Vereadores visitam guardas aquartelados e recebem reivindicações

Publicado em   11/dez/2013
por  Caio Hostilio

20131211-074011.jpg Os vereadores Fábio Câmara (PMDB) e João Damasceno (PSL) realizaram, na tarde desta terça-feira (10), uma visita à sede da Guarda Municipal de São Luís, na Avenida dos Franceses, no bairro da Alemanha, onde receberam reivindicações dos guardas municipais que estão aquartelados há quase 30 dias na sede da corporação.

Fábio, que é líder da oposição na Câmara, informou que a visita foi motivada a pedido da própria categoria que reivindica melhores condições de trabalho. “Um dos pontos principais da reivindicação é com relação ao risco de vida da categoria. Toda pessoa que trabalha com risco de vida ganha 100%, mas os guardas municipais ludovicenses só recebem 40%, como se a vida destes profissionais só valesse 40%, então nos precisamos completar os 60% desse adicional”, declarou o peemedebista.

O vereador João Damasceno disse que a falta de orçamento compromete a realização de concurso e as promoções. “A situação é quase sem solução. As demandas são antigas e o prefeito Edivaldo Júnior (PTC) ainda não cumpriu com a palavra empenhada em relação à parte orçamentária reservada para o concurso e as promoções, sendo assim, essa situação tende a perpetuasse e enquanto vereador eu vou levantar essa questão na Câmara”, afirmou o liberal socialista.

Além do reajuste de adicional por risco de vida, a categoria dos guardas municipais fez uma reivindicação aos parlamentares para que seja apresentada na Câmara, uma preposição propondo a “saída dos militares” do comando. Segundo o movimento paredista, esse é uma reivindicação nacional. “A reivindicação dos guardas é justa, pois eles não podem comandar nem a própria corporação”, completou Fábio Câmara.

ENTENDE O CASO
Os guardas municipais da capital maranhense resolveram se aquartelar, na sede da corporação, após terem de entregar, no dia 13 deste mês, os coletes à prova de bala e armas de fogo, por estarem com as licenças vencidas desde o dia 22 de junho. A categoria reivindica, dentre outras coisas, melhores condições de trabalho, em razão dos recentes problemas de falta de segurança ocorridos na cidade, alegando que seria perigoso permanecer nos postos sem os equipamentos de proteção; reajuste de adicional por risco de vida e “saída dos militares” do comando. Os agentes também denunciam a falta de combustível para as viaturas. Muitos veículos estão parados no pátio da corporação por não terem condições de uso.

  Publicado em: Governo

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