O pior analfabeto é o analfabeto político. O analfabeto político é tão burro, que se orgulha e estufa o peito dizendo que vive dela. Não sabe o imbecil que da sua ignorância nasce a prostituta, o menor abandonado, o assaltante e o pior de todos os bandidos, que é o político vigarista, pilantra, corrupto e lacaio. Esses tipos de políticos são os mais procurados, pois são usados para fazer o papel de bobo da corte.
Os lacaios são aqueles que querem passar a imagem de moralidade, ética, honestidade, dignidade e cumpridor de suas obrigações, quando não passam de pilantras, que pensam em chegar ao poder a qualquer custo, seja de que for, mesmo que para isso atropele a todos e o Estado, o transformando sempre em terra arrasada. Esse é o pior tipo de todos, pois sabem utilizar da hipocrisia politiqueira. São safos!!!
Os canalhas, por sua vez, estão sempre revoltados porque tiveram seus interesses contrariados. Essa gente não aceita perder a fatia do bolo, principalmente dos recursos advindos para melhoria do bem-estar da população. São capazes das piores armadilhas para derrubar aqueles que buscam moralizar as coisas.
O falastrão… Isso é o que não falta na política maranhense em vive sempre na crista das ondas… Não está nem aí se o estado é uma terra arrasada, se os prefeitos não estão cumprindo com suas metas, se o governador está trabalhando direito, independente de quem esteja no poder. Seu negócio é não perder nunca a boquinha.
O verdadeiro político, classe em extinção, não aceita o discurso de terra arrasada para tirar proveito políticos. Essa classe vem sendo extinguida, visto que a verdadeira política pressupõe um conjunto de relações por meio das quais os indivíduos buscam o bem-estar do seu estado e, principalmente do seu povo.
Para ele independe quem esteja no poder, pois seu pensamento é pautado de que ninguém é dono do poder, mas o Estado precisa ser respeitado acima de qualquer circunstância política. Sua luta está pautada no crescimento e no desenvolvimento de sua terra e de sua gente. Num sentido mais amplo, a ciência política vem sendo substituída pela hipocrisia politiqueira.
Não é esse jogo da intriga, da inveja, da terra arrasada e da incapacidade, tão utilizada pelos políticos maranhenses que vão ajudar o Estado. Os políticos maranhenses precisam entender que eles apenas praticam a politicagem.
Em minha opinião, esta palavra não traduz ainda todo o desprezo de objeto significado. Não há dúvida de que rima bem com criadagem e parolagem, afilhadagem e ladroagem. Mas não tem o mesmo vigor de expressão que os seus consoantes. Quem lhe dará com o batismo adequado? Politiquice? Politiquismo? Politicaria? Politicalha? Neste último, sim, o sufixo pejorativo queima como um ferrete, e desperta ao ouvido uma consonância elucidativa.
A verdadeira política é a arte de gerir o Estado, seguindo princípios definidos, regras morais, leis escritas, ou tradições respeitáveis, cujo objetivo de todos é o crescimento do Estado e as querelas políticas são pontuais e não generalizadas.
Já a politicalha, que tomou conta do Maranhão, é a indústria de explorar o benefício de interesses pessoais. Constitui de quanto mais puder arrasar o estado em prol dos seus intentos pelo poder, não vão deixar de praticá-las, mesmo que para isso usem o óleo de peroba. A politicalha é envenenamento crônico dos povos negligentes e viciosos pela contaminação de parasitas inexoráveis. A politicalha, a malária dos povos de moral estragada. Alguém ver de outra forma?
Os politiqueiros da politiquice e da politicalha – tanto os oposicionistas quanto os situacionistas, são os inimigos do Maranhão e de sua gente, pois seus interesses não são os mesmos do Estado e de sua população, que não querem viver numa terra arrasada, como esses politiqueiros usam para alcançar o poder.
Diante de tanta imundície deixo para reflexão uma oração dita pelo ilustre Rui Barbosa: “Política e politicalha não se confundem, não se parecem, não se relacionam com a outra. antes se negam, se repulsam mutuamente. a política é a higiene dos países moralmente sadios. A politicalha, a malária dos povos de moralidade estragada”.
Publicado em: Governo