Na manhã dessa quarta-feira (4), a presidente do Sindeducação, profª Elisabeth Castelo Branco, acompanhada do assessor jurídico, Antônio Carlos Araújo, e de uma representante da categoria, professora Cláudia Aquino, reuniu mais uma vez com o Ministério Público, a fim de cobrar providências para o cumprimento do Termo de Ajustamento de Conduta (TAC 003/2014). A reunião aconteceu com a promotora de Educação, Maria Luciane Lisbôa Belo; e o promotor de Improbidade Administrativa, Lindonjonson Gonçalves.
Logo após o período da greve dos professores, o sindicato cobrou a resolução do Termo, firmado em setembro do ano passado. Dentre as cláusulas não cumpridas estão a concessão de 449 aposentadorias (os dados são de que apenas 135 aposentadorias foram concedidas); a manutenção preventiva e corretiva das escolas municipais (que estão sendo feitas com lentidão); as informações sobre as licitações das construções de 13 creches e de 4 escolas; e o concurso público.
Na oportunidade, a professora Elisabeth reiterou a negligência do secretário Geraldo Castro em ignorar cada vez mais as reivindicações da categoria. “Nós encaminhamos diversos ofícios solicitando reunião com o secretário, porém, todas as tentativas tem sido frustradas. Infelizmente não somos respeitados pelo gestor que tem o poder de garantir nossos direitos.”
A Secretaria Municipal de Educação (SEMED) continua a acumular pendências em relação aos direitos estatutários.
As solicitações desses direitos foram feitos em 2014 e deveriam ser pagos em janeiro de 2015 (Progressão Vertical, Titulação, Difícil Acesso). Não existe compromisso e nenhum interesse em apresentar qualquer satisfação sobre as implantações desses direitos. Foi acordado no TAC 003/2014 que, os professores que solicitaram seus direitos em 2013, devem ser pagos no primeiro quadrimestre de 2015. Esses professores estão aguardando: Progressão Vertical, Titulação, Difícil Acesso e Progressão Horizontal.
“É insustentável que os professores não tenham uma resposta satisfatória ao TAC, não podemos aceitar isso. O prefeito Edivaldo Holanda Junior e o secretário Geraldo Castro tratam a educação pública municipal com total descaso”, reclamou a presidente do sindicato.
Foi solicitado à Promotoria de Justiça da Educação que a Semed apresente a lista das escolas que passaram pela manutenção preventiva e corretiva, com os valores individuais de cada serviço, assim como as que ainda serão construídas (licitação das 13 creches e 4 escola prometidas). Já a Promotoria deliberou pela marcação da primeira reunião do Fórum Permanente de Educação, instituído na época da greve.
Publicado em: Governo