Postado por Caio Hostilio em 08/jan/2014 - 1 Comentário
“Um canalha chamado Juca”… Sem comentário!!!
Muito do caráter das pessoas pode ser percebido não nas grandes frases de efeito, mas sim nos pequenos detalhes. Num texto opinativo, então, a regra é quase 100% certeira. Temos na imprensa esportiva aquele que talvez seja o mal dos males, o vírus da AIDS da crônica futebolística, que atende pelo nome de Juca Kfouri. Já tratamos inúmeras vezes de quem, neste humilde espaço, é denominado “a voz da verdade”. Porém, não vou gastar saliva repetindo todo o conhecidíssimo modus operandi sujo utilizado pelo pseudo-jornalista, tão valorizado por grande parte da massa leitora brasileira como o totem da moralidade. Irei me ater à última presepada do nobre arquivista, que resenhou o recente filme do Corinthians sobre nosso glorioso Centenário. Lá pelas tantas, Juquinha vem com a seguinte assertiva, tratando das personalidades alvinegras presentes no longa: “Não tem Ronaldo que, estranhamente, pediu dinheiro para falar, assim como Rivelino“. Antes de tratar do ocorrido, parênteses abertos. É preciso esclarecer que Ronaldo só tem um e jogou 601 vezes pelo Corinthians. É um dos maiores ídolos de nossa história e ganhou tudo o que podia na sua longa trajetória no Parque São Jorge. Particularmente, foi o último jogador que mereceu minha saudação das arquibancadas. O resto que temos por aí fazendo hora extra e nos custando milhões, tratemos pelo diminutivo que merece. Exatamente por conta dessa confusão criada pela homonímia entre ex-atletas, a frase citada ali em cima é canalha. Ela tenta jogar fagulhas de crise na Fiel Torcida, colocando-a em confronto com um dos seus principais ídolos e contra outro grande jogador e ídolo, coincidente e recentemente homenageado pelo clube. Mais do que não esclarecer de qual “Ronaldo” tratava, Juquinha não apresentou provas da acusação grave que fez. E aí a gente faz o trabalho para esses pulhas. Nosso querido Ronaldo, o grande queixada, está no Twitter. Por lá, indaguei: – Ô, @Ronaldo601: não vai mudar nada, mas é vc q o Juquinha tá querendo chamar de mercenário por cobrar pela entrevista no filme dos 100 anos? Ronaldo respondeu: – @craudio99 não sei quem é, eu já gravei…..agora se vc descobrir me avise. Porque esse cara precisa de ajuda!!!! Ok E o diálogo prosseguiu assim: – @Ronaldo601 Eu sabia que só podia ser o Gordo. De qualquer maneira, é sempre bom esclarecer que RONALDO SÓ TEM UM! – @craudio99 beleza …… – @Ronaldo601 No mais, esse é o modus operandi do Juca Kfouri e não sei pq ainda insistem em chamar esse babaca pras coisa do Timão.E finaliza nosso ídolo: – Só lembrando qualquer duvida em cima do meu nome e só escrever….. Ok Notem a postura louvável de Ronaldo em perder seu tempo ao responder para mim e, depois, dar uma aula básica de jornalismo a quem se diz jornalista. Como imaginava de antemão, é óbvio que o craque das traves, o “Espaaaaaaaaaaaaaaaaalma Rrrrrrrrrrrrronaldo” da minha infância e juventude, jamais faria algo assim. O esclarecimento, no entanto, era necessário, até porque nos tempos de internet um mal-entendido se espalha como verdade em questão de segundos. Eis, portanto, o perigo de um canalha como Juca Kfouri ainda ter tanta relevância no meio esportivo, principalmente junto à molecada. Fato inexplicável, assim como a presença constante desse nojento em tudo o que envolve o Corinthians, mesmo ele não sendo corinthiano (que ele grafa corintiano). Mais grave ainda é essa diretoria – principal alvo das denúncias vazias de Juquinha e seus laranjas – permitir boçalmente que ele diga asneiras em registros históricos e oficiais do Coringão. Talvez esses merdas se mereçam, mas que deixem a Fiel e o Corinthianismo fora dessa.
Malhar os Sarney resolve crise no Maranhão?
Situações que despertam debate sobre intervenção no Estado também ocorrem em outras regiões do País; crime organizado já incendiou ônibus em São Paulo, mas governador paulista Geraldo Alckmin recusou ajuda federal para superar crise; Comissão de Direitos Humanos da OEA determina que governo do Rio Grande do Sul reforme Presídio Central de Porto Alegre, considerado o pior do Brasil, assim como ONU pede investigação sobre Complexo de Pedrinhas; PIB do Maranhão teve o maior crescimento da região Nordeste, segundo o IBGE; salto de 10% colocou o Estado como a 16ª economia do País, mas convencionou-se tratá-lo como o mais pobre entre as 27 unidades da Federação; apenas detonar a governadora Roseana e o ex-presidente Sarney encerra o problema? Continue lendo aqui
BOLETIM MÉDICO – HOSPITAL GERAL
O paciente Márcio da Cruz Nunes, 37 anos, grande queimado encontra-se ainda em estado grave e em ventilação mecânica. Será transferido em UTI aérea para o Centro de Referência de Queimados em Goiânia. A paciente Juliane Carvalho Santos, 22 anos, está sendo acompanhada por quadro de queimaduras em 40% da área corporal. Abyancy Silva Santos, 35 anos (feminino), internada na enfermaria Clínica Cirúrgica, estável, com 10% área queimada.
Batalhão de Choque apreende drogas na Vila Embratel
Em mais uma ação da Operação Tornado, deflagrada, na última terça-feira (7),pelo Batalhão de Choque nos bairros da Vila Embratel, Anjo da Guarda e adjacentes resultou na apreensão de drogas e dinheiro. Na ocasião, dois adolescentes também foram apreendidos. Durante a abordagem foi apreendido 38 pedras de crack e a quantia de R$ 43. Ambos foram encaminhados para o Plantão Central da Vila Embratel e posteriormente para Delegacia do Adolescente Infrator (DAI). Eles foram apreendidos na Rua Santo Antônio, Gogó da Ema, na Vila Embratel.
Divulgada lista de aprovados do seletivo da Educação
O prefeito Edivaldo Holanda Júnior, ao lado do secretário de Educação, Geraldo Castro, divulgou, na manhã desta quarta-feira (8), o resultado do seletivo que garantirá a contratação de 650 professores para a rede municipal de Ensino. A fim de garantir a lisura do processo, a divulgação foi efetivada assim que o resultado foi liberado pela banca organizadora do certame. A lista com o nome dos aprovados está disponível no site da Fundação Sousândrade (www.fsadu.org.br) e da Prefeitura (www.saoluis.ma.gov.br). Os candidatos terão prazo de 48 horas, contados a partir da divulgação dos aprovados, para a interposição de recursos. O seletivo de professores garantirá a contratação excepcional de docentes, de forma temporária, por um ano, prorrogável por igual período. Os salários variam entre R$ 1.754,73 e R$ 2.105,67 para cargas horárias de 24h e 30h, respectivamente.
Arnaldo reafirma apoio do Legislativo às ações do governo na segurança
O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Arnaldo Melo (PMDB), reafirmou, nesta quarta-feira (8), seu total e irrestrito apoio a todas as ações que estão sendo adotadas pelo Governo do Estado para o imediato restabelecimento da segurança no Maranhão, bem como à reestruturação do sistema prisional. “O Poder Legislativo está diligente e se solidariza com a população do Maranhão neste momento de instabilidade social. Sabemos que o crescimento da criminalidade é um fator social que assola todas as capitais brasileiras e não apenas São Luís, mas estamos juntos somando esforços com o objetivo de buscarmos uma solução imediata para o problema”, declarou Arnaldo. Ele lembrou que o Maranhão atravessa uma situação delicada de instabilidade provocada por facções criminosas organizadas que já atuaram de forma semelhante, espalhando onda de violência em estados como o Rio de Janeiro, São Paulo, Santa Catarina e Distrito Federal e esses episódios foram vencidos. “Da mesma forma, com ações enérgicas e o somatório de esforços de todos os segmentos, nós também venceremos”.
Comissão de Segurança da AL faz vistoria no Complexo Penitenciário de Pedrinhas
O presidente da Comissão de Segurança da Assembleia Legislativa, deputado Roberto Costa (PMDB), juntamente com o deputado Léo Cunha (PSC), fizeram uma vistoria no Complexo Penitenciário de Pedrinhas, na tarde desta quarta-feira (08). Acompanhados do secretário-adjunto de Justiça e Administração Penitenciária (Sejap), Kécio Rabelo, corregedor-geral da Sejap José Ribamar Nascimento, comandante de Policiamento Especializado (CPE), coronel Ivaldo Barbosa, defensor público estadual Luís Otávio Moraes Filho e o coordenador de assistência jurídica da Sejap, Fernando Correa, os parlamentares percorreram os pavilhões da Penitenciária de Pedrinhas, Cadete e os Presídios São Luís I e II. “Saímos daqui muito satisfeitos com o que presenciamos. Os presos estão em celas. Existe um controle maior no acesso ao presídio com o intuito de coibir a entrada de armas e drogas. A Polícia Militar está agindo de forma presente em relação a isso. Também há o respeito em relação à condição do detento, quanto a qualidade da alimentação e da higiene pessoal, que já estão sendo atendidas. As medidas emergenciais tomadas pelo Governo do Estado surtiram o efeito necessário para o controle da situação. A obra da Cadete já está 85% concluída, com isso haverá um alivio na superlotação das unidades”, frisou o deputado Roberto Costa.
Postado por Caio Hostilio em 08/jan/2014 - 3 Comentários
Indicado para assumir a coordenação do Grupo de Monitoramento Carcerário do Tribunal de Justiça do Maranhão, o juiz da Vara de Execuções Penais Fernando Mendonça considera “um tiro no pé” a transferência de líderes e integrantes de facções criminosas que cumprem pena no sistema prisional maranhense para presídios federais em outros estados.
A medida foi proposta pelo Ministério da Justiça após detentos do Complexo Penitenciário de Pedrinhas, em São Luís, ordenarem ataques a ônibus e delegacias da capital, e prisioneiros do complexo serem assassinados. O governo estadual aceitou a proposta e está selecionando quem irá para outras localidades, mas, por razões de segurança, não revela quando isso deve acontecer.
“Estamos dando um tiro no pé”, disse o juiz à Agência Brasil. Para o magistrado, o risco de transferir presos de um estado para outro é facilitar o convívio entre membros de diferentes grupos, permitindo a troca de experiências e a capacitação criminosa. “O sistema carcerário brasileiro é hoje responsável pela capacitação, profissionalização e doutorado do crime. Isso no país inteiro”, afirmou.
De acordo com Mendonça, a proposta de transferir presos violentos ou perigosos surge cada vez que problemas como esse ocorrem. No Maranhão, a medida foi proposta em 2002, quando vários presos do mesmo complexo penitenciário foram mortos durante uma rebelião. Segundo Mendonça, a ideia não se concretizou, devido à resistência de magistrados e de outras autoridades. Duas celas de segurança máxima foram, então, criadas para abrigar os presos mais perigosos e violentos.
“Batemos o pé e dissemos que não mandaríamos os presos para fora. Com isso, conseguimos evitar, por quase cinco anos, que as facções criminosas se consolidassem no estado”, disse o magistrado ao explicar que, a partir do final de 2007, presos maranhenses começaram a ser transferidos para outras unidades da Federação. “Depois disso, eles voltaram especializados, recrutados pelas organizações criminosas, e começaram a criar células criminosas que terminaram por gerar as atuais facções que atuam no estado.”
Para o magistrado, uma opção seria transferir as presas da Penitenciária Feminina em Pedrinhas para outro estabelecimento e usar o local para abrigar os presos, em vez de levá-los para outros estados. Construída a partir de 2007, a unidade feminina tem 210 vagas. “Boa parte das mulheres poderia cumprir pena em prisão domiciliar. As demais são de baixa ou média periculosidade”, ressaltou Mendonça, que disse ter apresentado a ideia à Secretaria de Segurança. “Eles disseram que o Depen [Departamento Penitenciário Nacional, do Ministério da Justiça] não permitiria, pois [os recursos federais usados na construção da penitenciária] foram autorizados para o presídio feminino. Isso é impensável em uma situação como a que estamos vivendo.”
Para ele, a situação do sistema carcerário maranhense é resultado de uma “gestão amadora”. “Historicamente, a gestão penitenciária tem sido feita por pessoas que não têm a qualificação técnica adequada. Até este ano, não tínhamos uma escola de gestão penitenciária, o que prejudicava a formação de agentes penitenciários e de diretores de presídios”. Os problemas, no entanto, não se limitam ao estado, apesar de o Maranhão apresentar alguns dos piores indicadores sociais do país. “É um problema do país”, resumiu, ao elogiar o atual secretário estadual de Justiça e Administração Penitenciária, Sebastião Uchoa.
Segundo o magistrado, a “contaminação” de funcionários do sistema explica como armamentos, drogas e celulares continuam sendo encontrados no interior do presídio, mesmo após a chegada da Força Nacional e da Polícia Militar. “Este ano estamos vendo coisas que estão se repetindo o tempo inteiro desde 2002, quando houve uma primeira grande rebelião, com a morte de mais de uma dezena de pessoas e a decapitação de três presos. Houve um intervalo, uma nova rebelião violenta em 2009, mais duas em 2011 e essas recentes.”
De acordo com Mendonça, mais de 12 mil mandados de prisão aguardam cumprimento no estado. É quase o dobro do total de presos maranhenses. Com 24 estabelecimentos prisionais, o estado tem cerca de 5,5 mil presos. O déficit prisional, de acordo com o juiz, chega a quase 2 mil vagas. Só Pedrinhas, que dispõe de 1,7 mil vagas, abriga cerca de 2,2 mil presos. Mendonça informou que em torno de mil presos cumprem pena em delegacias de polícia.
Postado por Caio Hostilio em 08/jan/2014 - Sem Comentários
Leiam essa matéria abaixo, do site do Luis Nassif
A sentença dupla nos presídios brasileiros, por Janio de Freitas
Sugerido por Gunter Zibell – SP
Da Folha
Sentença dupla
Janio de Freitas
O presídio de Pedrinhas, no Maranhão, com as 14 decapitações de presos por outros presos, foi que conquistou status de escândalo, mas foi o Presídio Central em Porto Alegre que no dia 30 passado motivou notificação da Comissão Interamericana de Direitos Humanos ao Brasil, com prazo de 15 dias para sanar as monstruosidades ali impostas aos presos.
Resumo mínimo: o presídio comporta 1.985 presos, amontoa 4.590; esgoto a céu aberto atravessa o que seria o pátio; o comando real há muito tempo é exercido por facções criminosas. De Norte a Sul, portanto, o mesmo sistema. Não só nos presídios. Também o Judiciário e o Ministério Público se reproduzem no Brasil todo.
Os governos estaduais e o federal são os acusados de sempre. Por merecimento. Mas por exagero acusatório também, como é igualmente de praxe. A nenhum juiz, desembargador ou integrante de tribunal superior falta conhecimento das condições criminosas vigentes em presídios brasileiros. A nenhum promotor e nenhum procurador do Ministério Público Federal falta o mesmo conhecimento. O padrão geral em suas atividades funcionais, no entanto, é este: nenhuma demonstração prática de interesse pela existência dessas masmorras medievais, configuráveis como crimes tanto na legislação brasileira de direitos humanos, como em tratados internacionais de que o Brasil é signatário.
E o conhecimento indiferente é apenas o começo. Aqueles monturos humanos se formam nos presídios por ação de promotores e julgadores, em princípio convictos da razão dada a seus atos pelo autos dos processos. E pronto, acabou-se. Vamos ao próximo.
Mas daí resulta que as condenações no Brasil são mentirosas. A lei e as sentenças referem-se a anos de reclusão. O cumprimento das penas inclui, porém, outra condenação, implícita na primeira e não declarada, logo, ilegal: a pena cronológica de muitos milhares será cumprida nas condições mais degradantes, física e moralmente. A pior condenação, o maior sofrimento, não estão na sentença.
Dizia há pouco Gilmar Mendes: …”essas cadeias em que os presos fazem necessidades uns sobre os outros”, palavras de ministro do Supremo Tribunal Federal. Gilmar Mendes a quem se deve, aliás, o programa de inspeção a presídios e verificação de penas concluídas, tarefa que levou representantes do Conselho Nacional de Justiça a desvendar o presídio maranhense. Em contrapartida às palavras e medidas de Gilmar Mendes, também há pouco dizia um ex-desembargador em seu comentário radiofônico, sobre determinados presos: …”concluída a reabilitação”… –haja hipocrisia.
Nos presídios há muitos monstros humanos, para os quais é difícil dirigir alguma piedade. Mas outros tantos são apenas humanos, humanamente criminosos. Igualá-los na perversidade da condenação dupla e degradante é uma injustiça terrível em nome da justiça. E faz ser o caso de perguntar-se se a degradação, nessas circunstâncias, atinge só os que estão dentro dos presídios.
Postado por Caio Hostilio em 08/jan/2014 - Sem Comentários
Para a BBC de Londres, as medidas tomadas pelas autoridades brasileiras em relação à crise – como a transferência de detentos e o controle das unidades pela Polícia Militar (PM) – são paliativas. A BBC sugeriu a construção de presídios menores para que haja a separação de facções em diferentes unidades.
Segundo os analistas da BBC, o caso da transferência, entende-se que o contato entre detentos de diversas facções pode agravar o problema, por meio da troca e da disseminação de técnicas de organização criminosa. Sobre a atuação da PM, a intervenção não resolveria o problema de forma estrutural, cujo gargalo é a falta de investimento.
Para o jornal espanhol El País, o Maranhão é considerado incapaz de apurar agressões em suas cadeias, haja vista que a superlotação do Complexo de Pedrinhas foi construído para abrigar 1,7 mil pessoas e comporta atualmente mais de 2,5 mil – e informa que o local que deveria ser controlado por agentes penitenciários é dominado por facções criminosas.
O El País diz ainda que, apesar de o caso ser no Maranhão, o problema ilustra “o que ocorre na imensa maioria dos 1.478 presídios do país”. O jornal informa que a crise maranhense não é uma novidade no Brasil e que o mesmo presídio já havia passado por uma rebelião em 2010, quando uma inspeção do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) alertou para o potencial de crise no estado. A matéria espanhola lembra a medida cautelar expedida pela OEA e o apelo da organização para um presídio em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul.
Na página do jornal argentino Clarín, uma matéria menciona avaliação de 2011 do CNJ sobre o Complexo de Pedrinhas e a negociação com detentos na distribuição dos presos por pavilhões.
Como podemos ver, o El País e o Clarín trouxeram em suas matérias as verdades sobre os sistemas carcerários no Brasil, principalmente chamando a atenção para a primeira rebelião em Pedrinhas no ano de 2010, conforme já mencionado aqui nesse blog e em outros.
Postado por Caio Hostilio em 08/jan/2014 - 3 Comentários
A matéria abaixo foi publicada no dia 22 de abril de 2013, pela Gazeta do Brasil. Muito antes da primeira publicação desse blog sobre o assunto. Mas ninguém quis verificar o uso indevido do dinheiro público para fazer politiquices em favor de Flávio Dino…
Vamos a matéria:
EMBRATUR: A máquina que fabrica notícia – O que é isso, camarada!
Reproduzimos o que se fala em Brasília nos meios jornalísticos e políticos. A temporada é de caça, afinal é ano pré-eleitoral e a parcimônia deve ser o cartão de visita de quem pode vir a ser telhado de vidro ou rolinha de estilingue. O blog do confrade Mino carta publicou e levamos ao conhecimento dos que nos acessam,para que opinem. Leia!
A Empresa Brasileira de Turismo (Embratur) é atendida por quatro agências de assessoria de imprensa. A agência Máquina de Notícias é uma delas. Até aí, tudo pode. Mas o que não pode é o presidente da autarquia, Flávio Dino (PCdoB/MA) usar as agências com fins particulares.
Flávio Dino é candidato ao governo do Maranhão em 2014. E usa a máquina, que está em suas mãos, para atacar adversários políticos em alguns estados. Em tempo, a máquina, no caso, é da EMBRATUR.
No Maranhão, Flávio Dino usa a máquina em todo o estado para se cacifar com os prefeitos dos municípios. A máquina atua, fortemente, nos bastidores da mídia.
A EMBRATUR é a única estatal que possui quatro agências de assessoria. Cada uma tem uma finalidade, tentando apagar a digital do candidato ao governo do Maranhão.
O que é isso, camarada!
Obs.: Eu disse aqui que todos em Brasília sabe dessa safadeza com o dinheiro do contribuinte… Eu estive em Brasília no mês de dezembro de 2013 e vários amigos meus me alertaram para uso da Máquina de Notícias, contratada da EMBRATUR, em favor dos factóides criados em favor de Flávio Dino e divulgado na mídia nacional, que recebe muito bem para isso. Está aí uma matéria bem anterior a minha… Tirem suas dúvidas!!!
Postado por Caio Hostilio em 08/jan/2014 - 3 Comentários
O vereador Fábio Câmara (PMDB), disse que vai pedir explicações ao prefeito Edivaldo de Holanda Júnior (PTC) sobre o convênio firmado pela Secretaria Municipal de Saúde (Semus) com o Instituto Maranhense do Rim com o objetivo de ampliar a oferta deste serviço a pacientes renais crônicos internados nas unidades de saúde da capital.
Fábio afirmou que existem informações de que o serviço pode ser suspenso devido à falta de pagamento referente ao convênio, pois, segundo o parlamentar, desde outubro a prefeitura não paga os repasses devidos a clinica responsável pelo procedimento.
O vereador acrescentou que, sem a assistência, a vida de 128 pessoas ficaria em risco, principalmente porque o tratamento é caro, além dos vários tipos de medicamentos e exames necessários diariamente. “Quem está passando pela hemodiálise pode até perder uma sessão, mas se ele deixar passar duas ou mais, é certeza de óbito. Por isso, ficamos com medo dessa falta do repasse”, afirmou.
Para agilizar uma solução imediata para o problema, Câmara afirma que vai apresentar oficio ao prefeito Edivaldo Júnior (PTC), com cópia ao secretário Municipal de Saúde, César Felix, solicitando informações e providências. O objetivo é assegurar os direitos de quem precisa acessar a rede pública para receber esse tipo de tratamento.
RECOMENDAÇÃO DO MP
No mês de setembro, devido a escassez de serviços de diálise (Terapia Renal Substitutiva – TRS) em funcionamento na capital, a promotora de justiça de Defesa da Saúde, Maria da Glória Mafra, entregou ao secretário municipal de Saúde, César Félix Diniz, Recomendação com o objetivo de oferecer serviços a 108 pacientes dos hospitais Djalma Marques e Clementino Moura (Socorrões I e II, respectivamente) e também os que fazem atualmente tratamento na rede estadual, além de pacientes naturais de São Luís que realizam tratamento em estados como São Paulo, Piauí, Rio de Janeiro, Ceará e também no Distrito Federal.
O documento recomenda que a prefeitura credencie o Instituto Maranhense do Rim Ltda, localizado no bairro do Anil, para que ofereça o serviço em curto prazo. O estabelecimento possui 16 máquinas para hemodiálise.
A Semus deveria investir cerca de R$ 400 mil reais/mês até que o credenciamento do instituto no Sistema Único de Saúde (SUS) seja finalizado, quando o repasse de recursos para o custeio passaria a ser efetuado pelo Tesouro Nacional, o que deveria ser feito em um prazo de dois meses, porém, quatro meses se passaram e até agora a prefeitura não efetuou os repasses nem encaminhou a documentação necessária exigida pela portaria ministerial.
Postado por Caio Hostilio em 08/jan/2014 - Sem Comentários
Esse blog já avisou que a Máquina de Notícias é contratada pela EMBRATUR e que é especialista em criar factóides contra adversários e criar notícias favoráveis para quem a contrata. Disse, ainda, que a mesma consegue superar a Pública, agência contratada por José Reinaldo em 2005/2006, através da matéria publicada no dia 19/12/2013, “Flávio Dino e a Máquina de Notícias”
Foi essa empresa quem criou para Flávio Dino os números fantasiosos do Turismo, que fora desmentido.
Será possível que os deputados federais e senadores maranhenses os que apóiam o atual governo do Estado ficarão calados diante dessas notícias canalhas e safadas que essa agência contratada com dinheiro do contribuinte pela EMBRATUR está fazendo contra o Maranhão?
Por que não pedem uma explicação convincente sobre essa manobra espúria da EMBRATUR?
Essas notícias forçando a intervenção no Sistema Penitenciário do Maranhão e até caindo em contradição quando diz que o Ministro Joaquim Barbosa será o relator, isso sem mensurar que o mesmo se encontra de férias, além de afirmar que o Planalto achou errada a postura da governadora Roseana Sarney em ir contra o relatório mentiroso do CNJ, coisa que demonstra total burrice, uma vez que deixaram visível que a Justiça prefere a mentira…
Ora bolas!!! É preciso que sejam contundentes e busquem as verdades dos fatos, haja vista que esse tipo de patacoada financiada com o dinheiro do contribuinte vai de encontro aos princípios democráticos e republicanos.
Que se tenha respeito com o Maranhão, pois transformar essa situação, que é nacional, em politicalhas baratas para alcançar o poder é repugnante e muito nojento…
Postado por Caio Hostilio em 08/jan/2014 - Sem Comentários
Vamos ao texto:
Por um momento, desses que enchem os incautos de certezas, o governador Eduardo Campos, de Pernambuco, achou que era, enfim, o escolhido.
Beneficiário singular da boa vontade dos governos do PT, de quem se colocou, desde o governo Lula, como aliado preferencial, Campos transformou sua perspectiva de poder em desespero eleitoral, no fim do ano passado.
Estimulado pelos cães de guarda da mídia, decidiu que era hora de se apresentar como candidato a presidente da República – sem projeto, sem conteúdo e, agora se sabe, sem compostura política.
O velho Miguel Arraes, avô de Eduardo Campos, faz bem em já não estar entre nós, porque, ainda estivesse, morreria de desgosto.
E não se trata sequer da questão ideológica, já que a travessia da esquerda para a direita é uma espécie de doença infantil entre certa categoria de políticos brasileiros, um sarampo do oportunismo nacional. Não é isso.
Ao descartar a aliança com o PT e vender a alma à oposição em troca de uma probabilidade distante – a de ser presidente da República –, Campos rifou não apenas sua credibilidade política, mas se mostrou, antes de tudo, um tolo.
Acreditou na mesma mídia que, até então, o tratava como um playboy mimado pelo “lulo-petismo”, essa expressão também infantilóide criada sob encomenda nas redações da imprensa brasileira.
Em meio ao entusiasmo, Campos foi levado a colocar dentro de seu ninho pernambucano o ovo da serpente chamado Marina Silva, este fenômeno da política nacional que, curiosamente, despreza a política fazendo o que de pior se faz em política: praticando o adesismo puro e simples.
Vaidosa e certa, como Campos, de que é a escolhida, Marina virou uma pedra no sapato do governador de Pernambuco, do PSB e da triste mídia reacionária que em torno da dupla pensou em montar uma cidadela.
Como até os tubarões de Boa Viagem sabem que o objetivo de Marina é se viabilizar como cabeça da chapa presidencial pretendia pelo PSB, é bem capaz que o governador esteja pensando com frequência na enrascada em que se meteu.
Eduardo Campos é o resultado de uma série de medidas que incluem a disposição de Lula em levar para Pernambuco a Refinaria Abreu e Lima, em parceria com a Venezuela, depois de uma luta de mais de 50 anos. Sem falar nas obras da transposição do Rio São Francisco e a Transnordestina. Ou do Estaleiro Atlântico Sul, fonte de empregos e prestígio que Campos usou tão bem em suas estratégias eleitorais
Pernambuco recebeu 30 bilhões de reais do Programa de Aceleração do Crescimento, o PAC, do qual a presidenta Dilma Rousseff foi a principal idealizadora e gestora.
O estado também ganhou sete escolas técnicas federais, além de cinco campi da Universidade Federal Rural construídos para melhorar a vida do estudante do interior.
Eduardo Campos cresceu, politicamente, graças à expansão de programas como Projovem, Samu, Bolsa Família, Luz para Todos, Enem, ProUni e Sisu. Sem falar no Pronasci, que contribuiu para a diminuição da criminalidade no estado, por muito tempo um dos mais violentos do País.
Campos poderia ser grato a tudo isso e, mais à frente, com maturidade e honestidade política, tornar-se o sucessor de um projeto político voltado para o coletivo, e não para o próprio umbigo.
Arrisca-se, agora, a ser lembrado por ter mantido entre seus quadros um secretário de Segurança Pública, Wilson Damázio, que defendeu estupradores com o argumento de que as meninas pobres do Recife, obrigadas a fazer sexo oral com marginais da Polícia Militar, assim agiam por não resistirem ao charme da farda.
“Quem conhece Damázio, sabe que ele não tem esses valores”, lamentou Eduardo Campos.
Quem achava que conhecia o governador do PSB, ao que tudo indica, ainda vai ter muito o que lamentar.
Postado por Caio Hostilio em 07/jan/2014 - 3 Comentários
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, começou a analisar nesta terça-feira (7), documentos sobre violação de direitos humanos no Presídio de Pedrinhas, em São Luís, no Maranhão, para um possível pedido de intervenção federal no Estado.
Uma intervenção por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), a partir de um pedido de Janot, seria a única possível. Ainda assim, a execução da medida passa pela União, que também pode decretar uma intervenção sem ouvir outros poderes. O Planalto não cogita uma medida drástica contra a governadora aliada Roseana Sarney (PMDB), ressaltam assessores.
Hoje (07), a presidente Dilma Rousseff se reuniu com o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, recomendando que ele evite falar sobre o problema, que considera de responsabilidade do governo estadual.
Em 2002, o então presidente Fernando Henrique Cardoso barrou um pedido de intervenção federal no Espírito Santo, Estado atingido pelo crime organizado, que estava sendo elaborado pelo Conselho de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana (CDDPH). A decisão resultou no pedido de demissão do ministro da Justiça, Miguel Reale Junior.
Técnicos e assessores do Ministério Público lembram que o órgão pediu, nos últimos anos, intervenção federal em dois estados ao Supremo Tribunal Federal (STF), instância que cabe julgar esse tipo de processo. Em 2008, o então procurador-geral, Antonio Fernando de Souza, pediu à Justiça intervenção em Rondônia por decapitações no Presídio Urso Branco e logo depois, em 2010, seu sucessor, Roberto Gurgel, solicitou a intervenção no Distrito Federal, atingido pelas denúncias de corrupção no governo de Brasília. O STF não analisou o caso de Rondônia e indeferiu o pedido em relação ao Distrito Federal. Quando o STF aceita um pedido de intervenção cabe à União estabelecer o cronograma e as regras para implementação da medida.
Embora o STF nunca tenha aceito um pedido de intervenção federal assessores do Planalto e representantes do Ministério Público observam que Roseana Sarney errou politicamente ao tentar desqualificar as denúncias do CNJ, comandado pelo presidente do STF, Joaquim Barbosa. Caso Janot apresente o pedido de intervenção, Barbosa será o relator do processo.
Mas como? Se Joaquim Barbosa entrou de férias? O certo é que a governadora não errou em mostrar as inverdades ditas no relatório do CNJ, principalmente o vídeo feito nos USA… Então, a Justiça e as famigeradas ONGs preferem as mentiras!!!
Postado por Caio Hostilio em 07/jan/2014 - 3 Comentários
Olha que esse presídio é considerado de segurança máxima!!! Com certeza tem dedo dos agentes penitenciários nessa presepada, ainda mais com arma!!! Se tivesse uma sindicância séria, achariam tantas ilicitudes… Hei César Bombeiro, o que você acha que houve em Bangu?
Agência Brasil
Três presos renderam o diretor e fugiram do Instituto Penal Plácido de Sá Carvalho, no Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu, Zona Oeste do Rio, na tarde desta terça-feira.
A Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) do estado do Rio de Janeiro informou que um dos fugitivos foi recapturado e uma pistola, apreendida.
Policiais fazem buscas na mata próxima ao complexo para recapturar Gilberto Silva de Lima e Paulo Cesar Miguez.
A Seap abriu sindicância interna para apurar as circunstâncias da fuga. O detento recapturado será transferido para a Penitenciária Laércio da Costa Pelegrino (Bangu 1).