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Em meio a uma crise na montagem do novo comando de sua campanha, Marina Silva participou nesta quinta-feira (21) de reunião com siglas aliadas para analisar o lançamento de seu nome à Presidência. Das seis legendas, só o nanico PSL (Partido Social Liberal) não compareceu ao evento que aprovou a chapa.
A reunião ocorreu em meio ao rompimento do coordenador-geral da campanha, Carlos Siqueira, com Marina, a quem dirigiu duras críticas.
Siqueira saiu da sala de reuniões em meio à fala de Marina e, do lado de fora da sede do PSB, disse que a candidata não representa o legado de Eduardo Campos e estaria tentando se apropriar do PSB. Marina se filiou em outubro ao partido após não conseguir montar a sua própria sigla, a Rede Sustentabilidade.
“Ela não representa o legado dele [Campos], está muito longe de representar. Quando se está em uma situação como hospedeira, como ela é, tem que se respeitar a instituição, não se pode querer mandar na instituição. Ela que vá mandar na Rede dela, porque no PSB mandamos nós”, afirmou Siqueira, um dos dirigentes partidários mais próximos do ex-governador de Pernambuco, que morreu em um acidente aéreo no dia 13.
O rompimento entre os dois se deu porque Siqueira avalia que Marina quis impor nomes de sua confiança na campanha sem consultar o PSB. Na terça, Marina indicou duas pessoas de sua confiança para postos da coordenação.
No encontro desta quinta Marina preferiu não responder diretamente aos ataques do agora ex-coordenador da campanha, afirmando ter havido um “equívoco” e uma “incompreensão”. “Estou muito tranquila com a minha consciência”, afirmou, após repetidos questionamentos sobre o assunto.
Na reunião, PSB, PPS, PRP, PPL e PHS aprovaram a substituição de Campos por Marina, tendo o deputado federal Beto Albuquerque (PSB-RS) como vice.
O presidente nacional do PSB, Roberto Amaral, tentou minimizar a crise dizendo não haver ruído entre o comando do partido e o grupo político de Marina. Mas deu a entender que irá substituir todos os integrantes do PSB que participavam do comando de campanha de Eduardo Campos.
Publicado em: Governo
Se Marina é candidata a vice na chapa do falecido Eduardo Campos ela pode dar prosseguimento a campanha eleitoral. Se Eduardo Campos estivesse vivo e fosse eleito presidente a Marina seria o seu vice-presidente e o substituiria em qualquer circunstância na ausência do presidente da república. Está difícil para a Marina congregar todos os partidos envolvidos. Se ela começou que ela termine a campanha. Veremos quantos votos ela poderá receber. Surpresa ocorrerá nesta eleição pois a Alemanha já levou a taça e nós ficamos com o vexame histórico.