O pensamento da deputada Andrea Murad é democrático e representa de fato o que existe de “novo e republicano”, mas vai de encontro aos anseios das práticas velhas do “novo e da mudança” que se instalará a partir de 1º de janeiro de 2015.
As convicções da jovem deputada Andrea Murad é algo salutar para aqueles que lutam de fato por uma democracia consolidada e que trabalhe em prol da coletividade.
Pena que esse não é o pensamento da maioria esmagadora dos políticos brasileiros!!!
Vamos ao que a deputada disse:
Há semanas acompanhamos as notícias sobre a eleição da presidência da Assembleia Legislativa do Maranhão. Enquanto muitos acreditam ser a certeza em 1º de fevereiro, quero defender aqui o meu desejo de termos a possibilidade de escolhas. Acredito que a chapa única nos afasta do processo democrático e não podemos aceitar que seja imposta uma vontade que provém apenas da futura base do governo. Para nós e para o povo, essa única opção é uma incerteza se isso realmente será saudável para um estado que deseja de fato a mudança e a renovação.
As coligações que apoiaram a candidatura de Lobão Filho fizeram 29 deputados, por isso acredito que temos como viabilizar um nome para concorrer também a presidência e, com certeza, terão o meu apoio. Precisamos refletir sobre esta possibilidade e sermos grande exemplo por não aceitar a imposição de chapa única. Isso não é pessoal, nada contra Humberto Coutinho, a quem tenho respeito, mas precisamos ter consciência de que o legislativo precisa ser independente e dessa forma não o será. Que escutemos o povo que clama por uma nova forma de fazer política e nós também representamos a nova política.
Por que devemos compactuar com uma única opção de candidatura que representa o atraso e as antigas formas de fazer política? O perfil de Humberto Coutinho está muito longe do que a própria ala comunista defende. E a casa pode ter um presidente independente que não, necessariamente, por ser do nosso grupo, vá opor-se a tudo do governo, até porque sempre propomos uma oposição responsável e com foco para o bem da população. Afinal, a casa do povo deve olhar para o povo e não para o governo.
Por isso, eu e todos os eleitos, novatos e veteranos, que compartilham desse mesmo ideal de democracia, devemos repensar a necessidade de apresentar um candidato a presidente da Assembleia por entender que isso é muito importante para a liberdade de escolha. Quero discutir e incentivar em nosso grupo, a indicação de alguém que realmente represente a renovação e não o atraso, alguém que não irá apenas obedecer aos mandos e desmandos do palácio, mas que poderá questionar o governo quando for necessário e que, acima de tudo, se negue quando o assunto for desfavorável ao povo do Maranhão, este a quem realmente devemos lealdade, compromisso e muito respeito.
Publicado em: Governo
Só agora falam em legislativo independente…quanta vergonha!!!