Como desfazer a Nota destrambelhada do secretário de saúde Santa Inês…

Publicado em   30/jun/2014
por  Caio Hostilio

prefeituraribamar alvesO secretário de Saúde de Santa Inês, que é filho do prefeito Ribamar Alves, cuja eleição foi pautada no “Novo e na Mudança” de Flávio Dino, tentou jogar para o governo federal e o estadual a incompetência da atual gestão em gerir a coisa pública, principalmente com os recursos advindos para cumprir com as prerrogativas determinadas pelo Ministério da Saúde, com bem expressa a Secretaria de Saúde do Estado em Nota:

O Município de Santa Inês por livre e espontânea vontade, resolveu celebrar com o Ministério da Saúde um Termo de Adesão por meio do qual assumiu a Gestão Plena do Sistema Municipal de Saúde, ou seja, adquiriu sua total autonomia para gerenciar o seu sistema de saúde. Em uma demonstração de que não teve qualquer arrependimento por essa atitude o município de Santa Inês, tendo por base o pressuposto na Portaria do Ministério da Saúde nº 399/2006, assinou com o Ministério da Saúde o Pacto de Gestão e consequentemente o Termo de Compromisso entre Entes Públicos, responsabilizando-se por todas as ações de saúde desenvolvidas no município de Santa Inês.

Agora, já com nova gestão do município, parece em razão do “chora, chora” demonstrado na “Carta Aberta ao Município de Santa Inês” pelo Secretário Municipal de Saúde, Dr. Thiago Zacariotto Lima Alves, este mostra-se arrependido dessa decisão. Assim, estando certa a nossa assertiva, cabe-lhe como primeira medida romper esse pacto com o Ministério da Saúde, renunciando a Gestão Plena e retornando à gestão estadual. Se o Ministério da Saúde não está atendendo seus pleitos, cabe-lhe apresentar de público, que projetos são esses e que setor do Ministério da Saúde estão estancados (sic).

Finalmente no que cabe à Secretaria de Estado da Saúde, cumpre esclarecer que foi feita a opção de funcionar e implementar a rede estadual de saúde, por meio do Programa Saúde é Vida, que se propôs e está concluindo a construção e equipamento de 64 Hospitais de Pequeno Porte em municípios que não tinham um leito sequer, 12 Hospitais Gerais Regionais de 50 Leitos, que atuam na retaguarda da atenção primária realizando procedimentos de média complexidade e 4 Hospitais Macrorregionais de Santa Inês, Pinheiro, Imperatriz e Caxias, que atuarão interligados aos Hospitais de Referência Estadual de Alta Complexidade Carlos Macieira e Tarquínio Lopes Filho em São Luís e o de Coroatá. Soma-se a isso o fato que já implantamos 250 leitos novos de UTI, Um Centro de Diagnóstico de Imagenologia, no antigo PAM-Diamante e um Centro de Referência em Diabetes e Hipertensão, além de 10 Unidades de Pronto Atendimento (UPAS). O povo do Maranhão, diferentemente do secretário de Santa Inês, já sente os reflexos e benefícios dessa rede, e o que atestam as pesquisas de opinião.

Ressalte-se ainda, especificamente ao município de Santa Inês, que ali pela primeira vez na história da saúde do Maranhão, cuidou o Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado da Saúde, de construir e equipar um moderno hospital de média e alta complexidade de 100 leitos, com 10 leitos de Terapia Intensiva, serviço de imagenologia, incluindo um tomógrafo de última geração, laboratório de análises clínicas e centro cirúrgico. Esse hospital será capaz de resolver todas as urgências traumato-ortopédicas não somente de Santa Inês, mas de toda Região de Saúde de Santa Inês. Acresce-se a tudo isso que em uma prova inequívoca da humanização da saúde está construindo também em Santa Inês um Centro de Hemodiálise com 35 máquinas o que vai por a termo um longo e penoso sofrimento dos pacientes renais crônicos dessa Região que às duras penas, tinham que deslocar-se para outros centros para poderem sobreviver. Enfim, para que não se diga ou se levantem novos factoides em relação às ações da Secretaria de Estado da Saúde na Região de Saúde de Santa Inês, já está em plena operação há vários meses o Hospital Geral de Monção, com 50 leitos, atendendo ao próprio município e aos circunvizinhos.

Essa rede estadual de saúde, está interligada por uma Central Estadual de Leitos e por uma Central Estadual de Ambulâncias e mais um serviço tático aéreo, não se tendo conhecimento deste paciente a que alude o Secretário Thiago, que deixou de ser transportado ou atendido por nossos serviços, porque não tem registro dessa solicitação no nosso serviço de regulação.

Finalmente, afirmamos que não partiu da Secretaria de Estado da Saúde, qualquer inferência ou crítica a administração da saúde de Santa Inês, até porque temos muito que fazer e cuidar para com a saúde de todo Estado do Maranhão e não temos tempo a perder com as idiossincrasias do secretário.

Secretaria de Estado da Saúde do Maranhão

  Publicado em: Governo

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