Afinal, dá para confiar no PCdoB?

Publicado em   22/abr/2014
por  Neto Carvalho

aecio1Como pode um partido que diz seguir a dialética usar de dois pesos e duas medidas, conforme seus interesses? Isso não é falta de escrúpulos?

No Maranhão, por exemplo, onde possui um candidato que lidera as pesquisas de intenção de votos pela corrida ao governo do Estado, o PCdoB recebe o candidato à Presidência da República do PSDB, o senador Aécio Neves, de braços abertos e o acha o último biscoito do pacote… O homem da mudança para o Brasil!!! Enquanto que para o resto do país, o mesmo Aécio é um crápula, conforme demonstra os sites oficiais do próprio PCdoB.

Isso é ludibriar o eleitor, enganar a si mesmo… Não ter identidade, personalidade, ideologia, capacidade de escolher um caminho a ser seguido!!!

Simplesmente não existe desculpa!!!

Pelo poder vale todo tipo de enganação para ludibriar o povo!!!

Vejam abaixo as matérias do site Resistência em que detonam com o Aécio Neves, Eduardo Campos e Marina Silva:

Aécio transforma ato sobre a Inconfidência em palanque eleitoral

 

Da redação do Vermelho

Em solenidade da qual o povo foi o grande excluído, o senador e pré-candidato à Presidência da República, Aécio Neves (PSDB), foi o orador principal nesta segunda-feira (21) na 63ª solenidade de entrega da Medalha da Inconfidência, em Ouro Preto, Minas Gerais. O ato oficial de Estado foi inescrupulosamente transformado em palanque eleitoral pelo senador mineiro.

age20121203165Comportando-se como Silvério dos Reis dos tempos atuais, Aécio usou eleitoralmente a solenidade comemorativa das lutas pela independência e em homenagem ao grande herói nacional Tiradentes.

O tucano atacou duramente o governo da presidenta Dilma Rousseff e tripudiou sobre a etapa progressista que o Brasil vive desde a primeira eleição do ex-presidente Lula em 2002. continue lendo aqui.

Na política, açaí com tapioca de Eduardo e Marina é combinação conservadora

O jornal “Folha de S.Paulo” dedicou na última quarta-feira (16) um editorial ao lançamento da chapa Eduardo Campos-Marina Silva à Presidência da República. Supostamente, o artigo de fundo tece críticas e lança dúvidas sobre a consistência da aliança entre o ex-governador de Pernambuco e a ex-senadora do Acre.

Por José Reinaldo Carvalho

Jornalista, editor do Portal Vermelho

No fundo, porém, o diário da família Frias estimula a dupla e até procura dar-lhe conselhos, com o intuito de que prospere a “terceira via” na disputa sucessória.  Apropriando-se da metáfora de Marina, que denominou a união com Campos de casamento do açaí com a tapioca, a “Folha” manifesta o desejo de que a mistura seja eficaz como alternativa ao “feijão com arroz lulista e ao chuchu do PSDB”. Açaí com tapioca, arroz com feijão e até o chuchu são delícias da mesa brasileira. Dúvidas à parte sobre se os antigos boys da Barão de Limeira têm gosto apurado para uma e outra iguaria, vamos ao que mais interessa.

montagem-Eduardo-Campos-Marina-Silva-Ae-cio-Neves-size-598Na política, não há como negar, a combinação aparentemente exótica de Eduardo Campos com Marina Silva resulta em prato indigesto. É receita conservadora.

 Como sempre, a análise da Folha é superficial e as opiniões que dá apenas tangenciam as questões essenciais, detendo-se em pormenores que, já detectados pelo comando da campanha da coalizão PSB-Rede-PPS, serão contornados pragmaticamente, enquanto for conveniente à empresa eleitoral a que se lançaram os dois pretensos líderes do novo agrupamento oposicionista.  

Para a “Folha”, a aliança Campos-Marina não é ainda um projeto político coerente, porque supostamente haveria um conflito entre o “desenvolvimentismo” do candidato  pernambucano e o “ambientalismo” da política nortista. Ora, para Marina, este rótulo não passa hoje de cartão de visita para transacionar a soberania nacional sobre a Amazônia na bacia das almas dos interesses alienígenas.

Igualmente, segundo o jornal, seria obstáculo ao progresso político da coalizão recentemente formada o cadinho de contradições nos estados entre caciques políticos do PSB e da Rede, duas formações políticas que para efeito propagandístico são “modernas” e “programáticas”, o que é sobejamente contrastado por práticas oligárquicas, autoritárias e individualistas. Continue lendo aqui.

  Publicado em: Governo

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