Postado por Caio Hostilio em 18/dez/2014 - 3 Comentários
TSE reverte decisão e autoriza Maluf a assumir novo mandato em 2015. Uma coisa chama a atenção!!! Maluf calou a boca de muito falso moralista e terão que engoli-lo na Câmara dos Deputados.
G1
O Tribunal Superior Eleitoral decidiu ontem (17) aprovar o registro de candidatura do deputado federal Paulo Maluf (PP-SP), o que o autoriza a assumir um novo mandato na Câmara, a partir de 2015. A decisão derruba decisão anterior do próprio TSE e do Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP), que haviam barrado o parlamentar com base na Lei da Ficha Limpa. O Ministério Público ainda pode recorrer da decisão no TSE ou no Supremo Tribunal Federal (STF).
Em setembro, por um placar apertado, de 4 votos a 3, o TSE havia negado recurso de Maluf e barrado a sua candidatura à reeleição na Câmara dos Deputados com base na Lei da Ficha Limpa. O parlamentar, no entanto, ainda podia recorrer da decisão no próprio TSE e no Supremo Tribunal Federal (TSE), o que permitiu que ele pudesse continuar em campanha.
O procurador-geral eleitoral, Rodrigo Janot, chegou a enviar, em setembro, parecer ao TSE recomendando que a Corte negasse o registro eleitoral para o parlamentar.
Na decisão desta quarta, o resultado anterior do TSE foi revertido pelo ministro Tarcísio Vieira, que substituiu Admar Gonzaga na sessão. No julgamento feito em setembro, além de Gonzaga e da ministra relatora do caso, Luciana Lóssio, votaram contra Maluf os ministros Luiz Fux e Maria Thereza de Assis Moura. A favor de Maluf haviam votado o presidente do TSE, Dias Toffoli e os ministros Gilmar Mendes e João Otávio de Noronha.
Como Maluf foi o candidato mais votado de sua coligação, a validação de sua candidatura deve mudar a relação de deputados federais por São Paulo inicialmente divulgada. Isso ocorre porque é a soma dos votos dos candidatos e dos partidos da coligação que determina o número de cadeiras que cada uma delas obtêm na Câmara. Com mais votos oriundos de Maluf, a coligação formada por PMDB, PROS, PP e PSD deverá ter direito a mais vagas.
Após a decisão, Maluf agradeceu aos eleitores pelo Twitter e disse que dedicará “todas as forças” ao novo mandato. “Meus queridos como sempre tenho dito, minha ficha é limpa e mais uma vez a Justiça, através do TSE por ampla maioria assim decidiu e minha candidatura foi registrada”, comemorou.
Postado por Caio Hostilio em 18/dez/2014 - Sem Comentários
O Governo do Estado, por meio da Secretaria de Segurança Pública (SSP), está concluindo o envio de informações que irão garantir ao Maranhão aderir ao programa Brasil Mais Seguro, desenvolvido pelo Ministério da Justiça. Semana passada, o secretário Marcos Affonso esteve em Brasília, onde tratou do assunto com a secretária Nacional de Segurança Pública, Regina Miki, a qual confirmou que está bem encaminhada a implantação do Projeto Brasil Mais Seguro no Maranhão.
Seguindo a orientação de que todas as iniciativas deste governo sejam repassadas de forma transparente equipe de transição da próxima gestão, Marcos Affonso fez questão que o acompanhasse em Brasília o futuro secretário da SSP, delegado Jeferson Portella.
Também presente o secretário adjunto de Desenvolvimento e Articulação Institucional (Sadai), coronel Antônio Roberto dos Santos Silva.
“Estamos finalizando a entrega de informações e de tudo o que o Governo Federal solicitou para nossa adesão ao Brasil Mais Seguro e aproveitamos essa visita para apresentar o futuro secretário de Segurança ao comando da Força Nacional e à Secretaria Nacional de Segurança Pública”, disse Marcos Affonso.
O programa integra o Plano Nacional de Segurança Pública do Ministério da Justiça, que realiza ações voltadas para o fortalecimento das fronteiras, o enfrentamento às drogas, o combate às organizações criminosas, a melhoria do sistema prisional, a segurança pública para grandes eventos, a criação do Sistema Nacional de Informação em Segurança Pública e a redução da criminalidade violenta.
Atuação
O Brasil Mais Seguro prevê três eixos de atuação: a melhoria da investigação das mortes violentas; o fortalecimento do policiamento ostensivo e de proximidade (comunitário); e o controle de armas.
Marcos Affonso também fez questão de levar Jeferson Portella à Rede Nacional de Altos Estudos em Segurança Pública (Renaesp), que se trata de um projeto de educação permanente voltado aos profissionais de segurança pública, bem como aos demais interessados e atuantes nesta área. A Rede se constitui a partir da parceria com Instituições de Ensino Superior (IES) que promovem cursos de pós-graduação lato sensu, na modalidade presencial, sobre diferentes temas relacionados à Segurança Pública.
Segundo Marcos Affonso, na visita à Renaesp foi confirmada a realização de cinco cursos de pós-graduação para os profissionais da segurança pública do Maranhão, no próximo ano. “Fomos o estado que mais aprovou cursos para seus profissionais”, ressaltou o secretário.
Outra boa notícia é que o Governo do Estado aprovou projeto de polícia comunitária, que garantirá aquisição de motos para patrulhamento de área e vans equipadas para realização de cursos destinados à comunidade. Além disso, foi aprovado o projeto de um Stand Virtual, que será instalado na academia integrada de Segurança Pública do Maranhão, para treinamento constante dos policiais.
“Em todas as visitas fomos acompanhados do futuro secretário de Segurança, apresentando-o e informando sobre todos os projetos que serão implantados em 2015 e os que estão em andamento”, concluiu Marcos Affonso.
Investimentos em Segurança
Somente este ano, o Governo do Estado investiu mais de R$ 100 milhões na Segurança Pública, recursos que tem assegurado melhores condições de trabalho e capacitação das polícias militar, civil e Corpo de Bombeiros.
Durante este governo, os investimentos totais resultaram no reaparelhamento das policias com entrega de 1.700 veículos, beneficiando todos os municípios do estado, além de armamento.
Também houve aumento no efetivo da Segurança. Dois mil novos policiais concursados foram nomeados. Para se ter uma ideia, diante da demanda da Polícia Civil, o governo promoveu aumento, em média, de 60% a mais do número de vagas previstas no edital – que era de 229 vagas.
O acréscimo no efetivo geral de profissionais na Polícia Judiciária chegou a mais de 20%. Para o cargo de investigador de polícia foram convocados 206 aprovados, 80% acima do total de 120 vagas.
E o incremento também alcançou o incentivo financeiro e a capacitação dos profissionais, que participaram de vários cursos de aperfeiçoamento e pós-graduação no Maranhão e fora do estado.
Postado por Caio Hostilio em 17/dez/2014 - Sem Comentários
O conselheiro João Jorge Jinkings Pavão foi eleito nesta quarta-feira (17), durante sessão extraordinária realiza no plenário Newton de Barros Bello Filho, presidente do Tribunal de Contas do Estado do Maranhão (TCE/MA) para o biênio 2015/16.
Atual vice-presidente da Corte de Contas maranhense, Pavão assume o mandato a partir do dia 1º de janeiro juntamente com os conselheiros José de Ribamar Caldas Furtado, Raimundo Nonato Lago e Washington Oliveira que foram eleitos vice-presidente, corregedor e ouvidor, respectivamente.
A eleição aconteceu de forma consensual e foi comandada pelo atual presidente, conselheiro Edmar Cutrim, cujo mandato encerra-se no próximo dia 31.
Os conselheiros eleitos, após o anúncio do resultado, foram empossados de imediato por Cutrim. Esta será a segunda oportunidade na qual Jorge Pavão comandará o Tribunal – ele presidiu a Casa no biênio 2003/04.
Em seu discurso, o próximo presidente da Corte de Contas garantiu que continuará trabalhando no sentido de fazer com que o Tribunal avance, cada vez, no processo de modernização de suas ações.
Jorge Pavão agradeceu o apoio e confiança dos familiares, amigos, servidores da Casa, de seus colegas conselheiros e dos membros do Ministério Público de Contas.
Ele fez questão de ressaltar o trabalho desenvolvido pela atual direção, comandada por Edmar Cutrim. “Nas duas gestões [2011/12 e 2013/14] do presidente Edmar o Tribunal de Contas avançou muito, se modernizou e, hoje, está mais próximo da sociedade cumprindo o seu papel de zelar pela transparência e boa aplicação dos recursos públicos. E é com foco neste tipo de gestão que iremos administrar a Casa a partir de janeiro”, afirmou.
Membro mais recente do colegiado de conselheiros titulares do TCE, Washington Oliveira classificou como uma grande honra exercer o cargo de ouvidor. “Além disso, quero agradecer a colaboração dos meus pares e dos servidores que, diariamente e com muita competência, fazem esta Casa”.
Avaliação semelhante fez Caldas Furtado que, pela primeira vez, assume cargo na direção do Tribunal. “Foi uma honra ter sido escolhido para vice-presidência.
Continuaremos a trabalhar para fazer um TCE cada vez mais forte”. Balanço – Edmar Cutrim fez um balanço positivo das ações desenvolvidas nos últimos dois biênios nos quais ele comandou o Tribunal.
“Só para se ter uma idéia, somente em 20013 e 2014 a Presidência recebeu mais de seis mil processos, sendo que deste total, 96% foram analisados e despachados. Isso mostra que, hoje, o TCE é um dos mais modernos do Brasil e sua eficiência também se dá em função de possuir um quadro de servidores extremamente qualificado”, disse.
Postado por Caio Hostilio em 17/dez/2014 - Sem Comentários
Não poderia ser diferente a saída de José Sarney da vida pública. Ele recusou fazer qualquer discurso, pois não quis fazer da palavra uma despedida melancólica e sem nada que pudesse ser proveitoso para a coletividade. Sua despedida foi sem palavras, mas com a aprovação do seu projeto do Novo Código de Processo Civil. O Plenário votou destaques um a um e finalizou aprovação do CPC
Site do Senado
O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), conduziu nesta quarta-feira (17) a votação dos destaques ao Projeto de Lei do Senado (PLS) 166/2010, de autoria do senador José Sarney (PMDB-AP), conhecido como Novo Código de Processo Civil (CPC). Depois da tentativa fracassada de consenso para votar os destaques em conjunto, os senadores decidiram votar individualmente as 16 propostas de destaques do texto.
Acompanhando a sugestão do senador José Sarney, o presidente Renan Calheiros, recomendou absoluta atenção na redação final da proposta, que vai à sanção da Presidência da República. “Agradeço a todos que participaram deste processo, principalmente dos senadores que exaustivamente debateram esta que sem dúvida nenhuma é uma relevantíssima matéria para o país”, observou Renan.
Onze destaques tiveram o parecer positivo do relator, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), e o Plenário acompanhou a orientação do mesmo. A senadora Lídice da Mata (PSB-BA), o senador Eunício Oliveira (PMDB-CE) e o senador Humberto Costa (PT-PE) retiraram os destaques que apresentaram, após os debates em Plenário.
Dois destaques receberam a recomendação do relator pela rejeição e também foram acatados pelos senadores. Um deles retirou do texto substitutivo da Câmara dos Deputados a previsão de intervenção judicial na atividade empresarial, que de acordo com os senadores criaria insegurança jurídica na iniciativa privada.
O presidente Renan Calheiros agradeceu ao ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), que presidiu a comissão de juristas responsável pelo anteprojeto do CPC ; à relatora na comissão, processualista Teresa Alvim; e ao relator do projeto na Câmara, deputado federal Paulo Teixeira (PT-SP), por aceitarem o convite feito por Renan para que acompanhassem a votação em Plenário com o objetivo de dirimir as dúvidas dos senadores.
Ao final da votação, o presidente do Senado aproveitou para celebrar a retomada das relações diplomáticas entre os Estados Unidos e Cuba, anunciada na tarde desta quarta-feira. “Hoje nós vivemos também, do ponto de vista das relações bilaterais, um dia histórico no mundo, e, em nome do Senado Federal, eu queria aplaudir e comemorar a retomada das relações diplomáticas entre os Estados Unidos e Cuba”, disse Renan Calheiros.
Antes de finalizar a votação do novo CPC, os senadores também aprovaram por 43 votos sim, dois não e nenhuma abstenção, a indicação do diplomata Alfredo César Martinho Leoni para o cargo de embaixador do Brasil na Polônia; e por 51 votos sim, dois não e nenhuma abstenção, a indicação da diplomata Maria Teresa Mesquita Pessôa para o cargo de embaixadora do Brasil no Nepal.
Postado por Caio Hostilio em 17/dez/2014 - Sem Comentários
Jornal do Brasil
Hoje percebe-se que analistas políticos de países que sempre estiveram envolvidos com a sanguinária morte dos inimigos do poder, merecendo que seus artistas pintassem a morte e fossem premiados – não a morte, morte. Mas a morte de 10% de sua população, no impactante quadro ‘Guernica’ – escrevem em jornais de seus países artigos violentos, como se o Brasil pudesse representar melhor que o seu próprio país a corrupção e a morte de sua população. População que, por uma monarquia corrupta, teve que ver seus filhos sacrificados em sanguinária guerra civil.
Instalada a “democracia” com regime monárquico, dois ou três meses depois uma tentativa de golpe no parlamento quase traz de volta a direita fascista. Naquele país ninguém sabia, a não ser meios de comunicação militares, que o jovem rei, com o embaixador monárquico instalado na monarquia inglesa, estava envolvido numa corrupção com o xá da Pérsia.
Na suposta democracia, logo no primeiro dia de governo um vice-presidente comunista se envolvia em grande corrupção com o trem-bala Madri-Sevilha e outras compras na companhia alinhadas também com o governo socialista. Todos os governos envolvidos num lamaçal de corrupção trouxeram de volta o partido da direita, que teve um primeiro-ministro – hoje milionário advogado – que, envolvido com a guerra do Iraque, preferiu culpar seus irmãos pela explosão de sua estação ferroviária com várias mortes a responsabilizar os verdadeiros culpados estrangeiros.
O rei, aproveitador da vida e da sorte, negou seu pai para ser criado por um ditador e sucedê-lo. Ditador que havia afastado seu próprio pai.
Hoje, este rei está abandonado, mas não preso. Sua filha e seu genro roubaram, e não estão presos. E aqueles ministros que roubaram, nunca estiveram presos.
Como pode esses senhores analistas escreverem contra a corrupção e ainda aconselharem? Quem são eles? Parece que a sorte do juiz Garzon não é comentada por esses analistas. Escrevam. Quem é Garzon? Onde está e por que está onde está?
Postado por Caio Hostilio em 17/dez/2014 - Sem Comentários
Propostas de alteração do texto principal devem ser votadas nesta quarta. Código pretende dar mais celeridade ao julgamento de ações civis.
Priscilla Mendes
Do G1, em Brasília
Após cinco anos de tramitação, o Senado Federal aprovou nesta terça-feira (16) o texto-base do projeto que institui o novo Código de Processo Civil. Para que o texto seja enviado para sanção da presidente da República, o plenário ainda terá que analisar 19 destaques (propostas de alteração), o que poderá ocorrer na sessão desta quarta-feira (17).
O principal objetivo do novo código é dar mais celeridade ao julgamento de ações civis.
Entre as inovações aprovadas estão o julgamento de causas por ordem cronológica; a audiência de conciliação no início do processo, para se tentar acordo e evitar abertura de ação; a cobrança de multa para quem entrar com muitos recursos seguidos; e a determinação de que decisões de tribunais superiores devem orientar casos semelhantes.
O projeto é de iniciativa do senador José Sarney (PMDB-AL) e foi elaborado por uma comissão de juristas presidida pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luiz Fux, que acompanhou a votação no plenário do Senado.
O texto já havia sido foi aprovado pelo Senado em dezembro de 2010 e pela Câmara dos Deputados em março de 2014, mas, devido às mudanças introduzidas pelos deputados federais, teve que retornar para a análise dos senadores.
O Código de Processo Civil atualmente em vigor tem quase 40 anos – é de janeiro de 1973. O código é um conjunto de leis que determina os ritos da Justiça, como prazos, competências e tramitações. É diferente do Código Civil – atualizado em 2002 –, que define questões como guarda de filhos, divórcio, testamento, propriedade e dívidas.
O ministro do STF, Luiz Fux, subiu à tribuna do plenário para defender o texto.
Segundo o magistrado, o atual código “precisava ser simplificado”. “O Brasil consagrava uma litigiosidade desenfreada impedindo que os tribunais se desincumbissem das suas ações”, afirmou.
Para o ministro, a principal contribuição do novo código é o desestímulo aos recursos e a simplificação dos procedimentos, o que, segundo ele, vai diminuir em 50% a duração dos processos.
“Simplificamos muitíssimo os procedimentos, o que vai fazer com que a duração do processo se reduza em torno de 50% do tempo que hoje se leva para se obter uma resposta judicial. Procuramos eliminar certas formalidades, uma série de recursos que postergavam muito a possibilidade de um juiz dar a resposta em um tempo razoável”, afirmou o magistrado.
Veja abaixo as principais mudanças do novo Código de Processo Civil, conforme texto-base aprovado pelo Senado – caso destaques sejam aprovados posteriormente, alguns pontos podem ser modificados.
Pensão alimentícia
Passa de três para dez dias o prazo para pagar dívida por pensão. No caso de não pagamento, o devedor poderá ser preso inicialmente em regime semiaberto por até três meses, quando pode deixar o presídio de dia para trabalhar. Se reincidir no débito, vai para o regime fechado. Prevê obrigatoriedade de cela separada nos dois casos e, se não houver possibilidade, estipula prisão domiciliar.
Reintegração de posse
Determina realização de audiência pública para ouvir todos os lados antes de decidir sobre a reintegração quando o local estiver ocupado por mais de 12 meses.
Empresas
Cria restrições para penhora de dinheiro de empresas para assegurar a continuidade do funcionamento – limita em 30% do faturamento. Também obriga que juízes ouçam empresários antes de confiscar bens individuais para pagamento de dívidas das empresas decorrentes de fraudes.
Ordem cronológica
Pela regra, os juízes terão que julgar processos pela ordem de chegada. Isso evitará que ações novas sejam julgadas antes de antigas.
Conciliação
O código prevê que a tentativa de conciliação deve ocorrer no início de todas as ações cíveis.
Recursos
O texto prevê multa para as partes quando o juiz constatar que o recurso é utilizado como forma de protelar o fim da ação. Retira a possibilidade de agravo de instrumento para decisões intermediárias (sobre provas, perícias, etc). Acaba com o embargo infringente, no caso de decisão não unânime, mas prevê que o caso seja reavaliado por outra composição.
Ações repetitivas
Prevê que uma mesma decisão seja aplicada a várias ações individuais que tratam do mesmo tema. Entre as ações que podem ser beneficiadas estão processos contra planos de saúde e empresas de telefonia. Nesses casos, todas as ações de primeira instância serão paralisadas até que a segunda instância tome uma decisão.
Ações coletivas
Outra novidade é que ações individuais poderão ser convertidas em ações coletivas. Antes, as partes serão consultadas sobre se aceitam a conversão do processo.
Vinculação de decisões
Atualmente, apenas as súmulas vinculantes do Supremo Tribunal Federal devem ser seguidas necessariamente pelos outros tribunais. O texto prevê que juízes e tribunais devem necessariamente seguir decisões do plenário do Supremo em matéria constitucional e da Corte Especial e seções do Superior Tribunal de Justiça (STJ) em outros temas. Se não houver decisão dos tribunais superiores, a primeira instância necessariamente deve seguir a segunda instância.
Liminares
Cria a chamada tutela de evidência, que permite que a sentença judicial saia já na decisão liminar para garantir um direito urgente ou se houver entendimentos firmados por cortes superiores.
Postado por Caio Hostilio em 17/dez/2014 - 1 Comentário
Se a escolha de Levy resolve questão econômica, resta saber por que inflamou-se tão ferozmente o líder do DEM, e não só ele, também o senador Aécio e seus apoiadores
Vi na imprensa a foto do jovem líder do DEM, Mendonça Filho, com sobrancelhas crispadas e as cerdas bravas do javali, para tomar emprestada a expressão de espanto do nosso grande Nelson Rodrigues. Bradava ele contra a mudança na Lei de Diretrizes Orçamentárias. A força extraordinária da imagem captou minha atenção instantaneamente. Sobreveio-me um ângulo capaz de orientar um bom debate sobre o grande e maior dos nossos problemas: a política.
Apesar da ferocidade e da tentativa de fazer do tema o núcleo da disputa ideológica entre direita e esquerda no Brasil, a presidente Dilma solucionou o dilema com coragem ao escolher Joaquim Levy para administrar a política econômica. Levy foi o cérebro por trás do ajuste fiscal nos primeiros dois anos do governo Lula. Ao tomar essa decisão, Dilma reafirmou que a estabilidade da moeda é uma causa nacional, não pertence à direita nem à esquerda.
Se a escolha de Levy resolve a questão econômica, resta saber por que inflamou-se tão ferozmente o líder do DEM, e não só ele, também o senador Aécio Neves e seus apoiadores. É onde entra a política.
A eficiência das democracias modernas reside na possibilidade de o poder político ser exercido contabilmente. Manda quem forma a maioria de 51% dos votos.
Dilma ganhou a eleição, liderando uma coalizão de partidos. Assim como na oposição aglomeraram-se outros tantos, formando duas coalizões, uma para governar e outra para a ela se opor.
Há uma coluna vertebral, composta por partidos polares, densos e estruturados, que funcionam como ponto de equilíbrio e organização. De um lado, PT e PMDB como linha-mestra da coalizão governista. Do outro, o PSDB firma a oposição. Esses três partidos somados detêm apenas 36,8% das cadeiras na Câmara dos Deputados eleita para a próxima legislatura. As demais cadeiras são repartidas por outras siglas e a novidade é que os partidos menores, que eram 19 na última legislatura, agora já são 25.
Como as maiores bancadas somadas, PT e PMDB contam com somente 26,3% dos votos; para que se exerça o poder é preciso caminhar num imenso deserto até que se chegue nos 51% que representam a maioria. Para a oposição, com seus 10,5% dos votos, o apoio parlamentar só é conquistado com a possibilidade de derrota do governo, ou seja, a conquista dos 51%.
Sejamos francos. Com essa realidade, é muito difícil derrotar o governo. O que levará a novas e futuras explosões coléricas dos que lideram a oposição, radicalizando o processo político. Então, se o número excessivo de pequenos partidos se constitui num problema-chave da atualidade, qual a solução? Começar a reforma política o quanto antes.
O movimento social, a política, tem leis próprias. É um erro brutal tentar controlá-lo. Há pouco tempo, vimos surgir o PSD, o Pros e o Solidariedade. Já está sendo estimulada a transfiguração do PSD num novo e maior PL, supostamente para minar a influência do PMDB. Isso será tão somente mais uma agressão à formação da maioria, por artificial.
Por tudo isso, a reforma política é para já. Precisa ser feita sem interesses menores, sem espertezas. Fiquemos em três únicos dispositivos: fim das coligações proporcionais, a cláusula de desempenho e o financiamento de campanha. Eles bastam para começar a eliminar os obstáculos políticos ao desenvolvimento do país.
Solicito que opinem para que eu possa repassar as opiniões ao ministro Moreira Franco.
Postado por Caio Hostilio em 17/dez/2014 - 1 Comentário
Tenta passar para opinião pública nacional que irá receber um estado arrasado em todos os aspectos, contrariando, com isso, todos os dados científicos já divulgados pelos institutos de pesquisa econômico e social, principalmente no que se refere aos dados do PIB, reajustamento do IDH (dados na saúde, educação, moradia e saneamento básico), cumprimento da LRF, crescimento industrial etc. Flávio Dino queria por queria está no lugar do governador eleito do Distrito Federal, haja vista que assim poderia esconder suas deficiências em administrar a coisa pública. Por último, deu uma entrevista para a Folha de São Paulo falando tanta baboseira que o site da UOL retirou do ar, pois viu que suas palavras não condiziam com diversas matérias já públicas com os dados positivos do Maranhão. Depois desqualificou a Rádio Timbira sem ter nenhuma dado que pudesse comprovar as asneiras ditas por ele ao blog Diário do Centro do Mundo.
Vejam essa matéria abaixo do blog do Marco D’Eça:
História recente da rádio Timbira desmente Flávio Dino…
Em entrevista ao blog Diário do Centro do Mundo, em que defende a regulação da mídia, governador eleito afirmou que quer reestruturar a emissora pública de rádio, uma ofensa aos profissionais que a integram e que já fizeram este trabalho nesta gestão
Ao afirmar que a Rádio Timbira, emissora do Governo do Estado, precisa ser reestruturada, e que pretende usá-la para “combater o sistema Sarney”, em entrevista ao blog Diário do Centro do Mundo (leia aqui), governador eleito Flávio Dino (PCdoB) cometeu duas injustiças.
A primeira contra os profissionais que, nos últimos cinco anos, vêm se dedicando ao resgate da emissora mais antiga do Maranhão, e que será destrinchada aqui.
Quando os atuais diretores e profissionais assumiram a emissora, a Timbira vivia uma espécie de “terra arrasada”, com transmissores danificados, sem programação e sob risco de perda da concessão no Ministério das Comunicações.
Eram apenas seis funcionários, que não sabiam o que fazer diante do espaço ocioso.
Cinco anos depois, Flávio Dino receberá uma emissora pública que pode ser ouvida até no celular e em qualquer lugar do mundo; hoje instalada em um prédio bem localizado, na Avenida Beira-Mar, próximo ao Palácio dos Leões.
Flávio Dino pode não saber, mas a Timbira foi a única emissora maranhense a transmitir, in loco, os jogos da Copa do Mundo. Seu diretor, o radialista Juracy Filho, um gigante no comando, esteve em três jogos da Copa.
Após o governo Roseana, Flávio Dino receberá uma Timbira com todos os funcionários nomeados, sem a figura do colaborador sem salário, tão comum em outros governo nos e nos meios frequentados pelo próprio governador eleito.
As inovações da Timbira na atual gestão foram elogiadas até mesmo pelos canais ligados ao próprio Flávio Dino, como o Jornal Pequeno (Releia aqui)
E é hoje a única emissora do Maranhão na Rede Nacional de Rádio, sistema EBC do Governo Federal.
E todas estas informações o governador eleito Flávio Dino vai poder conferir pessoalmente.
Seu futuro chefe da Comunicação, Robson Paz, já recebeu um um livro-relatório de 400 páginas fotográficas de tudo o que foi feito na rádio Timbira.
São mais de 86 itens novos, entre equipamentos e mobiliários, tudo registrado no Cartório Cantuária de Azevedo.
Esta é a verdade nua e crua da Timbira, para desmentir a acusação de abandono, feita pelo governador eleito.
A segunda injustiça que ele cometeu foi revelar que pretende usar a rádio Timbira como ponta-de-lança de seus interesses políticos.
Mas esta é uma outra história…
Postado por Caio Hostilio em 17/dez/2014 - Sem Comentários
Agencia O Globo
Documentos apreendidos no computador do doleiro Alberto Youssef mostram que o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa — um dos principais articuladores do esquema de corrupção na estatal — foi convidado a assumir o Ministério das Cidades, no lugar do Aguinaldo Ribeiro, no governo da presidente Dilma Rousseff. Nos últimos anos, a pasta tem sido comandada pelo do PP, um dos partidos suspeitos de receber parte das propinas desviadas da estatal. O PP foi quem apadrinhou Paulo Costa no cargo.
Os técnicos da Polícia Federal encontraram uma troca de mensagens entre Youssef e o deputado federal Luiz Argôlo (Solidariedade-BA) ocorrida no dia 13 de março, quatro dias antes de o doleiro ser preso na primeira etapa da Operação Lava-Jato. Na conversa, Argôlo questiona Youssef:
“Vc sabia que chamaram PR pra assumir o Ministério? E ele não quis. Aguinaldo saiu hoje”, questionou Argôlo.
Youssef diz que já tinha conhecimento do convite:
“Sabia. Ele já tinha me contado”, disse o doleiro, completando: “(Recusar) Foi a melhor coisa que ele fez”.
De acordo com os técnicos da PF, PR é a abreviação do nome do ex-diretor da Petrobras e “Aguinaldo” seria o agora deputado federal Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), que comandou o Ministério das Cidades entre 6 de fevereiro de 2012 e dia 17 de março deste ano, dia em que Argôlo e Youssef trocaram emails. Ainda segundo as investigações, as conversas entre os dois mostram que ambos tinha “intimidade” com Paulo Roberto.
A conversa estava no computador apreendido em um imóvel de Youssef na Rua Dr. Renato Paes de Barros, nº 778, São Paulo, SP, durante uma ação da Operação Bidone, como foi denominada apenas as investigações sobre o doleiro.
Postado por Caio Hostilio em 17/dez/2014 - 2 Comentários
Em conversa com a deputada estadual eleita pelo PMDB Andrea Murad, ontem (16), sobre o momento político no Maranhão, ela disse que a conjuntura atual ainda está sob o efeito do resulto das eleições que se findaram em outubro passado e que tudo deve tomar uma posição mais definida a partir de fevereiro de 2015.
Sobre a renúncia da governadora Roseana Sarney e o pedido de exoneração do secretário de saúde, Ricardo Murad, Andrea disse que isso é um direito constitucional deles e partiu do desejo pessoal de ambos, coisa que deve ser respeitado democraticamente dentro dos princípios republicano.
A deputada eleita Andrea Murad aproveitou a oportunidade para dizer que discordava do seu colega, o deputado Victor Mendes. Não acredito que a SES, na gestão de Ricardo Murad, não tenha dado a atenção devida à obra. “Só o fato de um hospital desse porte ter Pinheiro como sede, isso se deve ao secretário Ricardo Murad e a governadora Roseana Sarney”, afirmou Andrea Murad.
Para Andrea Murad, é importante destacar que se o secretário não tivesse priorizado Pinheiro, a cidade nem teria esse hospital, um hospital de alta complexidade. “Se eu fosse deputada representante de Pinheiro, teria o sentimento de gratidão por terem escolhido o meu município entre dezenas de outras cidades, pra colocar um hospital desse porte”, declarou a deputada.
Segundo Andrea Murad, a obra está dentro do cronograma. “O deputado inclusive já tenha sido informado a respeito, pois esteve reunido hoje (16) à tarde com o responsável, Jorge Mendes, embora e ache mais prudente ele ter se reunido antes de subir à tribuna”, declarou Andrea.
“Sei que o maior desejo do ex-secretário era entregar todas as obras concluídas e em pleno funcionamento. Ou será que alguém acha que Ricardo Murad não queria ele mesmo entregar todas as suas obras? Acho que não.”, finalizou Andrea Murad.
“Pelo que parece, daqui a pouco ele também deixará de ser o autor e comandante da obra, de um hospital pronto, faltando apenas pequenos ajustes, a poucos dias para inaugurar. Enfim, a política tem dessas”, desabafou a deputada.
O problema dos debates e discursos na Assembleia Legislativa e que eles são pautados no senso comum, baseados em suposições e inconsistentes, quando deveriam buscar dados científicos e pautar naquilo de interesse coletivo e não no ranço politiqueiro!!!
Como acreditar e esperar algo de produtivo dos legislativos brasileiros?