Quase seis meses depois da polêmica transferência do deputado Raimundo Cutrim do PSD (antigo DEM e antigo PFL) para as fileiras do PCdoB maranhense, o blog reuniu todas as informações de como se deu a mudança de partido do parlamentar.
Cutrim chegou ao grupo de Flávio Dino pelas mãos do ex-deputado Rubens Pereira (PDT), pai do deputado Rubens Júnior (PCdoB) e amigo pessoal de Cutrim.
Mas Flávio Dino queria que o parlamentar se filiasse no PDT ou no PSB, não no PCdoB.
Foi então que Cutrim bateu o pé e impôs a bizarra transferência para as hostes comunistas como uma das condições para apoiar a candidatura de Dino ao governo.
A contragosto, e convencido por Rubão Pereira de que era a melhor saída – afinal o ex-pessedista tinha o entendimento que apenas o PCdoB garantiria a ele a ampliação das chances de se reeleger deputado – o chefão comunista foi obrigado a aceitar a condição.
Mas se Flávio Dino cedeu em uma parte, Raimundo Cutrim também foi obrigado a abrir mão de outras reivindicações.
Ainda segundo apurou o blog, o deputado queria a garantia de que, em caso de vitória do comunista, lhe fosse dada a Secretaria de Segurança Pública.
Mas Dino desta vez bateu o pé por que já tinha assumido compromisso para pasta, com o ex-ministro Edison Vidigal (PDT).
E a indicada de Vidigal é ninguém menos que Eurídice Vidigal, responsável pela pasta no governo de José Reinaldo Tavares (PSB), tutor de Dino.
Cutrim, portanto – em caso de vitória do PCdoB – terá que se contentar com o mandato na Assembleia Legislativa.
E esta é a mudança que propõe o chefão comunista…
Publicado em: Governo