Eis os porquês da impunidade!!! Época: PF intercepta ligação de Gilmar Mendes a investigado no STF… Em quem devemos confiar?

Publicado em   09/fev/2015
por  Caio Hostilio

Em quem devemos confiar?

Em quem devemos confiar?

As ligações de amizade entre magistrados, juristas, políticos e até com doleiros, fazem acontecer coisas que todos duvidam!!! Que tal a história do Alberto Youssef ter tido que pagou propina de milhões no Maranhão para pagamento de precatórios, isso nas mãos do chefe da Casa Civil, cujas câmaras do Hotel não registram isso, mas sim ele passando uma caixa para seu compassa, que o desmente num outro depoimento, além do juiz federal ter soltado tudo a vontade para os colegas e ainda querer relacionar o caso a Operação Lava Jato? Isso demonstra o nível de credibilidade judicial brasileira!!! Agora, essa do ministro Gilmar Mendes!!! De acordo com reportagem da semanal, ministro do Supremo ligou para Silval Barbosa no dia em que o ex-governador do Mato Grosso do Sul foi preso durante a Operação Ararath. Ministro da Justiça também conversou por telefone com o peemedebista. Em quem devemos confiar?

Congresso em Foco

Com autorização judicial, a Polícia Federal interceptou ligações telefônicas entre o ex-governador do Mato Grosso do Sul Silval Barbosa (PMDB), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes e o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, no dia em que o peemedebista foi preso durante a Operação Ararath. Silval acabou detido pelos agentes federais após busca e apreensão na sua residência encontrar uma pistola 380, três carregadores e 53 munições. A arma estava há quatro anos sem registro.

De acordo com reportagem de Filipe Coutinho na revista Época, Silval recebeu duas ligações no mesmo dia da prisão, logo após pagar R$ 100 mil de fiança. Nas conversa com Gilmar, o ministro do STF se oferece para conversar com José Dias Toffoli, o relator da Ararath no STF. Foi ele quem autorizou a PF a executar o mandado de busca e apreensão na casa do então governador. “Que absurdo! Eu vou lá [conversar com Toffoli], depois, se for o caso, a gente conversa”, afirmou Gilmar, despedindo-se da ligação com “um abraço de solidariedade”.

Apesar da relação próxima, o ministro do STF, acrescenta a revista, não se declarou suspeito de votar em uma ação relacionada com a investigação. Ele foi convocado a desempatar um julgamento na primeira turma do STF. A Procuradoria-Geral da República queria que o principal operador do esquema, Éder Moraes, secretário da Casa Civil, da Fazenda e chefe da organização da Copa do Mundo em Mato Grosso nos governos de Blairo Maggi e Silval Barbosa, fosse preso novamente. O argumento é que ele tentaria fugir novamente. Gilmar votou contra o pedido.

Logo após a conversa com Gilmar, o peemedebista recebeu a ligação de Cardozo. A íntegra dos diálogos, assim como seus áudios, estão em um inquérito que tramita no STF. O ministro da Justiça, segundo a reportagem, queria saber se houve abuso policial na ação da PF. Silval negou, disse que eles “fizeram o trabalho deles na maior educação, tranquilo”. A investigação realizada pela Polícia Federal e pelo Ministério Público Federal desmontou um esquema de lavagem de dinheiro e corrupção no governo do Mato Grosso do Sul.

À Época, as assessorias de Gilmar Mendes e de José Eduardo Cardozo disseram que a conversa com Silval Barbosa foram no plano institucional. Segundo o ministro do STF, as expressões “que absurdo” e “que loucura”, presentes nos diálogos, foram usadas como interjeições, sem juízo de valor. Também negou que tenha conversado com Toffoli sobre o caso. Já Cardozo acrescentou ser sua responsabilidade investigar se a Polícia Federal cometeu abusos na execução do mandado judicial.

  Publicado em: Governo

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