Um ranking de países latino-americanos indicou que o Brasil de hoje é uma nação mais rica, mas que ainda fica atrás dos líderes regionais quanto o assunto é a inclusão social. Mas nos últimos dias o que mais se ouviu foi que o Maranhão ficou rico, mas que a divisão dessa riqueza é entre pouco… Isso é de uma canalhice tremenda, haja vista que nesse país são mais de 200 milhões de habitantes, enquanto que o Maranhão tem apenas 6 milhões de habitantes, não conseguindo sequer chegar aos 10% da quantidade de habitantes do Brasil. Mas a canalhice politiqueira quer fazer crer que essa desigualdade só ocorre aqui… Criem vergonha na cara e passem a repassar para a população como um todo o que é verdade de fato. Os rolezinhos estão aí para mostrar exatamente que essa desigualdade está por todo esse país. Basta observar o que os desfavorecidos disseram quando de uma rolezinho no Shopping Leblon, no Rio de Janeiro…
Da BBC Brasil em Washington
Essa análise abaixo e de 2013, em 16 países, feita por um grupo de estudos com sede em Nova York, olhou para aspectos que vão além de componentes econômicos como, por exemplo, a redução da pobreza, geralmente mencionada como indicador de maior inclusão.
Foram avaliadas algumas áreas que, acreditam os autores do indicador, explicam os protestos recentes no país e “criam critérios tangíveis” para balizar as políticas públicas.
A segunda edição do Índice de Inclusão Social pesou 21 variáveis de avanço econômico, inclusão financeira, direitos políticos e civis, acesso a educação e moradia, e avanço nas questões de gênero, raça e orientação sexual, para citar algumas facetas.
As informações foram coletadas a partir de fontes como a ONU, organizações multilaterais e pesquisas de opinião regionais.
“Nosso índice reflete o consenso emergente de que a inclusão social compreende um ambiente institucional, social, político e de atitudes que vai além da economia e da redução da pobreza e desigualdade”, afirmaram os autores.
“No seu sentido mais básico, a inclusão social é uma questão de oportunidade: representa a combinação de fatores necessários para que um indivíduo desfrute de uma vida segura e produtiva como membro totalmente integrado à sociedade – independentemente de raça, etnia, gênero ou orientação social.”
Desigualdade sistêmica
O Brasil liderou a América Latina em percentagem do PIB investido em programas sociais, por exemplo, uma medida importante para reverter desigualdades históricas de raça e gênero – na opinião dos analistas.
O país também foi considerado em melhor situação que outros vizinhos na existência de leis para proteção de lésbicas, gays, bissexuais e transgêneros (LGBT). O critério utilizado se baliza puramente no reconhecimento dos direitos e dá pouco peso a problemas como a homofobia e a violência contra individuos LGBT, o que foi apontado como uma falha no índice.
O indicador colocou o Brasil nos últimos lugares do ranking em termos de participação da sociedade civil na vida pública e nos critérios que apontam a satisfação dos cidadãos quanto à sua capacidade de influenciar os destinos da sociedade. Os dados foram coletados antes dos protestos do mês passado.
Índice de Inclusão Social*
1 – Uruguai
2 – Chile
3 – EUA
4 – Costa Rica
5 – Brasil
*Foram analisados 16 países da América Latina. Fonte: Conselho das Américas
A crença dos brasileiros na reação do seu governo piorou quando foi feito o corte por raça e gênero.
“O Brasil fica para trás na região em termos da percepção pública sobre a capacidade de resposta do governo aos problemas da nação. E é muito difícil mudar isso (a percepção) do dia para a noite”, disse à BBC Brasil Christopher Sabatini, diretor de Políticas da organização que criou o índice, o Conselho das Américas.
“Existe uma lacuna de tempo entre fazer isso e as percepções das pessoas mudarem.”
Sabatini notou que a desigualdade econômica no Brasil diminuiu em todo o espectro da sociedade, mas a disparidade de acesso a serviços como saúde e educação de acordo com gênero, raça e etnia continua sendo um desafio persistente.
“O problema é que a ineficiência governamental é algo muito difícil de combater. O governo até agora tem se concentrado em macrorreformas em vez de trabalhar mais especificamente nas necessidades básicas como as que o índice aborda”, afirma o especialista.
“Não basta simplesmente direcionar os recursos do petróleo para a educação, por exemplo. O que estamos mostrando é uma diferença real de acesso. Botar mais dinheiro em um sistema que já é desigual – seja o sistema educacional, de moradia, de Justiça ou o que for – não vai necessariamente resolver o problema.”
Em construção
O indicador da inclusão social é reconhecidamente ainda um trabalho em construção, o que impede a comparação com a edição anterior do ranking – quando foram avaliados menos países e utilizados menos critérios.
Nesta edição, Venezuela e Argentina ficaram de fora. O Brasil ficou em 5º lugar, atrás de Uruguai, Chile, EUA e Costa Rica. Mas a pontuação brasileira ficou bem abaixo da dos dois primeiros, indicando que pode haver outros sinais da precariedade da inclusão social brasileira que não foram captadas neste estudo.
“Uma coisa que não captamos ainda foram as diferenças geográficas em um país imenso como o Brasil. O acesso a bens e serviços é diferente conforme raça, gênero, orientação sexual… e também localização geográfica. Isto inclui serviços do governo e empregos formais”, disse Sabatini.
Durante a discussão em Washington, especialistas de várias áreas ligadas ao desenvolvimento humano fizeram sugestões para que a pesquisa passe a incorporar aspectos mantidos fora da consulta, como inclusão digital, segregação espacial, acesso a mais serviços, como transporte e justiça, e aspirações da juventude.
Durante o evento, os analistas fizeram uma comparação entre inclusão social e violência, indicando que os países menos inclusivos tendem a registrar mais altos níveis de violência.
O especialista que apresentou essas conclusões, Jason Marczak, teorizou que as sociedades mais inclusivas põem os seus atores em um “mesmo patamar” no debate público, esvaziando as justificativas para que se apele à violência.
O MARANHÃO É O CULPADO POR TODA ESSA DESIGUALDADE QUE SE APRESENTA NO BRASIL? SOMENTE NA CABEÇA DE POLITIQUEIROS CANALHAS E SAFADOS E DE UMA MÍDIA QUE NÃO RESPEITA OS CIDADÃOS E AINDA TENTA SUBESTIMAR SUA INTELIGÊNCIA!!!
Publicado em: Governo
Meus amigos, observem bem essa matéria, FAVOR FAÇAM ISSO, se não agora, mas não deixam de observá-la na hora em que tiverem um tempinho. Meus amigos, depois dessa vamos todos nos juntar em uma só REFLEXÃO NO CAMPO IMPARCIAL DO MAIS PURO E SENSO DE JUSTIÇA….. Obrigado pela reflexão.
O que você mais atribui às pessoas de oposição é que todos são canalhas e safados. Essa sua dosimetria é tendenciosa. Não seria melhor uma análise mais equilibrada.
Resp. E eu estou mentindo?
Só quero lhe ajudar, porquanto generalizar todos da oposição de canalhas e safados, é uma injustiça ou muita paixão. A paixão exacerbada está à beira da loucura.
Resp. Eu não tenho paixão por ninguém, ainda mais por políticos, partidos políticos ou qualquer coisa relacionada…
Melhor então manter esse perfil, até porque reconheço em vc um profissional informado e independente.
Dizem que s artistas se utilizam da linguagem poética para retratar a realidade, josé sarney, ao contrário, a usa para deturpar e manipular a realidade, imagine querer comparar o amor de Gonçalves Dias tinha pelo Maranhão com o seu que é apenas eleitoral partidário.
Sarney diz que ama o MA…
Que amor é esse?!!!. Vamos deixar de fingimento, vamos encarar a coisa. Se a questão é amar o maranhão, existem milhares, milhões de maranhenses que amam o seu Estado. Não queiram associar esse amor ao Maranhão apenas ao Sarney, ele é apenas um elemento e como entende da sociologia do nosso povo continua vencendo as eleições. Cada momento ele descobre uma situação. Como foi a última eleição? Gás, Refinaria Premium, expectativa de milhares de emprego etc., e assim estruturaram palanque com Lula, Dilma, e atingiram suas pretensões, ludibriando a grande massa de desinformados, e sobre estes eles estão investindo. Vamos ver qual vai ser o apelo de 2014. Pra cima de mim, não, eu consigo fazer essa leitura sociológica, graças a Deus.