outra motivação resta no fato de que aquela política conflituosa com o hóspede converte-se em um elemento prejudicial para a imagem do estabelecimento. Desta forma, hoje os hotéis preferem se calar diante da matéria.
O problema é que alguns hóspedes são extremamente petulantes, não se limitando a furtar apenas objetos pequenos. Um dos itens preferidos dos gatunos são os travesseiros de quarto, que podem custar desde R$ 50 até R$ 250 aos cofres do hotel.
Você acha que já viu tudo? Pois saiba que existe uma categoria ainda mais audaciosa de “ladrões”. A criatividade dessas pessoas é tanta que afanar pequenos objetos, como livros e brinquedos, vira apenas um mero detalhe.
Segundo o jornal britânico “Telegraph” essas são as histórias mais mirabolantes de itens roubados:
– Esvaziar o frigobar no último dia para levar os comes e bebes na mala é até algo corriqueiro, porém um hóspede de um hotel cinco estrelas em Dubai resolveu levar o aparelho elétrico em si. E não parou por aí, também afanou o sofá do quarto.
Um frigobar pesa entre 25 e 30 quilos, porém isso não foi o suficiente para impedir a ação de um hóspede arisco
– O Concorde é um avião supersônico de passageiros que surgiu em meados da década de 1960 e cujos voos comerciais foram operados até outubro de 2003 pelas empresas British Airways e Air France. Em uma vistoria realizada por camareiras, descobriu-se que um modelo da aeronave de quase três metros de comprimento foi retirado do Hotel Best Western, na cidade de Phoenix, nos Estados Unidos.
Nenhum funcionário do Hotel Best Western viu um modelo de aproximadamente três metros de comprimento ser levado por um ladrão
– O Hotel Best Western também se viu às voltas com outro inesperado sumiço. Na mesma vistoria de camareiras, tomou-se conhecimento de que uma armadura decorativa, feita de ligas metálicas e em tamanho real, também havia desaparecido sem deixar rastros. A dúvida que resta é: como uma pessoa conseguiu sair do hotel com esse objeto incomum sem ser notado?
Colin Bennett, ex-diretor geral do Starwood Hotel, em Stamford, relatou “The Telegraph” que três pessoas vestidas de macacões invadiram o saguão do estabelecimento e simplesmente empurraram um piano de cauda dali para a rua, desaparecendo em seguida.
– Para que serve uma cabeça empalhada de javali? Pois algum motivo deve ter levado um hóspede do Hotel du Vin, em Birmingham, no Reino Unido, a fugir portando uma. Após ser pego, seus amigos compraram uma como presente do seu casamento.
Um caso no qual ladrão e javali viveram felizes para sempre…
– O Hotel Berlin, na capital alemã, também conviveu com um episódio incomum. Certa vez, um hóspede decidiu depenar um dos aposentos deste hotel quatro estrelas. O sujeito se apossou do chuveiro, de todas as torneiras, do assento sanitário e até da pia.
– O Hotel Four Seasons, em Bervely Hills, é um dos estabelecimentos mais elegantes e caros dos Estados Unidos. Pois até neste lugar chique já existiram casos de delitos. O mais peculiar foi o de um hóspede que tentou levar a lareira de mármore de seu quarto.
Roubar uma lareira de mármore não pode ser uma boa idéia!!!
– O americano Andy Warhol foi um dos grandes nomes do movimento de pop art. Ao longo de sua carreira de sucesso como artista gráfico, fez inúmeros anúncios publicitários e displays para vitrines de lojas, ganhando diversos prêmios de institutos especializados. Uma de suas obras de arte, avaliada em US$ 300 mil (R$ 940 mil) desapareceu das dependências do Hotel W Hong Kong, um dos mais inovativos e badalados da popular cidade-estado.
Os trabalhos de Andy Warhol estão espalhados pelo mundo, mas ninguém sabe dizer aonde encontra-se a obra de arte furtada do Hotel W Hong Kong…
– De acordo com uma pesquisa realizada pela revista “Caterer and Hotelkeeper” em hotéis do Reino Unido, itens desaparecidos incluem uma espada medieval, dobradiças e um urso de madeira medindo 1,20 metro.
– “Quem não tem cão, caça com gato”. Para quem acredita que já viu tudo, após uma vistoria realizada em um hotel não identificado, descobriu-se que havia sumido o cachorro do proprietário do estabelecimento.
Publicado em: Governo
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RESP. VOCÊ ROUBOU UMA COBRA DE UM MOTEL? ISSO AÍ NÃO TEM NADA A VER COM A MATÉRIA EM QUESTÃO!!!