Um dos especialistas que debateram no programa “Globo Repórter”, na última sexta-feira (13/12), foi enfático ao dizer que a saúde pública no Brasil não requer de mais recursos, mas sim fiscalização.
É preciso ter a consciência de concordar com a avaliação desse especialista, uma vez que os recursos do SUS – fundo a fundo – estão disponível para todos os gestores, isso separadamente em diversas rubricas que devem ser aplicados corretamente.
Contudo, é visto que a maioria esmagadora dos gestores públicos não cumpre com suas prerrogativas que devem ser oferecidas à coletividade, ficando, com isso, um vácuo muito grande no atendimento, mesmo havendo os recursos.
Não se pode esperar apenas as fiscalizações dos tribunais de contas e o Ministério Público. É preciso que os poderes Legislativos façam essa fiscalização, pois são os representantes do povo para tal obrigatoriedade.
Os vereadores não podem se basear apenas em denúncias da mídia e, assim, tentar resolver um problema que abrange solicitações de relatórios, visitas constantes “in loco” e, principalmente, repreenderem o Executivo no que tange o cumprimento de suas prerrogativas junto ao SUS.
Por diversos anos usou-se o discurso da “Procissão de Ambulâncias”, uma coisa completamente equivoca e mentirosa, visto que a prefeitura de São Luís recebe dos municípios para efetuar o atendimento de urgência e emergência. Mas quais foram os motivos para que a Câmara de Vereadores se calassem durante todo esse tempo por essa mentira?
Por que a Câmara de Vereadores não exigiu uma audiência pública visando à paralisação desse atendimento aos municípios e a devolução desse recurso para outra de rede de saúde?
Por que se omitiram e se omitem de suas responsabilidades?
Ora bolas!!! Seria tudo por conta das benesses oferecidas pelo Executivo?
Então, todos os eleitores ludovicenses devem convir que não tenha representante nenhum!!!
Publicado em: Governo