O candidato do PCdoB autorizou e o seu ex-chefe de gabinete na EMBRATUR, agora presidente da empresa, emitiu nota de esclarecimento sobre as investigações feitas pelo TCU sobre alguns contratos.
Segundo a nota da EMBRATUR, está tudo bem, e nada consta sobre as contas dela. Até mesmo o contrato n°12/2009, com a CPM Braxis, renovado em 2012, estaria correto.
O erro da nota, certamente erro de conveniência política, está em que as contas da EMBRATUR, relativas ao período em que o senhor Flavio Dino ocupou a sua presidência, estão sendo minuciosamente investigadas pelo TCU depois de a CGU ter levantado diligências sobre várias irregularidades, conforme relatório.
Ao afirmar o contrário e apresentar tanta certeza, o presidente da EMBRATUR assume a responsabilidade de ter de provar o que os auditores da CGU apontam como irregular e o TCU investiga.
É salutar a EMBRATUR anunciar que a Procuradoria Federal do Instituto “está apurando as ocorrências para tomar as providências cabíveis”, pois foi justamente essa Procuradoria quem primeiro alertou a empresa de turismo para indícios de irregularidades em pelo menos um contrato.
O PMDB vai também à Justiça para exigir esclarecimentos sobre o porque de a empresa ter vindo, em nota oficial, defender um processo flagrantemente lesivo ao interesse público e à própria EMBRATUR e sob investigação do TCU.
O PMDB também vai incluir, em ação judicial, a atual diretoria da EMBRATUR como conivente com as irregularidades já apontadas por auditores da CGU e que venham a ser apuradas nas investigações que estão sendo feitas pelo TCU a pedido do senado federal.
Afinal, o que se faz com os recursos públicos, assim como as posições tomadas por empresas publicas, é de competência da fiscalização dos partidos tanto quanto dos órgãos de controle como a CGU e o TCU.
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