JB
Um “rolezinho” acabou por se transformar em protesto no Shopping Plaza, em Niterói (RJ), no final da tarde deste sábado (18). O ato começou por volta das 19h10 e acabou às 20h40. Ao contrário do “grito de liberdade” da periferia que marcou os atos de São Paulo, o tom foi político, com gritos contra o governador Sérgio Cabral e o tradicional “não vai ter Copa (do Mundo)”.
Logo no início do ato, ocorreu um princípio de confusão, com manifestantes tentando entrar em lojas, e seguranças impedindo, além de correria no prédio. Assustados, muitos clientes do shopping entraram nas lojas, com medo. “O que é isso que está acontecendo”, perguntava a dona de casa Simone Barbosa, ao lado da neta, Sofia, que chorava, com medo.
Cerca de 30 pessoas participaram. Eles tentavam entrar nas lojas alegando o direito de ir e vir, mas eram impedidos pelos seguranças. Muitos estabelecimentos fecharam as portas. Muitos curiosos se aglomeraram nas escadas rolantes, que foram paralisadas durante o “rolezinho-protesto”.
Os manifestantes gritavam ainda frases “estamos na rua e a luta continua” e “amanhã vai ser maior”. Eles cantaram funks antigos do Rio de Janeiro e foram acompanhados todo o tempo por cerca de 20 seguranças, muitos deles à paisana.
O tom político do ato ficou reforçado pela liderança do cantor e compositor PH Lima. Figura conhecida das manifestações que ocorreram no ano passado, ele foi candidato a vereador de São Gonçalo pelo PSOL, participou da invasão da Câmara Municipal de Niterói, também no ano passado, e chegou a ser detido.
Virou bagunça!!!
Publicado em: Governo
JUIZA ORIENTA PAIS A NÃO DEIXAREM FILHOS PARTICIPAREM DE ROLEZINHOS.
Diante da polêmica em torno dos “rolezinhos”, grandes reuniões marcadas por jovens em shoppings, a Juíza Ivone Ferreira Caetano, da 1ª Vara da Infância, da Juventude e do Idoso, divulgou nota aos pais e responsáveis para que eles “orientem seus filhos para que não compareçam aos locais onde tais eventos ocorrerão”, diante dos “riscos que poderão advir da participação de seus filhos nas reuniões anunciadas”.
A juíza considera os fatos ocorridos em Belo Horizonte e São Paulo, onde houve tumulto e repressão policial na semana passada e a diversidade de pessoas envolvidas “com os mais diversos objetivos e intenções”.
Em Niterói, na região metropolitana do Rio de Janeiro, a juíza Nathalia Calil Miguel Magluta, da 9ª Vara Cível, indeferiu o pedido de liminar do Plaza Shopping que pretendia proibir o “rolezinho” marcado para hoje (18) no estabelecimento. No pedido, havia a alegação de que o movimento promove arruaça e tumulto, mas a juíza diz, na decisão, que “nada há no procedimento a justificar a restrição ao direito de reunião e manifestação pacíficas”.
A página do evento nas redes sociais já tem cerca de 800 pessoas confirmadas e informa que o evento é pacífico e antirracista. “Neo-abolicionismo: libertar os negros e seus descendentes de seus últimos grilhões [econômicos, sociais, invisíveis]”, diz a página.
Outro pedido de liminar, do Shopping Tijuca, foi negado pela juíza Maria Cristina Barros Gutierrez Slaibi, da 3ª Vara Cível. O “rolezinho” está marcado para este domingo (19) no estabelecimento, segundo a decisão da juíza, porém a página do evento não foi encontrada.
A juíza argumenta que os precedentes de atos violentos em São Paulo não justificam uma proibição no Rio. “Nem quanto ao periculum in mora inverso, procede a pretensão liminar, pois também os jovens têm o direito constitucional de locomoção, a abranger o de circulação, deferido às demais pessoas da sociedade, e não há como, antecipadamente, vetar tal direito pela possibilidade de que dele resultem condutas ilícitas”
Também está marcado um “rolezinho” no Shopping Leblon, que já tem quase 9 mil pessoas confirmadas pelas redes sociais.
Virou bagunça ou vcs tão com medo desse negócio vim pra cá?
Resp. medo de quê? Eu? Nem aí, camarada!!! Em minha opinião, que continuem os rolezinhos, mas sem a presença de politiqueiros safados e canalhas!!!
Grupo de comunicação de José Sarney volta a me agredir e tentar cercear minhas liberdades democráticas de expressar opinião. Agora, atacam a mim pessoalmente por, pasmem, ter feito um site registrado em meu nome. Vale perguntar: só eles podem falar no Maranhão?
Durante dois meses escrevi para o Maranhão da Gente, com matérias assinadas sempre. Não escondo e jamais esconderei meus posicionamentos. Acompanhar e ajudar a formar o Diálogos pelo Maranhão, no entanto, me impedem de continuar escrevendo. Desde então, cedi espaço a dois amigos.
Os jornalistas Camila Rocha e Francisco Junior, que fazem um jornalismo sério, ético e comprometido com os fatos. Mas, no entender do grupo Sarney, questionar as atitudes do governo do estado é falar mal do Maranhão. A meu ver, questionar o governo do estado é ajudar o Maranhão a melhorar.
Felizmente, vivemos em estado democrático de direito e mesmo com os ataques do senador Sarney e seus grupo, haverá diversidade de opinião. Falta ao senador Sarney e companhia a compreensão de que chegou ao fim há 30 anos o regime ditatorial.
Somos livres para falar, senador.
Resp. Concordo com você quando diz ser livre para questionar e criticar, pois isso faz parte da democracia. Mas relacionar qualquer tipo de debate sobre esse assunto ao nome do senador José Sarney não é coerente. Por isso, acho que sua reclamação tem razão de ser, porém não posso concordar em relacioná-la ao senador…
Pode isso Caio, responda…ah esqueci, aqui é o Maranhão….
O Maranhão não tem vice-governador desde o fim de novembro, quando Washington Oliveira (PT) renunciou. Mesmo assim, Roseana Sarney (PMDB) nomeou mais dois assessores para a Vice-Governadoria.
Eliene Fernandes da Silva é “assessora especial II” do gabinete do vice desde 18 de dezembro. Ana Maria Silva de Oliveira virou “adjunta de serviços residenciais” em 7 de janeiro.
Resp. NÃO TEM O VICE POR SE UM CARGO TRANSITÓRIO, PORÉM A VICE-GOVERNADORIA É UM ÓRGÃO FIXO DO ORGANOGRAMA DO ESTADO… A VICE-GOVERNADORIA PODE NOMEAR E EXONERAR MESMO SEM TER ALGUÉM NO CARGO…