Jornal do Brasil
Com as exceções dos ministros da cota pessoal da presidenta da República – que são os de confiança absoluta e de maior responsabilidade, na política econômica -, e o respeito à manutenção da área do Judiciário, a escolha dos outros ministros foi um agradecimento claro que a presidenta Dilma Rousseff fez ao Norte e ao Nordeste do Brasil, verdadeiros alicerces de sua reeleição.
O mais forte dos candidatos do PT – Ricardo Berzoini – deverá ir para a área mais politizada do momento, que é a de Comunicação. Ele será o responsável pela condução da regulação da imprensa. É o verdadeiro porta-voz do PT e dos partidos que querem democratizar o espaço publicitário e das comunicações.
Os 22 próximos ministros a serem indicados, com pouca representatividade nacional, serão compensações.
Houve decepção por parte daqueles que acreditavam que, por razões de despesas públicas, haveria um corte dos ministérios, que chegam a 39 ao todo.
Veja os ministros anunciados até o momento:
Agricultura: Kátia Abreu (PMDB-TO)
Aviação Civil: Eliseu Padilha (PMDB-RS)
Cidades: Gilberto Kassab (PSD-SP)
Ciência e Tecnologia: Aldo Rebelo (PCdoB-SP)
Controladoria Geral da União (CGU): Valdir Simão (sem partido)
Defesa: Jaques Wagner (PT-BA)
Educação: Cid Gomes (PROS-CE)
Esportes: George Hilton (PRB-MG)
Igualdade Racial: Nilma Lino Gomes (sem partido)
Minas e Energia: Eduardo Braga (PMDB-AM)
Pesca: Helder Barbalho (PMDB-PA)
Portos: Edinho Araújo (PMDB-SP)
Turismo:Vinicius Lages (PMDB-AL)
Fazenda: Joaquim Levy
Desenvolvimento e Indústria: Armando Monteiro
Planejamento: Nelson Barbosa
Banco Central: Alexandre Tombini
Publicado em: Governo