Secretário propõe parceria a hospitais privados para dar suporte à rede estadual de saúde, haja vista que os hospitais de alta complexidade do Estado é que vem cumprindo com as obrigatoriedades dos Socorrões, cujos recursos estão vindos do Ministério da Saúde, através do fundo a fundo, porém ninguém sabe o destino…
O secretário estadual de Saúde, Ricardo Murad, reuniu representantes de hospitais privados na manhã desta sexta-feira (13) para propor uma parceria emergencial visando atender a demanda por cirurgias eletivas em São Luís. A medida foi necessária para dar suporte à rede estadual de saúde, já que os hospitais estaduais de Alta Complexidade Tarquínio Lopes Filho (Geral) e Carlos Macieira estão absorvendo todos os casos de urgência e emergência não atendidos pelos Socorrões mantidos pela Prefeitura de São Luís.
Ricardo Murad explicou que hoje cerca de três mil pessoas esperam por cirurgias eletivas no Hospital de Alta Complexidade Tarquínio Lopes Filho, que está impossibilitado de atender a essa demanda para receber o grande número de casos de urgência e emergência que chegam às UPAs e delas são transferidos para outras unidades da rede estadual.
“Hoje tem ocorrido um fato grave. As nossas UPAS estão atendendo casos que deveriam estar nos Socorrões. Ninguém mais quer procurar os serviços que, na rede de urgência e emergência aprovada pelo Ministério da Saúde, deveriam estar concentrados nos Socorrões I e II,” enfatiza o secretário.
Ele acrescenta que, por conta do não funcionamento da rede municipal, está ocorrendo a inversão do fluxo de pacientes dentro da rede pública de saúde. “Estamos usando a nossa rede e cotidianamente transferindo pacientes das UPAS de São Luís para fazerem cirurgias no Hospital Macrorregional de Coroatá, no Hospital Geral de Peritoró, no de Presidente Dutra e no de Barreirinhas”, afirma o secretário.
Parceria – Participaram da reunião os representantes de quatro hospitais privados em São Luis: Centro Médico, Hospital Português, Hospital Ludovicence e Policlínica do Maiobão. Eles deverão colocar à disposição do Estado suas estruturas físicas e equipes médicas para realizarem cirurgias eletivas por tempo
indeterminado em pacientes já triados, que já têm diagnóstico e serão encaminhados por meio da central de regulação estadual. Todos os procedimentos serão pagos pelo Estado. O Hospital Geral deveria realizar por dia uma média de 30 cirurgias eletivas e não está conseguindo fazer 10, por que os leitos estão sendo ocupados pelos pacientes que procuram as UPAs por não receberem o atendimento a que têm direito nos Socorrões”, ressaltou.
Ricardo Murad disse ainda que a administração municipal tem que assumir suas responsabilidades na rede de urgência e emergência de São Luís. “No fim do ano passado mostramos que é possível fazer os Socorrões funcionarem. No Socorrão II, por exemplo, ativamos todas as salas do centro cirúrgico, ampliamos o número de cirurgiões, repomos os insumos, acabamos com as macas nos corredores e mostramos que o problema era de gestão”, afirmou.
Publicado em: Governo
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Resp. Papo de franga não cola!!!
O que estar faltando para definir uma parceria institucional em prol da saúde aqui em São Luís? O Secretário Ricardo Murad já procurou todos os meios de entendimento institucional com a Prefeitura de São Luís, só que até o momento não avançou. Preocupado com a situação na capital não perdeu tempo e tenta buscar uma solução via contratação da iniciativa privada. Se observarmos, estar faltando sensibilidade política pelo parlamento para comprar essa briga institucional !!!. Aquela idéia que apresentei e que continuo apresentando em reuniões de trabalho nas comunidades e que também já anunciei no programa de Roberto Fernandes da importância da formação de uma FRENTE ÚNICA PARLAMENTAR em toda região metropolitana contemplando a câmara de vereadores dos 04 municípios e também, uma COMISSÃO PERMANENTE DE DEPUTADOS voltada para fortalecer essa FRENTE UNICA PARLAMENTAR. Lamentavelmente esse entendimento ainda não avançou. Se já tivéssemos consolidados essa idéia, não estávamos com o problema do transporte e principalmente do VLT. Não estávamos enfrentando esses impasses na saúde e em tantas outras demandas do interesse público na capital, e também na região metropolitana. Se observarmos, na educação tem avançado os entendimentos entre os dois secretários Pedro Fernandes e Geraldo Castro, mas sem essa FRENTE ÚNICA PARLAMENTAR as ações não vão avançar na prática para solução dos problemas da população. Sugiro a imprensa que defenda essa idéia ela pode ser viável para os problemas de São Luís e dos demais municípios agregados na região metropolitana.