Primeiramente se deve observar que alternância é essa que tanto os oposicionistas se pautam. Como podem falar em alternância se as vezes que estiveram no poder estadual ficaram marcadas pelas corrupções, leis que foram desfavoráveis a coletividade, ações da Polícia Federal e desvio de recursos públicos?
No governo estadual as gestões da oposição serão lembradas sempre pela famigerada Lei do Cão, pela Operação Navalha – que pagou por pontes que não vão e vem de lugar algum -, pelo uso indevido da Defesa Civil, pelas compras mirabolantes como a do botox, dos livros didáticos adquiridos de uma editora fundo quintal, da Operação Prima, dos desvios na secretaria do Meio Ambiente, dos contratos de alugues de carro etc.
Mas que alternância nós podemos esperar se estão nessa oposição figuras como José Reinaldo Tavares, Humberto Coutinho, Tema, Rubens Pereira, Zé Arlindo e tantos outros que governam municípios por esse Maranhão afora sem que mostrem como gerir a coisa pública?
Quem não se lembra da Operação Rapina, que culminou na prisão do prefeito de Tuntum, Tema? Quem não se lembra que o Flávio Dino teve que se virar nos 30 para saltá-lo e, assim, pagar sua dívida dos votos recebidos em 2006 na sofrida Tuntum sem que tenha pisado os pés uma única vez naquele município?
Agora, vem à tona o escândalo do deputado Simplício Araujo, que usufruiu de um convênio com a Fundação Josué Montelo, de R$ 15 milhões anuais, com a SES, para garantir sua suplência?
Como explicar o gasto de R$ 300 milhões em mídia da EMBRATUR, cujos resultados da empresa foram pífios? O que Flávio Dino tem a dizer?
Como justificar o sumiço de R$ 1 bilhão recebidos do Ministério da Saúde, no ano de 2013, pela Prefeitura de São Luís, se os Socorrões continuam com seus corredores da morte lotados?
Isso é alternância de poder?
Alternância não se restringe a mudança de grupo no poder, coisa que não interessa para coletividade, visto que o povo quer é ações que possam trazer o bem-estar e a qualidade de vida para todos…
Cadê os programas de governo e as sugestões que possam melhorar ainda mais essas exigências da coletividade?
Publicado em: Governo