Cláudio Humberto
O PMDB marcou para esta terça-feira (10) a convenção nacional que deve ratificar a aliança com a petista Dilma Rousseff. A conta desta renovação não será nada barata, além de documentar algumas divergências com o governo Dilma (como regulação da mídia e o decreto bolivariano da presidenta), o presidente do PMDB, Michel Temer, já sinalizou que vai querer mais ministérios para o partido.
No programa de governo dos peemedebistas, que deverá ser aprovado na convenção, a legenda vai criticar qualquer tentativa de regulação do trabalho da mídia brasileira, sonho antigo do PT, além de criticar e discordar do decreto presidencial que obriga órgãos do governo a fazer consultas públicas antes de decidir sobre temas de interesse da sociedade. Este último, o decreto bolivariano de Dilma para afagar movimentos sociais em ano de eleição.
O PMDB deve conseguir aprovar a renovação da aliança, mas o consenso não foi fácil. Ontem (9), Temer, que será ratificado como vice na chapa com o PT, entrou em campo e partiu para o corpo a corpo no Congresso Nacional. O vice-presidente é o maior defensor da renovação da aliança, mas deve encontrar maior resistência nos diretórios do Rio Grande do Sul e do Rio de Janeiro, que ameaça apoiar Aécio Neves (PSDB).
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